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NZ e a trilogia do leite: uma visão de dentro da porteira aos profissionais brasileiros - Parte III

POR GUILHERME RISTOW

LEITE NO MUNDO

EM 21/12/2021

14 MIN DE LEITURA

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O sistema de produção leiteiro da Nova Zelândia foi desenvolvido ao longo dos anos para se adaptar de acordo com as diferentes estações climáticas, sempre levando em conta a premissa básica de que quando a pastagem não cresce a produção leiteira é inviável.

Durante a maior parte do inverno, nos meses de junho e julho, as 800 vacas kiwicross da fazenda não produzem leite e encontram-se no período seco, e nesses meses frios, quando o pasto não cresce, a dieta das vacas é composta por 13 Kg de matéria seca, sendo 10 KgMS de beterraba forrageira aportando energia, 2 KgMS de silagem de aveia e 1 KgMS de palha de trigo como fonte de fibra para proteger contra o risco de acidose.

Nos meses de agosto, setembro e outubro, quando a temperatura ameniza e a as horas de luz diária são prolongadas, a pastagem composta principalmente por azevém e trevo, retoma o metabolismo de crescimento, aumentando o estoque de pasto, coincidindo com o início da estação de parição na maioria das granjas leiteiras da ilha sul da Nova Zelândia.

O objetivo de todo fazendeiro kiwi é que todos os animais tenham parido em um período de três meses e estejam em plena lactação até o início de novembro para dar início à estação reprodutiva. 

leite na nova zelandia

A estação de monta na Nova Zelândia

No primeiro artigo da “trilogia do leite na NZ” abordei a estação de parição e os aspectos que a tornam peculiar ao sistema neozelandês. Agora, compartilho com os leitores brasileiros a segunda fase do pilar de produção, a estação de monta – também conhecido por aqui como mating – que ocorre na época de maior oferta de pastagem do ano, de novembro ao final de dezembro.

Esta época disponibiliza aos animais pasto em abundância e de qualidade, otimizando o ganho de escore de condição corporal (ECC) que foi perdido após a parição, a ascensão da curva de lactação e a retomada da atividade reprodutiva, permitindo assim que a vaca conceba uma nova gestação o mais breve possível.

A duração do puerpério (42 dias normal) e o reestabelecimento da atividade reprodutiva na vaca leiteira dependerão principalmente do escore corporal pré-parto (5 para vacas de segunda cria e 5,5 para novilhas), do período de transição e da ocorrência de doenças metabólicas no pós-parto (cetose e febre do leite), os quais atuam diretamente no status de fertilidade do animal e nos índices reprodutivos da granja. 

leite na nova zelandia

A estação reprodutiva do rebanho leiteiro neozeolandes é sub-dividida em 3 fases: 

  1. pré-mating: período que antecede a monta, 4 semanas do mês de outubro;
  2. mating: inseminação artificial e sincronização de cios, novembro e início de dezembro, 40 dias;
  3. Repasse das vacas vazias com touros: 3 semanas, do final de dezembro até janeiro.

 

Detecção de cio (pré-mating)

Iniciamos, aqui na fazenda, o pré-mating no dia 1 de outubro, quatro semanas antes de iniciar a inseminação artificial. Neste ano, utilizamos diferentes estratégias e manejos com o objetivo de detectar os animais que apresentaram atividade reprodutiva (detecção de cio) e os em anestro (ausência de cio).

A data escolhidas pelo fazendeiro para iniciar o manejo de análise reprodutiva do rebanho variam entre cada propriedade e dependerá principalmente das características da estação de parição, na qual fatores como inadequado escore corporal das vacas e estação de parição muito longa levarão a uma pobre taxa de identificação de animais em cio, impactando negativamente nos índices produtivos do ano seguinte.

O manejo utilizado nessa primeira fase da estação reprodutiva é simples e direto. Realiza-se a pintura da cauda com tinta vermelha de todos os animais no início de outubro e nas próximas quatro semanas, a cada três dias, durante a ordenha da tarde, observa-se as caudas pintadas, procurando por sinais de que a vaca foi montada (pintura gasta ou ausente).

Ao se confirmar o diagnóstico de um cio verdadeiro, a tinta vermelha é substituída pela azul, desta forma identificamos os animais que já retomaram atividade reprodutiva. Além da marcação física e visual do animal, cada cio observado é salvo em um sistema on-line, criando um banco de dados com o histórico reprodutivo (data de cios, inseminações, protocolos de IA, retorno ao cio, dias em anestro, histórico clinico) e gerando, no final da temporada, um relatório com todos os índices reprodutivos da granja, o chamado (fertility focus report), que traz informações organizadas e valiosas para auxiliar o produtor na tomada de decisão.    

leite na nova zelandia

O pre-mating é uma ótima estratégia de manejo para identificar precocemente animais com atividade reprodutiva normal, mas também e, principalmente, para identificar e monitorar animais inférteis que ainda não demonstraram cio, a fim de identificar o problema e revertê-lo o mais rápido possível. 

Os fazendeiros buscam a top performance de 85% das vacas do plantel demonstrando ao menos um cio durante o pré-mating. Caso o fazendeiro observe uma porcentagem muito alta de animais que não apresentaram nenhum cio, e a maioria desses já tendo superado os dias de puerpério fisiológico (42 dias), confirma-se que há algum problema afetando a fertilidade. Os fazendeiros em busca de contornar problemas de infertilidade utilizam três estratégias: 

  • Estratégia 1: Prevenção, eliminando fatores de risco que fazem a vaca se tornar infértil, como metrites e doenças metabólicas. Garantir adequado escore corporal no pré-parto, fornecer abundância de pasto e energia no período de transição. Ganho de escore corporal no pós-parto. Vacas com ECC abaixo de 4 podem ser ordenhadas no sistema uma vez ao dia para ganhar peso. Atuar na prevenção de animais mancos, por meio da melhoria das pistas de caminhada, além de realizar casqueamento profilático. 

  • Estratégia 2: vaginoscopia para diagnóstico de infecções uterinas, por meio da avaliação da secreção cérvico-vaginal. Esse manejo é realizado duas vezes, em setembro e outubro, a primeira para examinar as vacas que pariram no "cedo" (julho e agosto) e a segunda para avaliar as que pariram no "tarde" (setembro e outubro). Vacas diagnosticadas com enfermidade uterina devem ser tratadas para retomar a sua saúde e a fisiologia reprodutiva normal, do contrário não ciclarão. 

 

  • Estratégia 3: Realizar intervenção hormonal por meio de protocolos de inseminação artificial em tempo fixo (IATF), para induzir vacas em anestro a ciclarem. Muitos fazendeiros são céticos em aplicar essa tecnologia devido ao alto investimento e acabam por negligenciá-lo. O que se observa é que a intervenção hormonal é um investimento de curto a médio prazo, impactando diretamente no aumento da fertilidade do rebanho, na taxa de concepção e no volume de leite produzido na próxima temporada. Para otimizar a eficiência da sua utilização e evitar gastos desnecessários, recomenda-se que a IATF seja usada apenas em animais que realmente justificam o investimento, como, por exemplo, aqueles que apresentam mérito genético e bom histórico produtivo que justificam a permanência dessa vaca no plantel na próxima temporada. 

O cenário prático se resume neste exemplo: digamos que a vaca 815 pariu no dia 1 de setembro com inadequado escore corporal, teve febre do leite e retenção de placenta no pós-parto, necessitou de antibioticoterapia para tratar essa afecção. 

Esse quadro prejudicou o importante período de transição e prolongou o puerpério em 90 dias. Esse animal apresentou sinais de cio no dia 30 de novembro, praticamente na última semana de inseminação, diminuindo consideravelmente as chances de ficar prenha.

O exemplo número dois demonstra o cenário perfeito, no qual uma novilha com escore corporal de 5,5 pariu no dia 1 de agosto, apresentou o primeiro cio 43 dias após o parto e foi inseminada na primeira semana da estação reprodutiva, aumentando as suas chances de conceber novamente, prolongando os dias produtivos e antecipando o início de lactação na próxima temporada, que resumindo nada mais é que aumento da produção de litros de leite. 

Aqui na nossa fazenda encerramos o pre-mating em 31 de outubro e demos início ao mating no dia 1 de novembro. Os resultados obtidos foram satisfatórios devidos às circunstâncias climáticas apresentadas (primavera chuvosa e fria) e 80% das vacas apresentaram ao menos um cio antes da data de início das coberturas.

 

Inseminação artificial e sincronização de cios (mating)

Durante o mating, o processo de pintura das caudas das vacas para o diagnóstico de cio continua similar, animais identificados como ciclantes possuem a cauda azul, vacas em anestro continuam com a tinta vermelha e as vacas que apresentam cio a partir do dia 1 de novembro são inseminados e recebem a cor verde.

manejo reprodutivo de vacas nova zelandia

Além da pintura da cauda utilizamos mais duas ferramentas para aumentar a acurácia do diagnóstico do cio e aumentar a efetividade da inseminação artificial. A primeira é o uso dos “heat mount detectors”, ou adesivos de detecção de cio, os quais são colados logo a frente da base da cauda, e quando friccionados pela monta de outro animal se ativam alterando a sua coloração.

A segunda estratégia utilizada é a observação do comportamento das vacas no piquete na busca de animais em atividade reprodutiva. Essa estratégia em conjunto com as duas anteriores permite ao fazendeiro apartar vacas no momento ideal para a inseminação.  

detecção de cio vacas

 

Sinais de uma vaca no cio:

Os sinais de uma vaca em cio ocorrem em 3 momentos:  

1- Vaca entrando em cio (duração de 6-10 horas):

  • Ainda não permite a monta;
  • Persegue e tenta montar outras vacas;
  • Agitação e inquietação.

2 - Vaca em cio (duração de 2-30 horas, em média 15 horas): 

  • Permanece parada para ser montada; 
  • Inquietação excessiva;
  • Pode montar outros animais;
  • Apresenta menos tempo de pastejo que o habitual;
  • Descarga vaginal translucida;
  • Não desce o leite na hora da ordenha.

3 - Vacas depois de encerrado o cio:

  • Não permanece parada para ser montada;
  • Cheira outras vacas;
  • Descarga vaginal mucosa translucida.

A importância de saber identificar a vaca no cio e inseminá-la no momento ideal está diretamente ligada com o sucesso na concepção. Muitas fazendas brasileiras utilizam o manejo da “manhã-e-tarde”, no qual as vacas observadas em cio na manhã são inseminadas na mesma tarde, e vacas em cio durante a tarde são inseminadas na manhã seguinte. Quebrando esse paradigma, os fazendeiros kiwis adotaram o sistema de inseminação uma vez ao dia, logo após a ordenha (AM ou PM). 

O que torna este manejo viável é a utilização de sêmen líquido fresco, que sobrevive em torno de 50 horas no trato reprodutivo da fêmea, mantendo por mais tempo a sua habilidade de fertilizar o óvulo quando comparado ao sêmen congelado, que se mantem viável apenas 24 horas.

Estudos feitos por aqui demonstram que a porcentagem de vacas que retornam ao cio após inseminadas não se altera entre os dois tipos de manejo, concluindo que o segundo se torna mais vantajoso devido ao menor número de viagens feitas pelo inseminador.

O sêmen líquido fresco é utilizado por cerca de 80% das fazendas leiteiras, devido a diversas vantagens, como não necessitar de refrigeração, longa viabilidade no trato reprodutivo da fêmea e maior número de doses produzidas por coleta – menor concentração espermática requerida para produzir uma dose.

O ponto negativo é que a viabilidade no ambiente é de apenas 3 dias, no entanto isso não afeta a logística do sistema, haja vista que a cooperativa LIC, responsável pela produção e distribuição da maioria das doses, possui distribuidoras de sêmen localizadas em locais estratégicos para atender todas as regiões das duas ilhas da Nova Zelândia. 

inseminação artificial nova zelandia

 

Seleção dos touros e da genética

Na hora de planejar o manejo reprodutivo do seu rebanho leiteiro, uma das decisões mais importantes a serem tomadas é a seleção dos touros que serão utilizados para a inseminação artificial, a genética dos animais selecionados e a sua capacidade de transferir características superiores e inferiores para as filhas.

Essa seleção pode ser direcionada para vários objetivos como, por exemplo, porcentagem de sólidos de leite, facilidade de parto, fertilidade, melhoria de aprumos, produção de sólidos, tamanho, temperamento etc. O produtor deve ter uma ideia clara do que está buscando e saber identificar boas características no teste de progênie dos reprodutores. 

Aqui na Nova Zelândia, as duas maiores empresas que realizam a venda de genética e posteriormente prestam o serviço de inseminação artificial são a LIC (Livestock Improvement Corporation) e a CRV. O custo da inseminação (sêmen + inseminador + frete) gira em torno de $NZ 24,000 para rebanhos pequenos (até 100 doses) e para rebanhos de grande escala (mais de 4000 doses) o valor reduz para $16,00. 

touros reprodução nova zelandia

Na prática, são utilizadas quatro diferentes genéticas aqui na Nova Zelândia: 

  • Holandês puro (Holstein Frisian);
  • Jersey puro;
  • Kiwicross (Holandês x Jersey);
  • touro de aptidão para produção de carne (Hereford, Speckle Park ou Aberdeem Angus).

O touro Holandês da NZ representa mais de 100 anos de seleção genética, apresentando uma longevidade produtiva de quase 5 lactações, as suas filhas tendem a apresentar um peso médio adulto de 540 kg, tamanho moderado e uma alta produção de sólidos de leite.

Essas três características combinadas resultam de uma alta eficiência de aproveitamento da alimentação em seu metabolismo, direcionando a maior parte da energia metabolizável ingerida em produção de proteína e gordura em detrimento ao ganho de peso. 

Já as fazendas que optam por um touro Jersey focam principalmente na habilidade de suas filhas em produzir gordura, desejada em muitos mercados ao redor do mundo. As filhas apresentam peso médio adulto de 440 Kg, além de terem a capacidade de ingerir ao dia 4% de MS de pasto em relação ao peso vivo, prevalecendo se comparadas às vacas holandesas da NZ que ingerem apenas 3,4% MS.  Geralmente, fazendas que recebem bonificações por entrega de leite com maior teor de gordura ou que possuam sistemas mais intensos de produção com alta suplementação, acabam por optar pela genética Jersey. 

O touro kiwi-cross é o resultado da seleção de acasalamento entre o Holandês e o Jersey, no objetivo de produzir vigor híbrido, no qual a filha desse acasalamento tende a ser superior que os pais. As principais vantagens em utilizar essa genética é o nascimento de filhas longevas, férteis, de tamanho moderado, precoce, eficientes na conversão de pasto em sólidos de leite e resiliente a longas caminhadas, tornando-as menos susceptíveis a problemas de casco.

Outra estratégia muito utilizada por aqui e principalmente em fazendas que possuem área excedente para criar gado de corte é o uso de touros Hereford no repasse das vacas vazias ao final do mating. Os animais são introduzidos no rebanho leiteiro na primeira semana de dezembro, levando-se em conta dois fatores: porcentagem de vacas vazias e tamanho do rebanho.

Se uma fazenda com 100 animais apresentar de 60 a 70% de vacas prenhes, recomenda-se introduzir um touro a cada 50 vacas. Caso o valor de prenhes seja abaixo de 40%, indica-se colocar 2 animais para cada 50 vacas.

Recomenda-se que a fazenda possua um grande número de touros de repasse, para que haja um rotacionamento de animais ao longo das semanas, proporcionando descanso, mas principalmente para evitar que os mesmos fiquem mancos.

Os touros Hereford, quando cruzados com uma vaca holandesa ou com uma kiwicross, produzem uma bela progênie conhecida por aqui como “white face", um animal que apresenta características para ganho de peso e marmoreio da carne.

Além da progênie dessa cruza ser boa para sistemas de engorda a pasto, as filhas podem ser excelentes vacas de cria pois são precoces e apresentam boa facilidade de parto herdadas da mãe leiteira. Outra vantagem de se utilizar touros Hereford é que a sua genética imprime uma gestação mais curta na vaca, alongando os dias de produção leiteira. O fator negativo é que geralmente os fetos ficam grandes, aumentando a incidência de distocias e problemas no parto. 

 

Utilização de ferramentas para análise de dados

O segredo para se obter bons indicadores durante a estação reprodutiva, além da escolha da genética, está principalmente na habilidade de detecção de cios, colocando em prática os manejos recomendados e, principalmente, anotando todos os eventos reprodutivos no MINDA (data de parição, vaginoscopia, dia do primeiro cio, número de retornos ao cio, datas das inseminações e confirmação de prenhez). Dessa maneira, o programa calcula todos os indicadores reprodutivos relevantes, e gera o “fertility focus report”.

Essa ferramenta auxilia o fazendeiro a enxergar através de números o impacto dos manejos implementados, como, por exemplo, uma eventual melhora no número de vacas gestantes nas primeiras seis semanas do “mating” com o uso da IATF, ou um manejo específico de pastagem que aumentou a qualidade da mesma e propiciou melhor escore corporal durante essa época do ano. 

Os fazendeiros que atingem top performance na indústria leiteira kiwi apresentam os seguintes indicadores no fertility focus report: 

  • pré-mating heats 75-85% (porcentagem de vacas com pelo menos um cio identificado antes de iniciar o mating);
  • 3 week submission rate 90% (% de animais inseminados nas 3 primeiras semanas do mating);
  • conception rate 50-60% (taxa de concepção ou % de inseminações que resultaram em concepção);
  • 6 week in-calf rate 70-80% SWR (taxa de concepção nas 6 primeiras semanas da estação de monta);
  • not in calf rate 5-10% (taxa de vacas vazias ao final do mating, inclui o repasse com touros Hereford).

A cooperativa “livestock improvement corporation”( LIC), desenvolveu uma calculadora ( para estimar ganhos reprodutivos e financeiros a partir da melhoria do “six weeks in calf rate”.

Calculando os números da nossa fazenda de 800 vacas com um atual SWR de 65% e 15% de vacas vazias, buscando evoluir para 70% SWR e 10% respectivamente, traria 56 mil dólares de receita extra por ano, 28 dias a mais de lactação, 40 vacas vazias a menos ao final da temporada, 40 oportunidades extras de seleção para descarte,19 novilhas a mais criadas, aumento no número de litros de leite entregues, economia na aquisição de touros para o repasse, além da imensurável evolução genética do rebanho no longo prazo.

A utilização bem sucedida de um programa reprodutivo terá grande impacto na melhoria da fertilidade, na rentabilidade financeira e na evolução genética do plantel. A cada cio não identificado ou não demonstrado, diminuirá em 21 dias o tempo de lactação na próxima temporada.

A vaca produzindo em média 1.8 Kg de sólidos de leite ao dia, em 21 dias, implicaria na entrega 37.8 Kg a mais ou a menos de sólidos de leite por mês, provando que  atuar nas oportunidades de melhoria da fertilidade do rebanho e elevar indicadores reprodutivos é a maneira mais impactante de aumentar a rentabilidade da atividade leiteira de forma significativa. 

Leia os outros textos dessa trilogia sobre a Nova Zelândia:

GUILHERME RISTOW

veterinario formado no CAV-UDESC LAGES,atualmente trabalha em uma fazenda de gado leiteiro no estado de Canterbury-Nova Zelândia.

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