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NZ e a trilogia do leite: uma visão de dentro da porteira aos profissionais brasileiros - Parte I

POR GUILHERME RISTOW

LEITE NO MUNDO

EM 06/11/2019

10 MIN DE LEITURA

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Após dois anos vivendo e trabalhando em uma fazenda leiteira localizada na planície costeira do estado de Canterbury, na ilha sul da Nova Zelândia, um local de clima temperado com verões secos, primaveras chuvosas e invernos rigorosos, escreverei um pouco sobre em qual realidade produzimos.

Minha ideia é compartilhar com as pessoas envolvidas na produção de leite no Brasil as inovações, conhecimentos e estratégias usadas por aqui, vivendo na prática como os kiwis produzem sólidos de leite de forma rentável e eficiente, alavancando a economia das duas ilhas, gerando emprego, renda e oportunidades para uma cadeia gigante. Esta, envolve desde a empresa especialista em casqueamento, até a indústria responsável em processar e vender toneladas de leite em pó e queijo para o mundo todo. 

produção leiteira na Nova Zelândia

Para entendermos a complexidade da cadeia, se faz necessário assimilarmos os três pilares ou fases do sistema de produção leiteiro kiwi, os quais descreverei separadamente em três diferentes artigos.

Essas três fases são organizadas por meio da divisão do ano em três períodos distintos: calving (ou estação de parição), mating que em português significa estação de monta e o terceiro pilar e talvez o mais importante, o manejo do pasto, o qual não é necessariamente uma fase, mas se constitui de práticas e ações que são realizadas ao longo de todo o ano para garantir o bom desempenho do carro chefe do sistema, a pastagem.

Esses três principais pilares aliados ao bem-estar animal, gestão de pessoas, qualidade do leite, destino adequado de dejetos por meio do uso de irrigadores, manejo de alimentação de inverno e criação de bezerras, são os conhecimentos que você deve dominar para obter sucesso no sistema de produção neozelandês.

Iniciarei o primeiro artigo da trilogia descrevendo o calving, que é o período do ano no qual as vacas parem os bezerros, fazem a transição de secas para lactantes, (6 semanas), sendo os meses de agosto, setembro e outubro os mais desafiadores, intensos e importantes para os resultados de toda a temporada. As fases de produção leiteira no sistema kiwi são cíclicas, se repetindo todos os anos na mesma ordem. Considerarei hipoteticamente o final de julho como o início do "ano leiteiro", quando os dias começam a ficar mais longos, o sol brilha mais forte, a temperatura se eleva, os animais se encontram em final de gestação e o azevém começa novamente a crescer vigorosamente, dando condições ideais ao fazendeiro de produzir leite somente a pasto e com baixo custo. 

Na station onde trabalho (station é uma grande propriedade que cria gado de leite, de corte, ovelha e veado) há uma plataforma de 300 hectares de pastagem de azevém e trevo. A fase de parição das 800 vacas do nosso plantel começou no final de julho, apresentando o pico de nascimentos em setembro e finalizando em torno do final de outubro.

Antes do início das parições as vacas secas gestantes, ou springers, como são conhecidas por aqui, são classificadas e divididas em três rebanhos menores de 270 animais, separadas de acordo com a data de previsão de parto. Isso nos permite planejar a dieta de acordo a real necessidade de cada grupo, haja vista que cada estágio de gestação demanda diferentes quantidades de energia metabolizável, otimizando crescimento do feto, ganho ou manutenção de peso da vaca e custos com alimentação. 

produção leiteira na Nova Zelândia

No rebanho 1, que era composto por 250 novilhas de reposição, foi utilizado a tecnologia de IATF (inseminação artificial em tempo fixo), sistema no qual os animais são protocolados e inseminados no mesmo dia,  garantindo que os partos aconteçam em uma janela pequena de tempo durante o calving. Praticamente em três semanas após o primeiro nascimento quase todas as novilhas já tinham entrado em produção.

Os outros dois grupos de springers foram organizados também pela previsão da data de serviço e no momento estão parindo o grupo 3 ou late calvers, que são os animais que chegaram vazios no final da estação de monta (dezembro) e foram cobertos através do repasse de touros da raça Hereford.

A regra básica para mensurar o desempenho da propriedade leiteira durante o calving é analisar os pontos indicadores de saúde do rebanho, questionando-se: quantos partos precisaram de intervenção? Quantos casos de retenção de membrana pós-parto observou-se? Quantos animais desenvolveram manqueira ao entrarem em lactação? Quantos casos de mastite clínica e doenças metabólicas você diagnosticou? Para todos esses questionamentos a resposta ideal é não mais do que 5%. 

produção leiteira na Nova Zelândia

A primeira coisa que deve vir a cabeça do produtor quando manejar vacas em transição ou as springers é entender que elas passam por transformações significativas nessa fase: o sistema imune se deteriora, os canais do teto se abrem durante uma época do ano (primavera) cujas chuvas ocorrem com frequência (deixando os piquetes e as pistas de caminhada úmidas), aumentando consideravelmente a incidência de mastite clínica no início da lactação.

Outro agravante enfrentado na station é a alta incidência de problemas de casco, pois ao entrarem em lactação, as vacas passam a caminhar longas distâncias, quatro vezes ao dia (duas idas ao galpão de ordenha e duas voltas ao piquete). Todo esse esforço diário ainda é agravado pela liberação de relaxina durante o parto, proporcionando além do relaxamento dos ligamentos pélvicos, também os do membro locomotor, que se tornam menos estáveis e mais propensos a lesões. Com isso, o animal fica mais susceptível - por exemplo – às úlceras de sola e doença da linha branca, enfermidades comuns no sistema de produção neozelandês e que são consideradas ‘a pedra no sapato do fazendeiro’. Além de diminuírem a produção de leite, elas fazem com que os animais prolonguem o período de anestro, comprometendo dessa maneira o resultado da atual e da próxima temporada.  

Por todos os motivos citados as springers devem receber atenção redobrada do produtor, devendo ser inspecionadas a cada 6 horas ao longo do dia, de preferência quando estão pastejando, no intuito de facilitar a visualização da traseira, bem como permitir identificar os animais caídos devido a febre do leite (hipocalcemia). 

Ao checá-las, fique atento aos sinais clássicos de uma parturiente: úbere inchado, leite ejetando dos tetos, presença de cordão de muco na vulva, inquietude, diminuição do apetite e isolamento indicam a proximidade do parto. A primeira checagem das springers do dia ocorre às 5 am, seguida de outras às 11 am, a terceira às 16 pm e a última às 20 pm. Cada vez que os animais são inspecionados, registra-se o número do brinco e o horário de início do serviço de parto, no intuito de diferenciar as fases de preparação e entrega.

A preparação pode levar até 6 horas em vacas e 72 horas em novilhas, enquanto a entrega não deve levar mais do que uma hora em multíparas e até quatro horas em primíparas. O segredo para se obter bons índices reprodutivos é verificar 100% dos animais pelo menos quatro vezes ao dia, identificar e anotar o horário de início do trabalho de parto - para que se necessário - uma eventual distocia ou doença metabólica sejam resolvidas o mais rápido possível, aumentando assim as chances de sobrevida da vaca e do bezerro.

Durante as três semanas que antecedem o parto, evitamos fornecer excesso de alimentos para os animais. O recomendado é fornecer 100 megajaules de energia metabolizável por dia (MJ ME/dia) para uma vaca kiwi cross (cruza Holandês x Jersey) de 500 kg. Para as vacas com condição corporal ideal (5 ou 5,5), é fornecido 90% da energia requerida, entretanto, animais com escore corporal abaixo de cinco recebem a totalidade para incentivar o reajuste de peso.

Aqui na fazenda a estratégia nutricional se baseia no fornecimento de 10 kg de matéria seca de pastagem de azevém por animal/dia e cada quilograma apresenta de 11 a 12 MJ de energia metabolizável durante a primavera. Junto com o pasto, os animais têm acesso irrestrito a palha de trigo com alta porcentagem de fibra, fornecendo distração e mantendo a funcionalidade ruminal adequada. Antes do início da estação de parição, o fazendeiro deve procurar nivelar a condição corporal do rebanho o mais próximo possível de cinco, para desta maneira, igualar a ingestão de calorias por animal, evitando excessos ou faltas.

Uma transição bem-feita proporciona ao rúmen uma ótima condição para digerir a grande quantidade de alimento fornecido no início da lactação, em torno de 20 kg MS de pasto e 200 gramas de ração por dia, convertendo-os mais eficientemente em energia e sólidos de leite. Essa quantidade de forragem e ração fornecida se altera ao decorrer da temporada de acordo com três fatores.

1- Curva de lactação: ao se aproximar da secagem a produção de sólidos de leite diminui e o animal não responde ao fornecimento de matéria seca, não havendo a necessidade de fornecer grandes quantidades de forragem.

2- Gestação: sabe-se que o feto ocupa espaço na cavidade abdominal, dessa maneira o rúmen reduz a sua capacidade volumétrica, diminuindo assim a ingestão de matéria seca pela vaca e;

3- Qualidade da pastagem: por não possuirmos irrigação, sofremos grande interferência do clima. Em um eventual verão estiado, a pastagem crescerá com menos vigor e com pior qualidade, dessa maneira precisamos intensificar a suplementação de ração ou silagem para manter o nível de produção desejado. 

Um manejo ineficiente do período de transição resultará no aumento da incidência de doenças metabólicas, retenção de membranas no pós-parto, supressão do sistema imune, diminuição da ingestão de matéria seca, prolongamento do balanço energético negativo e diminuição da produção de sólidos de leite, ou seja, desânimo do produtor. 

Após o animal parir o bezerro e tornar-se lactante, haverá um súbito aumento no requerimento de energia, o qual não é totalmente resolvido apenas com aumento no aporte de alimento fornecido, desta maneira, a vaca entra em um quadro de balanço energético negativo. A magnitude desse quadro está na diferença entre energia absorvida x demanda. Sabendo dessa realidade, aqui na fazenda fornecemos pastagem ad libitum até o quarto dia pós-parto, ordenhando essa categoria animal uma vez ao dia por até quatro dias, buscando assim reajustar o balanço energético negativo o mais rápido possível e prepará-las para enfrentar o desafio da lactação. 

Outro manejo realizado por aqui é a suplementação de 100 gramas de cálcio e 200 gramas de magnésio, espalhando-os diariamente sobre a grama fresca através da técnica conhecida como dusting minerals on fresh grass, ou em português, espalhar minerais sobre a grama fresca. Esse manejo preventivo diminui drasticamente a incidência de doenças metabólicas, principalmente a hipocalcemia e a hipomagnesemia. Na primeira, também conhecida como febre do leite, o organismo do animal não consegue manter a homeostase do cálcio no sangue, comprometendo a função muscular esquelética e lisa, sendo fatal se não tratada rapidamente.

O protocolo de tratamento utilizado para a reversão desse quadro é a administração de cálcio via oral, intravenosa ou subcutânea, realizando a combinação de duas vias, pois o efeito das vias oral e intravenosa são mais imediatos, atuando por até 6 horas. Já o subcutâneo garante uma liberação de cálcio prolongada por até 12 horas.

Nos sistemas que a base da alimentação animal é pasto, a suplementação de magnésio é obrigatória, principalmente durante a primavera, quando a grama está bem verde e possui elevado teor de potássio, o qual limita a absorção do magnésio, que pode levar ao quadro de tetania da pastagem (hipomagnesemia), com sinais de anorexia, tremores, queda na produção e agressividade.

Até o momento julgamos os resultados da temporada de 2019 como positivos: das quase 800 vacas que pariram, houveram poucos casos de distocia e retenções de membrana pós-parto, totalizando apenas 3% de mortalidade, entretanto, enfrentamos uma alta incidência nos casos de mastite e vacas mancas ao entrarem em lactação, porém, continuamos atuando diariamente para prevenir, diagnosticar e tratar essas enfermidades.

Buscamos manter a contagem de células somáticas em torno de 100.000 cel/ml, valor bem abaixo do limite 399.999 cel/ml. Já em relação aos problemas locomotores, buscamos realizar casqueamento preventivo nos animais com potencial para desenvolver um problema e o curativo nos que já apresentam sinais clínicos de manqueira, realocando-os para os piquetes próximos do galpão de ordenha e ordenhando-os apenas uma vez ao dia - isso, com o intuito de evitar as longas caminhadas e garantir um repouso prolongado para o membro locomotor.

Confira na semana que vem a parte II deste artigo! 

GUILHERME RISTOW

veterinario formado no CAV-UDESC LAGES,atualmente trabalha em uma fazenda de gado leiteiro no estado de Canterbury-Nova Zelândia.

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MATEUS HENRIQUE SILVA LOBO

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/06/2020

Que interessante, li suas materias antes de chegar aqui na NZ e estou dando uma olhada novamente aqui, olhando as fotos agora reconheci onde e sua fazenda, primeira vez que vi fiquei encantado com as vacas subindo a estrada e passando por baixo da rodovia. Muito bons seus textos, o Brasil precisa mesmo saber mais sobre o sistema Kiwi. Grande abraco e sucesso
GUILHERME RISTOW

PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 22/06/2020

Opa Mateus, aonde fica a sua fazenda? Me passa seu contato. Abraço
EM RESPOSTA A GUILHERME RISTOW
MATEUS HENRIQUE SILVA LOBO

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/06/2020

Ola Guilherme, minha fazenda fica proximo a Rakaia, estamos fazendo winter milking agora. Ficarei honrado em entrar em contato com voce, vou te adicionar no FB.
SÉRGIO ELY VALADÃO GIGANTE DE ANDRADE COSTA

CACHOEIRA PAULISTA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 26/02/2020

Muito bom Guilherme ! Por acaso terias um email para contato. Temos interesse em conhecer melhor o sistema para estudar a possiblidade de implementação-lo em nossa empresa. Grato, Sérgio Costa , Fazenda São Bento -Cachoeira Paulista- SP.
GUILHERME RISTOW

PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/04/2020

sim, guilhermeristow@outlook.com.br
CAROLINA MEINERZ FINGER

EM 21/11/2019

Parabéns Guilherme! Excelente resumo. Algumas dúvidas: Qual a média de produção de leite das vacas nas diferentes épocas do ano? Pois devido a estação de monta terá períodos de DEL alto e menor produção e períodos de DEL baixo e maior produção. Qual é o NUL em média das vacas durante a estação de monta? Qual a temperatura e umidade do ar nos diferentes períodos (verão e inverno)? amplitude durante o dia?. Comentou de azevem, gostaria de saber por quantos meses vcs tem a disposição essa pastagem? E durante o período que não tem o que fornecem? Desculpe o excesso de perguntas, e mais uma vez parabéns pelo trabalho.
GUILHERME RISTOW

PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/12/2019

Ola Carolina, obrigado pelos questionamentos.

Sim a produção de leite varia de acordo com a época do ano ( temperatura e horas de luz), sendo que na primavera a época que a pastagem cresce com maior velocidade e melhor qualidade ( mais MJ de energia metabolizável). Durante a primavera (chuvosa), com bastante pasto de qualidade disponível estávamos produzindo 2,2 Kg de sólidos de leite por vaca por dia (90% da dieta era pasto). Agora estamos entrando no verão, o qual é mais seco e o pasto cresce menos e com menor qualidade, estamos produzindo 2,0 Kg de sólidos de leite por animal (dieta 80% pasto, 20% grão). No outono a pastagem volta a crescer com qualidade, no entanto estaremos próximos a secagem das vacas, elas estarão produzindo em torno de 1,5 Kg de sólidos de leite por dia. No invernos não ha produção de leite, todos os animais se encontram secos e se alimentarão de forrageiras de inverno. Aqui na fazenda já usamos beterraba forrageira, nabo e couve, no entanto existem diversas opções disponíveis no mercado neozelandês.
DIOGO CARNEIRO FERREIRA

PATOS DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/11/2019

Nessa fazenda foi analizado o uso de Free Stall ou Compost Barn? Nesta caso o pasto perderia parte da importância.
GUILHERME RISTOW

PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/12/2019

Diogo, obrigado pela duvida.


Eu acredito que não foi nem cogitado essa possibilidade, pois o custo de produção utilizado no momento é o mais barato e esta totalmente adaptado a produção somente a pasto da Nova Zelândia.
LUÍS HENRIQUE CEREZA ABIDO

EM 02/12/2019

Nem um, nem outro. O gado, nesse sistema, é criado a pasto. O pasto é o mais importante, na realidade.
GUSTAVO HENRIQUE PEREIRA VILELA

BOA ESPERANÇA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 08/11/2019

Particularmente, achei bastante interessante o artigo. Principalmente sobre as ações de manejo. Mas uma pequena dúvida, no tocante aos animais em lactação foi mencionado que a ingestão de MS é de 20 kg oriunda de pastagem, até aí td bem. No entanto foi mencionado que o consumo de ração é de apenas 200 gr, essa quantidade está correta? Outra dúvida tbm é que não foi mencionado, sobre o fornecimento específico de macro e micro minerais e tbm de vitaminas, em relação à esses aspectos o que poderia ser discutido?
GUILHERME RISTOW

PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 11/11/2019

Ola Gustavo, obrigado pelo questionamento. Sim, essa é a quantidade de ração fornecida durante a primavera, ela serve apenas como um atrativo para os animais durante a ordenha. Toda a energia fornecida é oriunda da ingestão de pasto. No entando essa quantidade de ração vai aumentar, durante o verão temos menor oferta de pastagem e o concentrado sobe eventualmente para 4 kg.
DIEGO DIÓGENES FERNANDES

FORTALEZA - CEARÁ

EM 08/11/2019

Tem vaga para Veterinário? Hehehe adoraria trabalhar e conhecer de perto esse sistema!!!

Parabéns colega!!! Siga firme!

Abraço
ADRIANO DE MELO MORAIS

CATALÃO - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/11/2019

Parabéns pela reportagem.
Uma pena que nossas "autoridades" ainda não acordaram que estamos numa localização geográfica extremamente privilegiada, com alta capacidade de produção de forragens e, tão pouco fazem pelos produtores que ainda persistem no campo e, são extremamente carentes de uma boa assistência técnica. Para completar, ainda cortam verbas para universidades e centros de pesquisas.
GUILHERME RISTOW

PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 11/11/2019

Adriano, obrigado pelo seu comentario.

Acredito que um grande passo seria remunerar o produtor por Kg de sólidos de leite. E acredito que o estado nao seja responsavel em "melhorar" ou "alavancar cada produtor individualmente. Acredito que existe assistencias tecnicas privadas de qualidade no Brasil, no entando muitos produtores se refutam em procura-las por achar que quem deve apoia-los é a prefeitura, o vereador, o governador etc.

Aqui na Nova zelandia eu nunca vi uma pessoa se quer de um orgao publico, tudo ocorre atraves do meio privado, gerando livre concorrencia, liberdade de crescimento economico e giro de renda e serviços.
EM RESPOSTA A GUILHERME RISTOW
ADRIANO MELO MORAIS

CATALÃO - GOIÁS

EM 11/11/2019

Guilherme, com certeza temos excelentes profissionais tanto na iniciativa privada quanto na pública, mas vejo que na maioria dos estados brasileiros ainda temos um grande número de pequenos produtores que quando incentivados e organizados com o apoio do poder público, ou privado através das cooperativas, como houve em Goiás na década de 90; apresentam grande capacidade de aumentar suas produções e até diminuir o crescente êxodo rural e consequentemente o assistencialismo social.
EM RESPOSTA A GUILHERME RISTOW
CONRADO LUIZ

IGUATAMA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 21/11/2019

perfeito Guilherme
JACKSON ROBERTO RISTOW

JOINVILLE - SANTA CATARINA - PESQUISA/ENSINO

EM 07/11/2019

Meu quanto ensinamento e experiência que você está passando para os interessados. Importante o compartilhamento destas informações. Tive oportunidade de conhecer o manejo e tratamento dos cascos das vacas onde você trabalha. Artigos interessantes que você escreve. Parabéns

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