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Caracterização gerencial de propriedades leiteiras do Rio Grande do Sul

POR LUIS HENRIQUE BOTTON

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/06/2020

3 MIN DE LEITURA

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Atualizado em 20/10/2022

A fim de caracterizar os produtores de leite do Rio Grande do Sul, foram coletados dados de uma amostra desta população, correspondendo a um grupo de 50 produtores rurais de 27 cidades do Estado. Na pesquisa, foram utilizados parâmetros de amostragem por acessibilidade ou por conveniência, no qual “o pesquisador seleciona os elementos a que tem acesso, admitindo que estes possam, de alguma forma, representar universo” (GIL; 1999; p. 104).

Características da amostra

Ao analisar os dados coletados, percebe-se que a mão de obra familiar prevalece no campo, com 68% de das propriedades, seguida da mão de obra conjunta entre família e funcionários (26%) e com menor incidência, a patronal (6%).

Quanto às finanças, em sua maioria os pais exercem tal função (76%), seguida de um gerenciamento em conjunto da família e funcionários (18%) e por último, com gerenciamento de filhos (as), com representatividade de apenas 6%.

Quando questionados a respeito do registro de despesas e receitas, a maioria respondeu que sim (82%), possuem controle, entretanto, 12% responderam "não", o que pode ser preocupante para a saúde financeira da propriedade, tendo em vista que ao utilizar mecanismos de gestão, pode-se “prever problemas de caixa, antes mesmo que eles aconteçam, diminuindo desta forma os problemas que possam vir a ocorrer em decorrência de sazonalidades ou ainda em função de um aumento nos pagamentos” (Friedrich; 2005; p. 08).

Quanto ao controle formal de estoques de insumos, 70% responderam que possuem tal gerência, 26% responderam que não e 4 % não responderam. Tendo em vista que o controle de estoque está vinculado de certa forma ao registro de receitas e despesas, a fatia de 26% que não possuem este controle é alarmante. Segundo Vago et al. (2013) a gestão dos estoques no curso da cadeia de suprimentos é essencial para a administração eficiente dos materiais nas organizações, sejam estas públicas ou privadas.

Tem-se que a falta de materiais de alta rotatividade, ou mesmo de baixa, porém que sejam importantes para o funcionamento da organização, pode implicar significativos prejuízos para as organizações, uma vez que podem ter, devido a estas faltas, seu sistema produtivo afetado

Ao efetuar uma compra de bem/serviço, o que pesa mais na tomada de decisão?

Quando questionado ao produtor sobre sua preferência por preço, qualidade ou marca ao efetuar uma compra de bem ou serviço, tem-se que: 27 respondentes optam pela qualidade, 15 levam em conta o preço e qualidade, 4 preferem preço, qualidade e marca, 3 optam por somente levam em consideração o preço e 1 não respondeu.

Níveis de impactos – Escala de Likert

A metodologia de Likert foi utilizada como forma de mensurar impactos, tendo em vista que “a escala de verificação de Likert consiste em tomar um construto e desenvolver um conjunto de afirmações relacionadas à sua definição, para as quais os respondentes emitirão seu grau de concordância”. (SILVA Jr.; COSTA; 2014; p.05). Desta forma, pode-se quantificar intenções dos respondentes.

Utilizando do método de escala de Likert, foi questionado aos produtores da amostra sobre qual o nível de impacto, sem análise de contas, que determinadas variáveis compunham no montante da renda bruta. Considerando que os níveis variam de 1 a 5, sendo “1” considerado “pouco impacto” e “5” “muito impacto”.

Conforme os dados da pesquisa apresentados na tabela 21, verifica-se que a silagem tem maior peso na escala de Likert para os respondentes, com 3,78 pontos, seguido dos concentrados (3,72), sal mineral (3,34), medicamentos e energia e combustível (3,26), material de ordenha (3,22), impostos de taxas (3,10), manutenção de pastagens e reparos de máquinas (2,90), reparo de benfeitorias (2,80), inseminação artificial (2,64), hormônios (2,50), mão-de-obra contratada para manejo do rebanho (2,40) e com menor peso, transporte do leite, representado por 1,84.

Referências

GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo, Editora Atlas S.A, 5 ed – 1999.

SILVA Jr, S. D.; COSTA, F. J.; Mensuração e Escalas de Verificação: uma Análise Comparativa das Escalas de Likert e Phrase Completion. Revista Brasileira de Pesquisas de Marketing, Opinião e Mídia, São Paulo, Brasil, v. 15, p. 01-16, out., 2014.

VAGO, F. R. M. et al. A importância do gerenciamento de estoque por meio da ferramenta curva ABC, Revista Sociais e Humanas - UFSM, RS, v.26, n.3, p. 638-655, set/dez, 2013.

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