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Biosseguridade aplicada à criação de bezerras

VIVIANI GOMES

EM 18/08/2021

7 MIN DE LEITURA

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Nutrição proteica de vacas leiteiras, a nova abordagem
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#BEZERRAS #DOENÇAS E SAÚDE
Monitoramento Mudou o Jogo na Fazenda Lageado

Atualizado em 18/08/2021

Biosseguridade é um conjunto de medidas dentro de um sistema de produção animal para gerenciar o risco biológico presente na propriedade, de modo a identificar os principais fatores de risco para introdução, disseminação e saída de microrganismos dentro do rebanho (Bickett-Weddle, 2009).

Para esse levantamento muitas vezes é utilizado um check-list, no qual auxiliará na identificação desses fatores.

O planejamento de um programa de biosseguridade inicia-se pela identificação e análise dos pontos de riscos em cada setor associado ao melhor uso dos recursos financeiro e humano dentro da propriedade leiteira.

Por exemplo, na fase de cria além de se oferecer um colostro de boa qualidade, devemos pensar no tipo de instalação que acomodará essa bezerra, a limpeza e higiene do bico da mamadeira/sonda esofágica, dos baldes, do uso de luvas ao manejar os animais e da limpeza das roupas e botas da equipe da bezerreira.

Vale lembrar que cada propriedade é única e por esse motivo os desafios sanitários enfrentados são diferentes.

Partindo desse pressuposto, a implementação do programa de biosseguridade é específica para cada fazenda e ocorre através de uma abordagem estrutural realizando manutenções corretivas e preventivas nas instalações, no qual cada setor possui um plano de ação com práticas de biosseguridade a serem adotadas e a gestão dessas práticas bem como da equipe de colaboradores garantirá o sucesso do programa.

A maternidade é uma das áreas de mais alto risco para transmissão de patógenos a bezerros suscetíveis. Sendo assim, deve ser um ambiente seco, com boa ventilação e, acima de tudo, limpo. É importante que o piquete ou a baia esteja em área bem drenada e que existam várias maternidades para alocação das vacas gestantes, realizando-se assim o vazio sanitário sempre que possível, a fim de evitar fontes de contaminação para a vaca e o recém-nascido.

Após o parto, o neonato deve ser retirado da maternidade no intervalo de 1 hora, com o objetivo de reduzir, ao máximo, seu tempo de exposição a condições de risco. O fornecimento de colostro como fonte nutritiva e de transferência de imunidade passiva deve ocorrer o mais rápido possível, a qualidade do colostro deve ser acima 23% no refratômetro Brix, níveis menores de 50.000 UFC/mL (Unidades Formadoras de Colônias/mL) para Contagem Padrão em Placas (CPP) e abaixo de 5.000 UFC/mL para contagem de coliformes.

Assim deve ser oferecido pelo menos 10% do peso corporal ao nascimento de colostro de alta qualidade (≥23% de Brix) na primeira refeição, por mamadeira ou sonda, em até duas horas de vida. E fornecer mais 5% do peso corporal ao nascimento, na segunda mamada, sem forçar a sua ingestão, em até oito horas de vida (Azevedo, 2020; Godden, et al. 2019).

O bezerreiro pode ser um local com grande disseminação de agentes causadores de doenças infectocontagiosas entre os animais, para evitar que isso aconteça ou minimizar a ocorrência de doenças como pneumonias e enterites neonatais algumas medidas de biosseguridade podem ser tomadas, como:

  1. Manter a umidade relativa do ar idealmente, entre 50-75%;
     
  2. Evitar o contato direto das bezerras como focinho-focinho, lambeduras, mamadas cruzadas etc.;
     
  3. Manejar corretamente os dejetos, principalmente em se tratando de animais com diarreia;
     
  4. Manejar os animais doentes sempre com luvas e por último;
     
  5. Limpeza e desinfecção adequada dos equipamentos e do ambiente (figura 1).
     
  6. Promover um vazio sanitário de 10-14 dias, entretanto, a depender da limpeza e desinfecção e do espectro de ação do desinfetante, o vazio sanitário não é necessário (GOMES, et al., 2020, p.51-52);
     
  7. Em caso de mamadeiras e/ou outros utensílios compartilhados entre os animais, deve ser fornecida a alimentação às bezerras de acordo com a faixa etária, evitando disseminação de patógenos aos animais mais susceptíveis.
     

Em bezerreiros argentinos, há maior incidência de sol e são bem arejados, o que reduz a multiplicação de certos micro-organismos, porém é necessário fazer o manejo sanitário das fezes frequentemente, trocar a cama, e, quando ocorre a troca do animal, a casinha deve ser rigorosamente higienizada antes da entrada da próxima bezerra. O vazio sanitário nesse tipo de instalação deve ser sempre que possível, de no mínimo cinco dias, antes de colocar um novo animal.

Infelizmente, a pulverização de agentes desinfetantes sob o chão batido de terra não é eficaz devido a numerosa presença de matéria orgânica que impede sua ação, além disso não há estudos científicos que comprovem a eficácia de um produto desinfetante desse modo.

Em criações coletivas de animais, como baias, com até cinco animais, não precisamos retirar toda a cama diariamente. O manejo mais adequado é garantir que os animais entrem com uma boa disponibilidade de cama nos lotes, mínimo de 20 cm, respeitando 2,5 a 2 m² por animal, e ir repondo a cama, retirando aquelas partes mais úmidas ou sujas semanalmente.

Em casos de surtos de algumas doenças gastrointestinais e/ou respiratórias, é imprescindível realizar a troca de toda a cama e desinfecção do ambiente, antes de retornar com os animais.

Figura 1. Diagrama de limpeza e desinfecção adequada de baias e gaiolas.

Como vimos, o Processo de Limpeza e Desinfecção (PLD) é um manejo de suma importância dentro da biosseguridade independente da fase de criação no qual está presente.

Nele utilizamos dois principais produtos: detergente neutro e desinfetante. A escolha do desinfetante irá depender do seu espectro de ação contra o agente presente na instalação, assim evitará a compra inadequada de produtos cujo princípio ativo não haja contra o microrganismo.

Dentre as composições presentes no mercado, em termos de criação de bezerras para a diarreia neonatal, os principais agentes causadores são Escherichia coli, Salmonella spp., Rotavírus, Coronavírus, Cryptosporidium spp.

Para estes agentes bacterianos, as opções de princípios ativos com potencial de eliminação são os aldeídos (glutaraldeídos, formaldeídos), hipocloritos (de sódio, de cálcio), para o Cryptosporidium spp. tem se direcionado para o desinfetante a base de dióxido de cloro, e para os vírus, a mistura de compostos de sulfato hidrogenado de potássio, dodecil benzeno sulfonato de sódio, monopersulfato de potássio, sulfato de potássio e ácido sulfâmico.

Não há estudos claros que comprovem a eficácia do dióxido de cloro contra o Cryptosporidium spp., sabe-se que ele pode ser utilizado para redução significativa dos níveis do agente presente na água, adicionando-se menores quantidades do produto quando comparado a outro desinfetante (quadro 1).

Ainda faltam estudos científicos no campo para comprovação, mas é notado um maior grau de sanidade e redução dos casos quando o produto é utilizado.

Outras doenças comuns nessa fase são as respiratórias, caracterizadas pelos vírus da Diarreia Viral Bovina (BVDV), Herpesvírus Bovino Tipo 1 (BoHV1), Parainfluenza Bovino Tipo 3 (PI3), Vírus Respiratório Sincicial Bovino (BRSV) e por bactérias como Mannheimia haemolytica, Pasteurella multocida, Histophilus somni, e em casos crônicos, a infecção pode evoluir para a instalação de bactérias oportunistas como Trueperella pyogenes, Fusobacterium spp., Bacteriodes spp. e Mycoplasma bovis.

Para as bactérias, os desinfetantes à base de aldeídos (glutaraldeídos, formaldeídos), álcalis (hidróxido de sódio, hidróxido de amônia), hipocloritos (de sódio, de cálcio), dióxido de cloro e peróxidos são os mais indicados, para os vírus, o desinfetante mais eficaz é uma mistura de compostos de sulfato hidrogenado de potássio, dodecil benzeno sulfonato de sódio, monopersulfato de potássio, sulfato de potássio e ácido sulfâmico (Gomes, et al. 2020).

O sucesso do PLD se dá pela escolha correta do produto, leitura do rótulo, retirada de matéria orgânica, uma boa limpeza com um detergente neutro e utilização do desinfetante na concentração e diluição adequadas.

Por fim, é fundamental a figura do médico veterinário na propriedade pois só ele é capaz de avaliar os microrganismos presentes através de um bom diagnóstico dos animais acometidos e elaborar um programa de biosseguridade adequada para cada realidade bem como gerenciar a equipe de colaboradores que serão a chave e os responsáveis pela evolução do programa.
 

Autores
Janaina Santos Ferreira, mestranda, GeCria, FMVZ/USP
Sara Altíssimo Pacito, aluna de iniciação científica, GeCria, FMVZ/USP
Profa Viviani Gomes, GeCria, FMVZ/USP

 

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Leia também: 

  • Bioseguridade na criação de animais jovens 
  • Medidas de biosseguridade em fazendas leiteiras
  • A biosseguridade chegou nas propriedades leiteiras

 

 

Bibliografia consultada
AZEVEDO, R.A et al. Padrão ouro de criação de bezerras leiteiras. 2020. 1ª ed. Gráfica 3P: Uberaba, 30 p., 2020.

BICKETT-WEDDLE, D. Development and initial validation of a dairy biological risk management assessment tool. 2009. 214f. Dissertação (Doctor of Philosophy) - Iowa State University, Ames - Iowa.

CFSPH - Center for Food and Security & Public Health.e Antimicrobial Spectrum of Disinfectants. 2018.

GODDEN, S.M. et al. Colostrum management for dairy calves. Veterinary Clinics of North America: Food Animal Practice, v.24, n.1, p.19-39, 2019

GOMES, V. et al. Doenças na fase de aleitamento e práticas de manejo sanitário na criação de bezerras. Revista Brasileira de Buiatria - Clínica Médica, v. 1, n. 2, 2021.

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