ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Qual o melhor tipo de instalação para a minha bezerra durante o período de aleitamento?

POR CARLA MARIS MACHADO BITTAR

E LUCAS SILVEIRA FERREIRA

CARLA BITTAR

EM 26/05/2009

6 MIN DE LEITURA

20
1

O período de vida das bezerras de raças leiteiras que compreende o nascimento até o desaleitamento é bastante delicado. Nesta fase as bezerras são constantemente desafiadas pelo ambiente, enquanto seu organismo ainda depende de defesas adquiridas através do consumo de colostro, o qual nem sempre é adequado.

Uma pesquisa nacional realizada nos EUA em 2003 pelo National Animal Health Monitoring System (NAHMS, 2003), concluiu que a taxa média de mortalidade de bezerras até o desaleitamento foi de 10,8% em fazendas leiteiras naquele ano. Deste total, 60,5% foram devidas a diarréias intensas ou outros problemas digestivos; 24,5% foram causadas por problemas respiratórios e os demais 15% por outros motivos diversos.

Por isso, um bom ambiente para criação de bezerras deve prover aos animais o mínimo de conforto térmico e físico, além de priorizar boas condições de higiene e sanidade.

No mundo todo existem variadas formas de criação de bezerras em aleitamento - criação em abrigos individuais, baias coletivas ou individuais, construções fechadas ou abertas - variando de acordo com o local da exploração, o sistema de produção e, principalmente, o custo para sua construção.

Dentre estes sistemas de criação utilizados, o uso de abrigos individuais tem se tornado uma das mais eficazes práticas de manejo e melhoria na sanidade dos animais durante a fase de aleitamento. Este tipo de abrigo é largamente utilizado no mundo todo, sendo uma das mais populares opções de alojamento de bezerras, embora possa apresentar variações quanto ao seu formato, material e forma de construção.

De acordo com os dados publicados pelo National Animal Health Monitoring System (NAHMS, 2003), nas propriedades leiteiras nos Estados Unidos o tipo de instalação para bezerras predominante era o tipo abrigo individual, seguido pela criação em baias fechadas, conforme mostra a Figura 1.


Figura 1. Exemplos de abrigos utilizados em sistemas de criação de bezerras em aleitamento nos Estados Unidos.

Entretanto, no Brasil, devido ao clima (temperatura e umidade), estes tipos de abrigos precisam ser adaptados para as nossas condições. Para as condições de clima subtropicais e tropicais, encontradas no Brasil, os efeitos de temperatura e umidade do ar são, muitas vezes, limitantes ao desenvolvimento dos animais, em razão do estresse a eles associado. Os efeitos do estresse por frio ou calor afetam os animais jovens com maior intensidade que animais adultos. Portanto, o conhecimento das condições básicas para proporcionar o melhor conforto aos animais afeta diretamente a maximização do desempenho, principalmente no período de aleitamento.

Quando se pensa em um abrigo para melhor alojar bezerras, existem quatro requisitos fundamentais que devem ser considerados:
1) Ventilação
2) Isolamento
3) Conforto
4) Economia

O uso de um sistema com adequada ventilação é fundamental para a redução de problemas com a transmissão de agentes patogênicos, eliminação de odores, além da melhoria na umidade do local, principal responsável pela ocorrência de problemas respiratórios nesta fase de vida do animal. Como o sistema de criação adotado no Brasil geralmente abriga os animais em campo aberto, a preocupação com a remoção de gases e com o uso de equipamentos de ventilação torna-se desnecessária. Entretanto, a umidade das instalações, principalmente dos arredores, muitas vezes é negligenciada nas fazendas. Assim, boa ventilação e insolação são importantes recomendações para instalações de bezerras de forma a propiciar conforto aos animais.

Outro ponto importante é que a instalação deve também promover o isolamento físico dos animais. Isolamento físico não significa que os animais não possam estar próximos uns dos outros, porém é importante que não exista contato entre estes, reduzindo assim algum risco de infecção cruzada e a disseminação de doenças. Como a transmissão dos principais patógenos que causam doenças em bezerros é do tipo oral-fecal, seja através do contato entre animais ou uso de utensílios (baldes, cochos) como limpeza inadequada, o isolamento entre os animais é considerado um dos princípios fundamentais de um bom sistema de criação.

Trabalhos como de Quigley et al. (1994) mostraram que animais em aleitamento criados em abrigos individuais apresentaram menor incidência de diarréias e microrganismos dos gêneros Cryptosporidium, Eimeria e rotavírus nas fezes, quando comparados com animais alojados em baias fechadas coletivas. Além disso, outros trabalhos também relatam que animais criados individualmente apresentam maior docilidade, facilitando o manejo durante a fase de novilha e adulta.

Quando se pensa em conforto para bezerros, deve-se considerar as mínimas condições de higiene e sanidade, o que muitas vezes não representa grandes e modernas instalações e investimentos. Conforto significa acesso à água e alimentos de qualidade, ambiente seco, e controle de extremos de temperatura. As bezerras são capazes de tolerar baixas temperaturas se estão secas e têm uma boa cama ou terreno. Também, embora em muitos lugares do Brasil as temperaturas durante o inverno possam apresentar mínimas bastante baixas, estas temperaturas na maioria das vezes não representam problemas para os animais.

O conforto térmico pode ser quantificado com base no conhecimento da zona de termo-neutralidade, que para bezerros encontra-se entre 10º e 30ºC (Stull, 1997). O oferecimento destas condições ideais de ambiente aos animais favorece o seu máximo desempenho e proporciona o mínimo de estresse para os animais. Quando as condições de temperatura apresentam-se abaixo do limite inferior de 10ºC, o desempenho animal passa a ser alterado, pois o foco passa a ser a produção de calor e manutenção da temperatura corporal, resultando em baixa eficiência alimentar. Por outro lado, quando as condições de temperatura apresentam-se acima do limite superior, geralmente observa-se redução no consumo de alimentos, refletindo diretamente no desempenho dos animais (Stull, 1997). Outros fatores ambientais como umidade, intensidade do vento, e principalmente umidade devido à chuva ou lama, podem afetar diretamente o desenvolvimento dos animais, além de afetar a temperatura crítica superior e inferior do ambiente.

Atualmente, no Brasil, o modelo de alojamento mais difundido é o de abrigos individuais (Figura 2). As casinhas vêm ganhando mais popularidade por seu custo inferior à construção de barracões, mas principalmente por serem bastante eficazes no controle de doenças, especialmente as respiratórias e diarréias. Quando bem manejadas, permitem o atendimento aos princípios básicos de um adequado sistema de criação de animais em aleitamento. O ambiente seco é obtido através do posicionamento das casinhas em campo bem drenado, adequadamente coberto com forragem ou cama, sendo o sol um grande auxiliador no controle da umidade; além disso, a movimentação regular das casinhas não permite a formação de barro ou acúmulo de umidade.


Figura 2. Exemplos de abrigos individuais (casinhas) mais comuns utilizados no Brasil

Em algumas regiões também devem ser evitados locais que permitam correntes de ar naturais, o que pode ser conseguido, por exemplo, através de cercas vivas, funcionando como quebra vento. O isolamento é obtido através da separação das casinhas a distâncias que impeçam o contato de um bezerro com seu vizinho, reduzindo a disseminação de doenças contagiosas.

Este tipo de sistema é de fácil construção, totalmente aberta, para uso em ambientes tropicais. Também é leve, o que permite mudanças freqüentes. O telhado geralmente é feito de duas folhas de zinco espaçadas que funcionam como isolante térmico, diminuindo a incidência de calor. Neste tipo de alojamento a contenção das bezerras é feita através de coleiras fixadas ao chão por grampos. Isto permite a movimentação da bezerra ao redor da casinha, acompanhando a projeção da sombra da mesma de acordo com a movimentação do sol e de sua necessidade por calor.

Dessa forma, a utilização de casinhas ou abrigos individuais para criação de bezerras em aleitamento é uma importante alternativa para os bezerreiros tradicionais, pois além dos animais apresentarem menores problemas sanitários, aspectos importantes em relação ao conforto térmico podem ser conseguidos, otimizando o desempenho dos animais durante esta fase de produção.

Literatura consultada

NATIONAL ANIMAL HEALTH MONITORING SYSTEM. Changes in the United States dairy industry, 1991-2002. Fort Collins: USDA, 2003. 56p.

QUIGLEY, J.D. et al. Effects of housing and colostrum feeding on the prevalence of selected infectious organisms in feces of Jersey calves. Journal of Dairy Science, v.77, p.3124-3131, 1994.

STULL, C.L. Stress and dairy calves. Veterinary Medicine Extension, University of California, Davis, 1997, 5 p.

CARLA MARIS MACHADO BITTAR

Prof. Do Depto. de Zootecnia, ESALQ/USP

LUCAS SILVEIRA FERREIRA

Engenheiro agronômo formado pela UFSCar e Doutor em Ciência Animal e Pastagens pela ESALQ - USP na área de nutrição e avaliação de alimentos para bovinos. Atualmente exerce a função de Nutricionista de Ruminantes na Agroceres MMX Nutrição Animal

20

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

CARLA MARIS MACHADO BITTAR

PIRACICABA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 22/06/2009

Katia,
Não existe uma única maneira de se criar bezerras, existem diversos tipos de instalações adequadas. É importante frisar que a instalação adequada é aquela que garante premissas básicas de bem estar e conforto animal: acesso adequado a água e alimento, sombra, boa ventilação, local seco e limpo para se deitar.
Att.,
Carla Bittar
KATIA DOS SANTOS LIMA

CANOINHAS - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/06/2009

Boa tarde, tenho criação de bezerras em baias individuais, porem essas baias se encontram dentro de um galpão com cobertura bem alta e arejada; utilizo maravalha e serragem para cama das mesmas, gostaria de saber se este manejo também atende as necessidades dos animais.

Obrigado.
JOABE JOBSON DE OLIVEIRA PIMENTEL

TEIXEIRA DE FREITAS - BAHIA

EM 18/06/2009

Para bezerras de grau de sangue holandês menor, a coisa muda de figura. Principalmente devido à maior resistência desses animais às diversas doenças.
JOABE JOBSON DE OLIVEIRA PIMENTEL

TEIXEIRA DE FREITAS - BAHIA

EM 18/06/2009

A criação embaixo de árvores vem sendo realizada com sucesso a vários anos (12 anos pelo menos) na fazenda Maktub em Juramento no Norte de Minas Gerais.
MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 14/06/2009

Bom Dia.

Este é um tema muito debatido. Pessoalmente acho que não há um sistema que possa ser considerado o melhor, tudo depende do local, dos materiais disponiveis, clima, etc. Cada produtor ao longo do tempo acaba desenvolvendo seu melhor sistema.
Crio minhas bezerras em bezerreiro fechado a 4 anos. As baias tem dimensão de 1,25x2,00 e são de chão batido, o que melhora a absorção de urina, a cama é de maravalha, ja usei palha mas não gostei, retem muita umidade. Desmamo as bezerras, holandesas, com 70 dias em média e elas permanecem até os 90, quando passam para um pequeno piquete de adaptação, com outras recem desmamadas, por 40 dias, para então juntarem-se as demais.

Alojo cerca de umas 50 bezerras por ano e neste período minha taxa de mortalidade foi 0%. Ocorrem casos de diaréia, esporadicos, mas são facilmente identificados e prontamente tratados. A questão sanitaria é muito importante para evitar doenças. Alem de pediluvio na entrada da construção, limpo as baias e desinfeto o chão e as divisórias com sanitizantes apropriados + cal virgem toda vez que a mesma é desocupada.

O desempenho também é excelente, em geral elas saem do bezerrero pesando de 120 a 140 kg de peso.

Independente do sistema, o mais importante é o cuidado empregado nesta importante fase de desenvolvimento do animal, mais uma dose de carinho e gosto pela "coisa". Sucesso garantido.

Abraço
CARLA MARIS MACHADO BITTAR

PIRACICABA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 09/06/2009

Caro Carlos Sampaio,
Nos perdoe a demora para a resposta, mas com tantos comentários o seu acabou escapando.

As vacinas aplicadas na vaca durante o período pré-parto, como bem disse, são importantes para melhorar/aumentar a qualidade do colostro. Normalmente as vacinas realizadas são para pasteurela e salmonela. O veterinário de seu rebanho poderá lhe auxiliar com a elaboração da programação de vacinação de todo o rebanho.

Quanto ao sucedêneo, não me lembro de fazer menção a um sucedâneo alemão, mas hoje temos no mercado alguns produtos de boa qualidade e que resultam e desempenho bastante satisfatório. Se o Sprayfo está funcionando bem no seu sistema de produção continue com ele. O mesmo digo com relação a sua instalação, se está funcionando continue com ela. O importante é entender o que se quer dizer com "funcionar"... Suas bezerras estão apresentando desempenho adequado? As taxas de mortalidade e de morbidade são baixas? Existe alto gasto com medicamentos no bezerreiro? Qual é a frequência de diarréia? E por aí vai...
Se quiser mandar fotos do bezerreiro meu e-mail é carla@esalq.usp.br.

Um abraço,
Carla Bittar
CARLA MARIS MACHADO BITTAR

PIRACICABA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 08/06/2009

Caro Leonardo Quintanilha,

Com este manejo de aleitamento é bem provável que o desempenho dos bezerros seja bastante reduzido, principalmente nas primeiras 3-4 semanas de vida, quando o consumo de alimento sólido ainda é bem baixo. Uma vez que os animais vão permanecer apartados a maior parte do tempo, por que não adotar o aleitamento artificial com quantidades controladas de leite? Acompanhando os radares técnicos também de outras áreas o senhor poderá ampliar seu conhecimento além de trocar experiência com técnicos e outros produtores.
Att.,
Carla Bittar


LEONARDO FREIRE QUINTANILHA

VASSOURAS - RIO DE JANEIRO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 05/06/2009

Bom dia.
Minha propriedade é formada por brachiaria decumbes em morros de meia altura (meia laranja) em +/- 17 ha e brachiaria do brejo em +/- 7 ha de baixada; estou querendo implantar um projeto de uma produção de leite e bezerros desmamado para recria trabalhando com 10 a 15 animais meio sangue girolando que tenham média de produção diária de 8 a 10 lts e que esse manejo seja completamente a pasto. É de nosso objetivo trabalhar com 1 ordenha diária e que as crias fiquem junto com as suas mães no período de 5 horas, intervalo da ordenha que tem início as 6 da manha ate as 11hs da manha, horário que faria apartação até o dia seguinte.

Gostaria de ampliar meu conhecimento através do MilkPoint e a viabilidade de nosso projeto.
Att,
Leonardo.
ADELCIO BARBOSA

PEDRO LEOPOLDO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/06/2009

Dr.Marco, qual o concentrado o senhor está fornecendo as suas bezerras?
LUCAS SILVEIRA FERREIRA

LIMEIRA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 03/06/2009

Caro Rogerio Lima,

Em relação a sua dúvida sobre a não remoção das tetas extras, os maiores problemas estão relacionados à problemas no momento da ordenha, podendo ocorrer desconforto aos animais ou dificuldades para o correto posicionamento do equipamento de ordenha. Além disso, alguns pesquisadores relatam maior incidência de mastite em animais cujas tetas extras não foram removidas, entretanto, poucos trabalhos sobre este tema foram desenvolvidos e os dados não são conclusivos.
Att.

Lucas Ferreira
LUCAS SILVEIRA FERREIRA

LIMEIRA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 03/06/2009

Caro Gabriel Miranda Moreira,

As dimensões das casinhas tropicais são, geralmente, 1,00 m de largura x 1,45 m de profundidade. Em relação à altura, o ideal seria 1,25 m nos fundos e 1,35 m de frente, garantindo assim uma boa inclinação do telhado. Para mais informações sobre a construção de casinhas para bezerras em aleitamento, entre em contato com a Embrapa Pecuária Sudeste de São Carlos - SP, que possui um folheto explicativo bastante prático.
Att.

Lucas Ferreira


MARCO ANTONIO PARREIRAS DE CARVALHO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS

EM 02/06/2009

Dra Carla e Lucas,
Excelente a matéria. Sobretudo em relação à higiene, temos que lutar muito a seu favor porque, muitas vêzes, o próprio vaqueiro não foi criado com grandes preocupações higieno-dietéticas!
Não se deve esquecer também da administração do sal mineral, que deve ser administrado diariamente e à vontade. Se têm diarréia, então, necessitam mais ainda dos minerais, muitas vêzes esquecido pelo pecuarista. O desequilíbrio eletrolítico (desequilíbrio dos sais minerais e de água) causado pela diarréia pode ser fatal. Faço piquetes individuais com cerca de 50 - 70 metros quadrados, onde ficam até os 70 dias. São piquetes onde se tem sol e sombra de árvores além de uma coberta para proteção da chuva e de ventos. O piso é de amendoin forrageiro e creio, que por ser este volumoso extremamente proteíco, saem do piquete com 10-20 Kg acima do peso de tabela. Desmamo com 60 dias, quando já comem de 1-1,5 kg de concentrado/dia e vão para piquete com maior concentração de animais após cerca de 10 dias do desmame, o que alivia o estresse desse desmame. Ainda neste sentido, dou apenas dois litros leite/dia, na última semana, para que não sofram com a retirada súbita de todo o leite.
Minha propriedade é pequena, crio cerca de 12-15 bezerras/ano (razão da facilidade dos piquetes de tamanho maior) e as vacas têm lactação média de 6.000 Kg na primeira e de 8.000 Kg na terceira lactação.
Nos últimos 10 anos tive cinco óbitos: 1 por acidente ofídico, 1 por intoxicação por erva (coarana que não conhecia), 1recém -nato por morte súbita (não vacinava as mães àquela época) e outras duas bezerras por poliencefalomalácia. Portanto, se as orientações de higiene e demais cuidados da Dra. Carla e do Lucas forem seguidas ao "pé da letra" as mortes passarão a ser raridades. Finalmente, uma pitada de amor trará às bezerras maior beleza e docilidade!
CARLOS SAMPAIO FARIA FILHO

OUTRO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/06/2009

Dra Carla, boa noite.
A matéria apresentada acrescenta informações ao execelente Curso de Criação Eficiente de Bezerras, que tenho utilizado com frequencia no meu aprendizado.
Sou apaixonado pela criação de bezerras em todas suas fases. Aproveito este momemto para tirar uma dúvida do curso, quando você informa da importância de se vacinar as vacas no pré parto visando a melhoria do Colostro. Então: quais as vacinas que devem ser aplicadas?

Tentei lhe encaminhar algumas fotos das minhas instalações, que inicialmente meu Velho Pai construiu como Galinheiro e agora estou adaptando para minhas Bezerras e ficaria muito honrado se você as utilizasse em suas palestras. (por favor, preciso de um e-mail).
Tenho consciência da questão do custo, mas como já estava pronto, tenho que dar continuidade na sua expansão, mantendo o que tenho como um padrão de qualidade.

Cada baia apresenta 4m² em alvenaria e com acesso ao pasto de Tifton, água de mina e sombra. Quanto a alimentação, forneço 6 litros de sucedâneo Sprayfo, Concentrado floculado, Mineral da Tortuga e Feno.
Você também faz referência a um sucedâneo Alemão, pode me dar uma dica? Gostaria de fazer a comparação.

Aguardo com muita expectativa o seu retorno.
Abraços
ROGERIO SILVA DE LIMA

TEIXEIRA DE FREITAS - BAHIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/06/2009

Quanto às tetas extras, qual o prejuízo no caso da não remoção??
GABRIEL MIRANDA MOREIRA

RIBEIRÃO PRETO - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 01/06/2009

Quais podem ser as dimensões da casinha?
EDUARDO M. DE FARIA

PORANGATU - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 31/05/2009

Milton, acho que para realizar esse procedimento de amarrar as bezerras em arvores é um pouco complicado criar condiçoes de ambiente para proteção e conforto do animal, logo teria o inconveniente de armazenar o concentrado em condiçoes de umidade ideais para o consumo e, alem do mais, necessitaria de bastante cuidado com a limpeza do local, pois seria um abrigo tipo fixo. essa é minha opiniao em relação ao amarrar bezerras debaixo de arvores.

Abraço e Sucesso a todos!
RICARDO SERPA

SÃO LOURENÇO DO SUL - RIO GRANDE DO SUL

EM 30/05/2009

Compro as terneiras holandesas com cinco dias e crio dentro de um galpão com baias individuais e com estrado de madeira onde são lavadas semanalmente,ficando ate o desmame que acontece em torno de trinta dias. Minha taixa de mortalidade gira em torno de 6%, crio ate atingirem em torno de 180 a 200 kg em vendo para recriadores.
JOSE MARCILIO FERREIRA BARROS

BOM CONSELHO - PERNAMBUCO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/05/2009

Usamos uma tecnica muito segura contra possíveis doenças, com causas desconhecida. Congelamos uma média de 5 Lts de colostro, para proteção das futuras mães. Caso precisar, colocar o colostro em banho maria e em seguida dar as bezerras doente, e assim protegemos nossas bezerras.
CARLA MARIS MACHADO BITTAR

PIRACICABA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 29/05/2009

Caro Milton,

Nenhum inconveniente!! Aliás este é um exemplo fantástico que mostro em aulas sobre instalações para bezerros que contempla todos os pré-requisitos de uma boa instalação: acesso a água, alimento, sombra, local seco e limpo para o animal se deitar e individualização dos animais. Ficaria feliz em receber fotos do seu bezerreiro para mostrar em aula.
Att.,
Carla Bittar
MILTON SHIGUEO SATO

REGENTE FEIJÓ - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/05/2009

Existe algum incoveniente em criar as bezerras amarradas debaixo de árvores, mudando-as periodicamente de lugar?

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures