A produção de leite continua impactada pelos efeitos do vazio forrageiro outonal. Nas propriedades que não contam com reservas de alimento volumoso, as condições limitantes reduzem a produtividade de leite e causam perda de peso nas matrizes.
Para evitar esse quadro, os produtores são obrigados a fazer a suplementação com rações, aumentando consideravelmente o custo de produção. Os pecuaristas que dispõem de silagem e feno conseguem manter bom rendimento sem perda de condição corporal das matrizes em lactação; o mesmo ocorre em animais que pastoreiam as espécies cultivadas de inverno, já disponíveis em algumas áreas.
As condições de baixas temperaturas têm proporcionado conforto térmico aos animais, principalmente aos de raça europeia. Este fato também tem influenciado na visível redução do parasitismo pelo carrapato bovino.
Na regional de Santa Rosa, foi finalizada a adaptação das vacas às novas áreas de pastagem anual de inverno com aveia e azevém como forma de evitar casos de diarreia, em virtude da baixa quantidade de fibra efetiva destas pastagens. Os criadores seguem sendo orientados a fazer a adaptação gradativa dos animais a esses novos pastos, com fornecimento de feno ou casquinha de soja como suplementação.
Na regional de Ijuí, a produção total segue estabilizada, com maior concentração de animais nas propriedades e desistência de alguns produtores com menores volumes de produção. A decisão pela saída da atividade é influenciada pela rentabilidade da cultura da soja nos últimos anos e especialmente a dessa safra.
As informações são da Emater/RS, adaptadas pela equipe MilkPoint.