Produção de leite em pasto: simplicidade que o sistema oferece |
MARCO AURÉLIO FACTORI
Consultor, Factori Treinamentos e Assessoria Zootécnica.
FRANCIELE DE OLIVEIRA
MARCOS PAULO BENEDETTI
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MARCO ANDRÉRIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO EM 15/11/2016
Dr. Marco, estou pensando comprar uma propriedade rural no sul de Minas e iniciar produção de leite, para isso tenho lido diversas matérias e textos publicados pela Embrapa e por este portal também. Gostaria de saber a sua opinião sobre quantos hectares e animais são necessários para atingir uma produção de 1.000 l/dia atualmente, considerando que tenho a intenção de na maior parte do tempo deixar o gado no pasto. Seria possível indicar alguma bibliografia para iniciantes como eu? Desde já grato pela atenção. Marco/RJ
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MARCO AURÉLIO FACTORIPRESIDENTE PRUDENTE - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 04/01/2016
Prezado joão Henrique
Sobre suas duvidas, estes capins são muito parecidos inclusive com relação a produtividade e exigência em fertilidade do solo. Acredito que algumas pessoas preferem o coast cross em função das folhas mais largas ou ainda para cavalos na fabricação de feno, porém não vejo diferenças para escolher um ou outro. Sobre irrigação com poço artesiano é um manejo inviável ao meu ver, em função da grande quantidade de água a ser utilizada, bem como a permissão para fazer isso, tanto atual como futuras. Att. Marco Aurélio Factori |
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JOÃO HENRIQUE VELOSO CUNHAARCOS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 24/12/2015
Bom dia a todos!
Tenho duas dúvidas que possivelmente vcs podem responde-las 1- Existe uma diferença mto grande entre o coascross e o tifiton? 1- Pretendo irrigar 4 ha em minha propriedade, so que nela nao passa corrego, entao pretendo fazer um poço semi artesiano, vcs sabem de alguma propriedade que faz uso de irrigaçao dessa forma? Grande abraço a todos... João Henrique - Arcos - MG |
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ANTÔNIO ELIAS SILVACAMPO ALEGRE DE GOIÁS - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 14/06/2011
Prezado Marco Aurélio,
Seus pontos são interessantes, mas pelas minhas pesquisas é inviável produzir leite a pasto sem irrigação. A adubação e o pastejo rotacionado melhoram a eficiência, mas a estação chuvosa é mto curta, sendo que temos pastos bons em Goiás somente de dezembro a abril. No resto do país, não é muito diferente. Abraço, A Elias |
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MARCO AURÉLIO FACTORIPRESIDENTE PRUDENTE - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 22/03/2011
Prezado Corbulon Macedo
Muito obrigado pelos comentários. Fico feliz em saber que o sistema de produção de leite em pasto é muito bem representado por pessoas interessadas com vontade de progredir e consequentemente obterem sucesso. Parabéns pela criação e sempre que achar oportuno, nos escreva e se precisar de ajuda estamos sempre a disposição. Um forte abraço. Marco Aurélio Factori. |
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CORBULON SOARES DE MACEDOEUNÁPOLIS - BAHIA - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 01/03/2011
Prezados Marco Aurelio, Franciele e Marcos Benedetti, gostaria de parabenizá-los pelo artigo
Considero o tema muito interessante "Produção de leite em pasto: simplicidade que o sistema oferece". Observei que houveram algumas discussões sobre mistura de rações, tipo de forrageiras. Então gostaria tambem de mostrar um pouco dos resultados alcançados num sistema de produção de leite em pastagem implantado a 3 anos aqui na região de Porto Seguro-Ba. O sistema possui 3 ha de braquiarão dividido por cerca eletrica, uma área de descanso com sombreamento de eucalipto plantados no sentido norte-sul, bebedouro e saleiro. O manejo da pastagem é baseado pela altura, 25 a 30 cm na entrada e 12 a 15 cm na saida. O arraçoamento é feito com milho triturado e casca de café com base na produção individual da vaca e fornecido no momento da ordenha junto com sal mineral. Existem vacas fechando lactação com produção entre 4 a 5 mil litros, uma dessas tem aproximadamente 13@ e produziu 4800 litros em 340 dias de lactação e IEP de 13 meses. Essas vacas conseguiram esses resultados com um sistema de produção simples, pasto bem manejado e adubado, concentrado de milho e casca de café e sombra de eucalipto e água fresca. Esta propriedade tem introduzido genetica de touros jersey e holandes com objetivo de baixar o porte das futuras matrizes para melhorar a conversão alimentar entre outras caracteristicas funcionais. Na propriedade de minha familia que fica na região de Itabuna, sul da Bahia, esta sendo implantado um sistema com a mesma filosofia da simplicidade. A alimentação é feita com pasto de decumbens adubado e bem manejado, tambem com base nas alturas de entrada e saida e o concentrado feito com milho triturado, torta de dendê e sal mineral. estamos utilizando a 10 meses a genetica de touros da Nova Zelandia, estamos buscando maior conversão de pasto em leite, melhorar fertilidade e aumentar produção por hectare. Daqui pra frente nessas propriedades o que deverá ser feito é seleção de vacas com essas caracteristicas. Saudações a todos Corbulon Macedo |
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FRANCO OTTAVIO VIRONDA GAMBINJAMBEIRO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 11/01/2011
Caro Factori e companheiros do leite .
Só para por leite na fogueira ,vejam os preços para O Vale do Paraiba SP. As cooperativas pagam em média 0,79 por litro de leite porem descontam aproximadamente 7% entre carreto e INSS( Quem é aposentado tambem paga). os laticínios pagam 0,70. Pagamos pelo miho C$43,00 por saca de 60Kg e pelo farelo de joja R$ 56,00 (50 Kg), como veem não ha milagre, se recebemos mais tambem pagamos mais . Nosso companheiro Jank Jr em palestra em SP ,lembrou na ocasião que o pulo do gato da Agrindus era ter "pastos bons e gado bom , pois comprar insumos "bem" teoricamente todos podem", é questão de se organizar,de se unir ,como a nossa classe é a mais desunida do Brasil,adivinhem quem paga o pato . Por mais união, um abraço a todos At Franco |
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FABIO JOSE DA SILVAPRODUÇÃO DE LEITE EM 01/12/2010
boa noite
excelente o seu artigo, muito claro e bem didatico como dito nele, a cana é o volumoso mais barato pra ser oferecido na seca. porem, comparando-se o custo beneficio, na minha regiao da cana com a silagem de milho, a silagem tem sido melhor pra mim produzir a silagem, fica em torno de 40 a 50 reais a tonelada minhas vacas, comendo somente silagem produziram em média 8 ate 9 litros dias com cana + ureia somente 5 em todos os calculos q fiz, o custo beneficio da silagem é melhor. um grande abraço |
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ZILDO VICENTE LEITECOREMAS - PARAIBA - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 28/11/2010
PARABÉNS PELO EXCELENTE ARTIGO, SOU DA EMATER-PB, AQUI CONSEGUIMOS EM MÉDIA 12/15 LT POR VACA SÓ COM PASTAGEM ROTATIVA EM PIQUETES DE CAPIM TANZÂNIA E TIFTON, O LITRO DO LEITE PAGO AO PRODUTOR AQUI EM CAJAZEIRINHAS-PB ESTÁ EM R$0,75.
USAMOS A IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO E FAZEMOS ADUBAÇÃO NOS PIQUETES COM ESTERCO E URÉIA LOGO APÓS A SAÍDA DOS ANIMAIS QUE FICAM EM MÉDIA DE 3 A 4 HORAS POR DIA EM CADA PIQUETE, TAMBÉM FORNECEMOS UM CONCENTRADO FEITO NA PROPRIEDADE NA PROPORÇÃO DE 1KG PARA CADA 4LT DE LEITE PRODUZIDO. O NOSSO CUSTO DE PRODUÇÃO AQUI ESTÁ EM TORNO DE R$0,40 A 0,45 POR LITRO DE LEITE PRODUZIDO, UTILIZAMOS INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL E ORDENHA MECÂNICA. TEMOS 4 HA DE CAPIM TANZÂNIA E TIFTON DIVIDIDOS EM 36 PIQUETES. EM PLENO SERTÃO DA PARAÍBA ESTAMOS PRODUZINDO LEITE A BASE DE PASTO NA METODOLOGIA DO PROGRAMA BALDE CHEIO EM PARCERIA COM O SEBRAE-PB. |
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MARCO AURÉLIO FACTORIPRESIDENTE PRUDENTE - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 02/08/2010
Prezado Lucas Gabriel Prospero Giacon
Não recomendo o uso da uréia na silagem de milho. Não há bom sincronismo na utilização desta energia da silagem e nitrogênio não protéico da uréia. Além do mais, a ingestão da silagem será maior e com certeza haverá maior chances de intoxicação dos animais por uréia, podendo levar a morte destes animais. Sobre a maximização do uso da uréia para substituir a proteína verdadeira, faça isso no concentrado e não na silagem. Tome cuidado com o consumo excessivo e consequentemente a intoxicação dos animais. Estamos sempre a disposição. Um grande e forte abraço. Marco Aurélio Factori |
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MARCO AURÉLIO FACTORIPRESIDENTE PRUDENTE - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 02/08/2010
Prezada Simone Furtado
Obrigado pelo comentário. Realmente a qualidade do volumoso é muito importante, porém, se pensarmos em vacas em pasto, com produção diária maior que 10-12 litros, devemos pensar sim em concentrado para que o animal exponha seu potencial, produza mais e assim viabilize o sistema. Estamos sempre a disposição. Um grande e forte abraço. Marco Aurélio Factori |
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WALTER JARK FLHOSANTO ANTÔNIO DA PLATINA - PARANÁ - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 26/07/2010 Prezado Marco Aurélio ! Até algum tempo , eu formulava uma ração com valores muito próximos aos que você apresentou. Nesta formulação são utilizados produtos "nobres" que atualmente estão a preços muito baixos . O milho por ex. a R$ 15,00 preço de mercado é inviável para o produtor . De qualquer forma você mostrou que a coisa não é tão complicada assim. O único questionamento é com a quantidade de sal mineral. Eu utilizaza 3% (3kg em 100 ) e mesmo assim as vacas ainda procuravam o cocho de sal. Estes 2 kg a mais aumentam o custo em R$ 0,05. . Para finalizar ,agradeço tua participação . Infelizmente para os produtores de grãos os produtores de leite estão momentaneamente beneficiados. Um abraço Walter |
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MARCO AURÉLIO FACTORIPRESIDENTE PRUDENTE - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 26/07/2010
Prezado Lucas Gabriel Prospero Giacon
Sobre o bicarbonato, é esta percentagem mesmo que eu utilizo, portanto, não tenho a acrescentar sobre este fato. Com relação a uréia, tenho duas considerações. Primeiro, considero a uréia utilizada junto com a cana, que esta é na proporção de 1 % na cana in natura, com todos aqueles procedimentos tomados e tal. Quando se utiliza a cana + uréia, estamos utilizando dois ingredientes (açúcar da cana e a uréia) rapidamente aproveitáveis no rúmen do animal, ou melhor, dizendo, dois alimentos sincronizados quanto ao seu aproveitamento. Nesta mistura, uréia + cana, quando bem feita, o animal se auto regula e consome aquilo que pode aproveitar, desde que obedecidos os requisitos para uso da uréia + cana. Fazendo isso, não há ou há poucas perdas. Outro fato é o uso da uréia no concentrado. Utilizando desta forma, muitas vezes podem ocorrer perdas de aproveitamento porque a uréia muitas vezes não tem um alimento no rúmen (açúcar, por exemplo) de rápida degradação ou aproveitamento pelo animal para que haja este sincronismo que falei (energia e proteína). Neste caso pode haver perdas. Estamos sempre a disposição. Um grande e forte abraço. Marco Aurélio Factori |
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MARCO AURÉLIO FACTORIPRESIDENTE PRUDENTE - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 26/07/2010
Prezado Tiago Luiz Camera
Obrigado pelo comentário. Só quero acrescentar. Em virtude de tudo isso que falou e que infelizmente acontece, temos obrigação de trabalhar a cada vez mais com baixos custos. Infelizmente é esta a nossa realidade. Estamos sempre a disposição. Um grande e forte abraço. Marco Aurélio Factori |
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MARCO AURÉLIO FACTORIPRESIDENTE PRUDENTE - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 26/07/2010
Prezado Walter Jark Flho
Muitas vezes o lucro é não só em virtude de uma boa venda e sim de uma boa compra e nem sempre está bom para todos. Para o equilíbrio, sempre um terá que pender para um lado, nem que este seja mais baixo. Mas sobre o uso do sal mineral, pode ser de duas formas. A primeira de ingestão forçada, com estes níveis que você falou. A segunda é com níveis mais moderados (1%) e o restante o animal lambe no cocho. Ambos aumentam pouco o custo da ração. Sinceramente prefiro este segundo, por deixar os animai mais livres para consumirem se encontrarem deficiências. Para isso temos que deixar sal mineral no cocho a vontade e disponível a todos os animais. Estamos sempre a disposição. Um grande e forte abraço. Marco Aurélio Factori |
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LUCAS GABRIEL PROSPERO GIACONSÃO GABRIEL DO OESTE - MATO GROSSO DO SUL - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 26/07/2010
Marco Aurélio
Estou pensando em utilizar o mesmo procedimento da ureia com sulfato de amonia em silagem de milho. Como o milho é um alimento rico em açucares, gostaria de saber se você ja viu esse manejo ou o que você acha sobre minha idéia. Estou lhe perguntando isso porque desejo forçar as vacas a comerem altas concentrações de uréia e baratear o custo da proteina bruta da dieta, além de favorecer a digestão das fibras da silagem, que, no meu caso, não é de boa qualidade. Não sei se fui claro. Obrigado. |
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MARCO AURÉLIO FACTORIPRESIDENTE PRUDENTE - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 23/07/2010
Prezado Lucas Gabriel Prospero Giacon
Você tem toda razão. Utilizei para formulação da ração o custo de R$ 0,32 que é o custo da soja em grão. Muito bem lembrado por você também que a soja em grão não poderá ser utilizada em grandes quantidades por animal por dia, em virtude da quantidade de óleo. Porém, formulei a ração utilizando o FARELO de SOJA. Assim o custo será de R$ 0,33 o kg que ainda é barato, também salientado por você. Esta ração ainda, pode ser formulada com um teor de Proteína Bruta menor, por volta de 18 %, barateando ainda mais a ração. Muito obrigado pela sua observação Lucas e desculpe a todos pelo equívoco, principalmente ao senhor Walter Jark Flho, que salientou este questionamento da formulação da ração. Estamos sempre a disposição. Um grande e forte abraço. Marco Aurélio Factori |
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LUCAS GABRIEL PROSPERO GIACONSÃO GABRIEL DO OESTE - MATO GROSSO DO SUL - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 23/07/2010
Marco Aurélio
Gostaria de saber quanto a utilização de bicarbonato de calcio na ração para evitar a acidose. Eu costumo utilizar esse ingrediente somente quando os animais estão consumindo mais de 8 kg de ração por dia, na proporção de 1% do concentrado. Outro fator que gostaria de debater é sobre a utilização da uréia. Trabalho em uma extensão do programa Balde Cheio aqui no MS e chegamos a um consumo por animal por dia de até 300g. Porém já vi trabalhos falando que a uréia nessa quantidade não é totalmente aproveitada, sendo excretado o excesso no leite e na urina. Obrigado. Lucas Giacon |
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