O desenvolvimento das pastagens de alta qualidade predominantes no período de frio — como aveias, azevéns e trigo — propicia uma melhoria na qualidade nutricional da dieta das vacas, com consequente aumento do escore corporal e da produtividade de leite.
Em relação ao aspecto sanitário, além do promover o conforto térmicos dos rebanhos — em sua maioria de raças de origem europeia —, os dias frios seguem resultando em redução dos ectoparasitas, sendo o manejo direcionado a vacinações preventivas contra brucelose e raiva, por exemplo, esta última principalmente nas regiões onde houve ocorrência de casos positivos.
Os produtores seguem com cuidados intensivos na higiene da ordenha, devido à alta umidade que aumenta a chance de contaminação do leite e de casos de mastites nos animais. Dessa forma, vêm conseguindo manter os padrões de qualidade exigidos pela indústria.
Em relação ao período reprodutivo, o momento é de parição dos rebanhos. Apesar do aumento da produtividade e, em geral, dos bons preços pagos pelo litro do leite, os produtores seguem preocupados com o preço em alta dos insumos, como suplementos alimentares e medicamentos.
Na regional da Emater/RS-Ascar de Erechim, aumentou em aproximadamente 10% a quantidade de leite recebida pelos postos e indústrias de laticínios da região.
Na regional de Bagé, as baixas temperaturas registradas na Campanha contribuíram para o aparecimento de lesões como rachaduras nos tetos das matrizes; tal situação, além de implicar em desconforto para o animal, também aumenta significativamente o risco de mastites.
As informações são da Emater/RS, adaptadas pela equipe MilkPoint.