Entre os principais destinos da produção de leite brasileira, além do UHT e do queijo, está o leite em pó. O derivado absorve cerca de 20% do total de leite produzido no país.
Esta categoria de lácteos tem algumas características interessantes: dos principais produtos, é o que apresenta maior possibilidade de tempo de estocagem, devido a maior prazo de validade; é fortemente consumido pela parte da população com menor renda (60% dos volumes de leite em pó são vendidos no mercado nordestino) e é utilizado para produção de produtos como bebidas lácteas, bolachas, chocolates, sorvetes, compostos lácteos, farinha láctea, embutidos, pratos prontos etc.
Então, por que seguir o mercado de leite em pó pode melhorar o gerenciamento de minha fazenda?
A relevância do mercado de leite em pó faz com que a correlação entre os preços do derivado e do preço pago ao produtor seja de quase 80%, quando levado em consideração o período entre agosto de 2014 e abril de 2020.
Dessa forma, assim como dito nas edições relativas ao UHT e a Muçarela, temos as variações semanais dos preços do leite em pó como um bom indicativo de como está a busca do produto pelos consumidores finais, e, consequentemente, a busca por matéria-prima e captação de leite em todo o país.
Em caso de subida de preços de leite, temos provavelmente um momento de maior busca por matéria prima pelas indústrias, indicando um bom momento para o produtor. Em momentos negativos no mercado, com quedas nos valores negociados, o produtor pode optar por estratégias de contenção nos custos de produção.
Estas e mais informações de mercado voltadas para o produtor de leite são disponibilizadas no aplicativo Milk Monitor, conheça!