Chile: setor lácteo de olho nos Estados Unidos e no Oriente Médio

Oportunidades relevantes para laticínios chilenos em mercados como Estados Unidos, China e Oriente Médio devido a qualidade, segurança e sustentabilidade.

Publicado por: MilkPoint

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Foi realizado em Osorno, na região de Los Lagos, Chile, o Nono Congresso e Exposição Internacional do Setor de Laticínios, Chilelácteo 2022, onde representantes da ProChile destacaram que o setor de laticínios deste país possui oportunidades muito relevantes em mercados como Estados Unidos, China e Oriente Médio devido à qualidade, segurança e sustentabilidade de seus produtos.

Ricardo Arriagada, diretor regional da ProChile em Los Lagos, destacou que “a produção e consumo de leite de vaca é de suma importância para a economia nacional e mundial. É um componente relevante na alimentação das pessoas”, frisou.

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Atualmente, o "alto investimento e desenvolvimento das indústrias de processamento de laticínios chilenos são fatores que nos permitem levar inovação e qualidade aos consumidores mais exigentes do mundo", acrescentou.

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É por isso que o Chile “oferece produtos nutritivos, saudáveis e seguros, alinhados com o Dairy Sustainability Framework ou DSF por seu nome em inglês (Dairy Sustainability Framework), uma referência internacional no setor”.

A ProChile é uma organização não governamental e sem fins lucrativos que promove as exportações chilenas há mais de 45 anos.

O evento contou com a presença de Alexander Grabois, representante comercial da ProChile na Filadélfia (Estados Unidos), que destacou que “o mercado norte-americano é um mercado conhecido por sua expertise na produção de lácteos e o consumo local é muito alto. As oportunidades para fornecedores estrangeiros estão relacionadas a produtos de valor agregado, como leite condensado, onde os Estados Unidos não têm produção suficiente para abastecer o mercado."

Ele também levantou a oportunidade para "fórmulas infantis, que estão se tornando uma opção viável para os exportadores chilenos devido à escassez desses produtos nos Estados Unidos". Para isso, ele recomendou visar "não apenas o consumidor médio norte-americano, mas também etnomercados (como o mercado latino) para determinados produtos especializados".

Diego Larenas, representante do Escritório Comercial da ProChile em Dubai, disse que as exportações chilenas para aquele mercado datam de 2012 e são principalmente leite em pó, leite concentrado e creme de leite ou com adição de açúcar, ou outros adoçantes.

Explicou que "os Emirados Árabes Unidos importam 93% dos seus produtos lácteos, principalmente matérias-primas (70%)", mas que também funciona como um "polo logístico, já que re-exporta 48% das suas importações para os países vizinhos sem custo tarifário, pelo acordo do Conselho de Cooperação do Golfo”.

As oportunidades para o setor no Oriente Médio, segundo o especialista da ProChile, estariam em produtos funcionais ou enriquecidos, queijos e manteiga, além de leite concentrado e creme de leite. Como produto de nicho, há também o leite enriquecido com proteínas.

As informações são do Todo El Campo.

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