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Manejo hídrico na produção leiteira: principais tópicos e abordagens

POR JOÃO LUIS DOS SANTOS

GESTÃO DA ÁGUA

EM 16/06/2023

14 MIN DE LEITURA

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A escassez de água em diversas regiões do mundo tem gerado uma crescente preocupação em relação à produção leiteira. Diante disso, muitos produtores estão adotando medidas de manejo hídrico mais eficientes, como a utilização de tecnologias de monitoramento remoto, a adoção de práticas de conservação de água e a implementação de sistemas de produção mais sustentáveis.

Entre as tendências atuais estão o uso de sensores de nível de água e medidores de vazão para monitorar o consumo de água pelos animais e detectar vazamentos e desperdícios, além da recuperação de água da chuva e a reutilização de água residual. Essas práticas contribuem para a redução do consumo total de água na fazenda e para a preservação dos recursos hídricos.

O manejo hídrico adequado na produção leiteira inclui o monitoramento constante da qualidade e quantidade de água disponível para os animais, assim como um eficiente sistema de distribuição e armazenamento de água na fazenda. É fundamental garantir que a água esteja limpa e livre de contaminantes, como bactérias, vírus e metais pesados, para evitar prejuízos à saúde dos animais e à qualidade do leite.

O controle do consumo de água pelos animais também é um aspecto importante do manejo hídrico na produção leiteira, a fim de evitar desperdícios e garantir que todos os animais tenham acesso à água suficiente para suas necessidades.

A adoção de práticas sustentáveis, como a pecuária de baixo carbono, também é uma tendência na produção leiteira, visando reduzir as emissões de gases de efeito estufa e promover a eficiência no uso de recursos naturais, incluindo a água.

Em resumo, o manejo hídrico na produção leiteira está evoluindo, com a adoção de tecnologias e práticas mais eficientes e sustentáveis, a fim de garantir a disponibilidade de água e a sustentabilidade da atividade agropecuária.

O manejo hídrico é uma etapa importante na produção de leite, pois a água é essencial para o bem-estar e a saúde da vaca. Abaixo estão alguns tópicos importantes sobre manejo hídrico na produção de gado de leite:

1. Quantidade de água: O dimensionamento da quantidade de água para produção de leite é importante para garantir a disponibilidade de água suficiente para os animais, evitando problemas de saúde e produzindo leite de qualidade. A seguir, são apresentados alguns fatores a serem considerados para o dimensionamento:

  •  Necessidade hídrica: A quantidade de água necessária para produzir leite varia de acordo com a raça, o estágio de lactação e a produção de leite do animal. Em geral, um animal de porte médio consome cerca de 40 a 80 litros de água por dia, mas esses valores podem variar bastante.
     
  •  Clima: Em regiões quentes e secas, a demanda por água aumenta, pois os animais precisam se hidratar para manter a temperatura corporal.
     
  • Tipo de sistema de produção: Em sistemas de produção intensiva, a demanda por água pode ser maior, pois os animais ficam confinados em áreas menores e não têm acesso a pastagens e outros recursos hídricos.
     
  •  Disponibilidade de água: É importante verificar se há disponibilidade de água suficiente para atender às necessidades dos animais, considerando a capacidade do reservatório, a vazão do poço ou da fonte, entre outros fatores.
     
  • Perdas de água: As perdas de água podem ocorrer durante o transporte, armazenamento e distribuição. Portanto, é importante considerar essas perdas no dimensionamento.
     
  •  Nível de automação: O nível de automação do sistema de fornecimento de água pode influenciar na quantidade de água necessária, pois os sistemas automatizados podem controlar o consumo e evitar desperdícios.

Levando em consideração esses fatores, é importante realizar o dimensionamento da quantidade de água de forma individual para cada sistema de produção, levando em conta as características específicas do sistema e dos animais envolvidos.

2. Qualidade da água: A qualidade da água é fundamental para a saúde da vaca e a qualidade do leite produzido. A água deve ser livre de contaminantes, como bactérias, vírus, parasitas e metais pesados, que possam afetar a saúde dos animais e a qualidade do leite. Alguns dos parâmetros mais importantes a serem considerados na qualidade da água para produção leiteira incluem:

  •  pH: O pH da água deve ser neutro ou ligeiramente ácido, entre 6,0 e 8,5. Águas com pH muito baixo ou muito alto podem causar problemas de saúde nos animais.
     
  •  Dureza: A dureza da água é determinada pela quantidade de minerais presentes, principalmente cálcio e magnésio. Águas com dureza muito elevada podem causar problemas de saúde e afetar a qualidade do leite produzido.
     
  •  Sólidos totais: Os sólidos totais da água são compostos por minerais, sais e outros materiais dissolvidos. Águas com alto teor de sólidos podem afetar a saúde dos animais e a qualidade do leite produzido.
     
  • Teor de cloro: O cloro é adicionado à água para desinfetá-la, mas em excesso pode ser prejudicial à saúde dos animais e afetar o sabor e a qualidade do leite produzido.
     
  • Contaminação microbiológica: A água deve ser livre de bactérias, vírus e outros organismos que possam afetar a saúde dos animais e a qualidade do leite produzido.
     
  • Presença de metais pesados e substâncias tóxicas: A presença de metais pesados, pesticidas e outras substâncias tóxicas pode ser prejudicial à saúde dos animais e afetar a qualidade do leite produzido.

É importante realizar análises periódicas da qualidade da água utilizada na produção leiteira e adotar medidas para corrigir qualquer problema identificado. Além disso, é recomendado o uso de sistemas de tratamento de água adequados para garantir a qualidade da água fornecida aos animais.

3. Sistema de fornecimento de água: Os bebedouros devem ser dimensionados de acordo com a quantidade de animais e devem ser limpos e desinfetados regularmente para evitar a contaminação da água. O sistema de fornecimento de água na produção leiteira é um aspecto fundamental para garantir a saúde e o bem-estar dos animais, bem como a qualidade e a quantidade do leite produzido. Algumas das principais considerações para o sistema de fornecimento de água na produção leiteira incluem:

  •  Acesso à água limpa e fresca: Os animais devem ter acesso à água limpa e fresca durante todo o dia, para manter a hidratação adequada e garantir a saúde do trato gastrointestinal. É recomendado um fornecimento de 10 a 15 litros de água por cada 1 kg de matéria seca consumida.
     
  •  Higiene dos bebedouros: Os bebedouros devem ser higienizados regularmente para evitar a proliferação de bactérias e outros organismos prejudiciais à saúde dos animais.
     
  •  Sistema de distribuição de água: O sistema de distribuição de água deve ser dimensionado de acordo com a demanda da propriedade, considerando o número de animais e a distância entre os bebedouros. É importante que a pressão da água seja adequada em todas as áreas da propriedade.
     
  • Tratamento da água: Em alguns casos, é necessário realizar o tratamento da água para remover impurezas e garantir a qualidade do fornecimento. O tratamento pode incluir processos de filtragem, desinfecção e correção de pH e dureza.
     
  • Fontes de água alternativas: Em situações em que o fornecimento de água da rede pública é inadequado ou inexistente, é importante considerar fontes de água alternativas, como poços artesianos, nascentes e captação de água de chuva. No entanto, é importante realizar análises periódicas da qualidade da água dessas fontes para garantir que sejam adequadas para uso na produção leiteira.

Em resumo, um sistema de fornecimento de água adequado é fundamental para garantir a qualidade e a quantidade da produção leiteira, bem como a saúde e o bem-estar dos animais. É importante considerar as características da água disponível, as necessidades dos animais e o dimensionamento correto do sistema de distribuição de água para garantir a eficiência e a segurança do sistema.

4. Temperatura da água: A temperatura da água deve ser adequada para evitar o estresse térmico da vaca de leite. A água muito fria ou muito quente pode afetar o consumo de água dos animais. A temperatura ideal da água para a produção leiteira varia de acordo com a idade e a condição fisiológica dos animais. Em geral, recomenda-se que a temperatura da água fornecida aos animais esteja entre 5°C e 20°C.

Para os bezerros recém-nascidos, a água deve estar aquecida a uma temperatura de cerca de 38°C para ajudar na digestão do leite e manter a temperatura corporal do animal. À medida que os bezerros crescem, a temperatura da água pode ser gradualmente reduzida até atingir a temperatura ambiente.

Para os animais adultos, a água em temperaturas muito baixas ou muito altas pode causar um estresse térmico, afetando a ingestão de alimentos e água e, consequentemente, a produção de leite. Recomenda-se que a água fornecida aos animais esteja a uma temperatura entre 5°C e 20°C para minimizar o risco de estresse térmico.

Além disso, é importante monitorar a temperatura da água regularmente, especialmente em climas extremos, para garantir que a água esteja sempre na faixa de temperatura ideal para os animais. É também recomendado que os bebedouros sejam protegidos da luz solar direta para evitar que a água aqueça em excesso.

Em resumo, a temperatura ideal da água na produção leiteira varia de acordo com a idade e a condição fisiológica dos animais, mas geralmente deve estar entre 5°C e 20°C para minimizar o risco de estresse térmico e garantir a ingestão adequada de água. É importante monitorar a temperatura da água regularmente e proteger os bebedouros da luz solar direta.

5. Programa de limpeza e desinfecção: Um programa de limpeza e desinfecção regular deve ser implementado para garantir a qualidade da água e prevenir doenças da vaca. Os bebedouros e os sistemas de fornecimento de água devem ser limpos e desinfetados regularmente. Algumas medidas que podem ser adotadas são:

  •  Verificar a fonte de água utilizada e a qualidade da água disponível, através de análises laboratoriais de qualidade da água, garantindo que a água esteja de acordo com os padrões recomendados pela legislação.
     
  •  Limpeza e desinfecção dos reservatórios de água, como caixas d’água, cisternas e bebedouros, regularmente. Recomenda-se que a limpeza e a desinfecção sejam realizadas pelo menos uma vez por semana, utilizando produtos desinfetantes específicos para esse fim.
     
  •  Verificar a presença de algas, bactérias e outros microrganismos na água, bem como outros contaminantes como metais pesados, pesticidas e produtos químicos. Em caso de identificação desses contaminantes, tomar medidas adequadas para garantir a qualidade da água.
     
  • Garantir que os bebedouros e sistemas de distribuição de água estejam limpos e em bom estado de funcionamento, para evitar a contaminação da água.
     
  •  Realizar a manutenção adequada dos sistemas de tratamento de água, como filtros e cloradores, para garantir que estejam funcionando corretamente.
     
  •  Monitorar regularmente a qualidade da água fornecida aos animais, por meio de análises laboratoriais periódicas, garantindo que a qualidade da água esteja dentro dos padrões recomendados.
     
  • Treinar os funcionários responsáveis pela gestão da água na propriedade, para que possam realizar o programa de limpeza e desinfecção da água de forma adequada e eficiente.

Em resumo, um programa de limpeza e desinfecção da água bem elaborado e implementado é essencial para garantir a qualidade da água fornecida aos animais na produção leiteira, minimizando riscos de contaminação e garantindo a qualidade e segurança do produto.

6. Monitoramento: A qualidade da água e o consumo de água da vaca devem ser monitorados regularmente. Testes de qualidade da água devem ser realizados para garantir a ausência de contaminantes. O consumo de água dos animais também deve ser monitorado para garantir que as necessidades de hidratação dos animais estejam sendo atendidas. O monitoramento da qualidade da água é uma etapa importante na produção leiteira para garantir a saúde dos animais e a qualidade do leite produzido. Alguns pontos importantes a serem considerados no monitoramento da qualidade da água na produção leiteira incluem:

  •  Frequência de amostragem: deve-se estabelecer uma frequência regular de amostragem da água, levando em consideração a quantidade de animais e a quantidade de água utilizada diariamente.
     
  • Parâmetros de qualidade: os parâmetros de qualidade da água a serem monitorados devem incluir, no mínimo, os indicadores microbiológicos (como coliformes totais e E. coli) e físico-químicos (como pH, turbidez, cloro residual e nitrato). Outros parâmetros, como metais pesados e pesticidas, também podem ser monitorados, dependendo da região e das práticas agrícolas locais.
     
  • Padrões de qualidade: deve-se estabelecer padrões de qualidade para cada parâmetro a ser monitorado, de acordo com as normas e legislações locais.
     
  • Ações corretivas: caso sejam identificados problemas na qualidade da água, devem ser implementadas ações corretivas imediatas, como a desinfecção da água ou a troca do sistema de fornecimento de água.
     
  • Registro e análise dos resultados: todos os resultados do monitoramento da qualidade da água devem ser registrados e analisados, a fim de identificar possíveis tendências ou problemas recorrentes.

Além disso, é importante lembrar que a qualidade da água pode variar ao longo do tempo, de acordo com as condições climáticas, sazonalidade e práticas agrícolas locais. Portanto, o monitoramento da qualidade da água deve ser contínuo e regular, a fim de garantir a saúde dos animais e a qualidade do leite produzido.

7. Uso de água na alimentação da vaca: A água também pode ser utilizada na alimentação da vaca, principalmente na forma de silagem. O controle da umidade da silagem é importante para garantir a qualidade da ração oferecida. O uso de água na alimentação da vaca é uma prática comum na produção leiteira. A água é um elemento essencial na dieta dos animais, contribuindo para a manutenção da saúde e bem-estar delas, além de auxiliar na digestão dos alimentos. Algumas práticas de uso de água na alimentação das vacas incluem:

  • Hidratação: os animais devem ter acesso a água limpa e fresca durante todo o dia para hidratação e manutenção da saúde.
     
  • Uso em misturas de alimentos: a água pode ser utilizada para misturar alimentos como silagem, feno ou ração, facilitando a ingestão pelos animais e melhorando a digestibilidade dos alimentos.
     
  •  Suplementação mineral: a água também pode ser utilizada para diluir suplementos minerais e vitamínicos, que podem ser adicionados à água de beber dos animais.
     
  •  Limpeza dos equipamentos de alimentação: a água é utilizada para a limpeza dos equipamentos de alimentação, garantindo a higiene e qualidade dos alimentos oferecidos aos animais.
     
  • Preparação de produtos lácteos: a água é utilizada na preparação de produtos lácteos, como leite em pó, queijo e iogurte.

É importante lembrar que a qualidade da água utilizada na alimentação pode afetar a saúde dos animais e a qualidade do leite produzido. Portanto, a água deve ser de boa qualidade, livre de contaminantes e substâncias químicas prejudiciais à saúde dos animais e ao consumo humano. O monitoramento da qualidade da água é fundamental para garantir a saúde dos animais e a qualidade do leite produzido.

8. Programa de conservação de água: Um programa de conservação de água deve ser implementado para garantir a sustentabilidade da produção de leite. Isso pode incluir o uso de tecnologias de recuperação e reutilização de água, bem como o uso de sistemas de irrigação eficientes. Um programa de conservação da água na produção leiteira pode ajudar a reduzir o desperdício de água, melhorar a eficiência no uso da água e reduzir os custos de produção. Algumas práticas que podem ser adotadas incluem:

  •  Monitoramento do uso da água: o monitoramento regular do consumo de água pode ajudar a identificar oportunidades de economia e reduzir o desperdício de água. O uso de medidores de fluxo e outros equipamentos de monitoramento pode ajudar a identificar vazamentos e outros problemas que possam estar contribuindo para o desperdício de água.
     
  •  Reciclagem da água: a água utilizada para limpeza dos equipamentos de ordenha e do estábulo pode ser reciclada e reutilizada para outras atividades, como irrigação ou limpeza do estábulo.
     
  • Utilização de tecnologias eficientes: a utilização de tecnologias como aspersores de baixo volume, sistemas de irrigação localizada e equipamentos de alta eficiência pode ajudar a reduzir o consumo de água e melhorar a eficiência no uso da água.
     
  • Conservação do solo: a conservação do solo pode ajudar a reduzir a erosão e o escoamento superficial, o que pode contribuir para a redução do uso da água.
     
  •  Educação e conscientização: a educação e conscientização dos produtores e funcionários sobre a importância da conservação da água pode ajudar a incentivar o uso eficiente da água e reduzir o desperdício.

A implementação de um programa de conservação da água na produção leiteira pode trazer benefícios tanto econômicos quanto ambientais, além de contribuir para a sustentabilidade da produção agropecuária.

Em resumo, o manejo hídrico na produção leiteira é essencial para garantir a saúde dos animais e a qualidade do leite produzido. É importante fornecer água limpa e fresca em quantidade suficiente, monitorar a qualidade da água e o consumo de água das vacas, implementar um programa de limpeza e desinfecção e implementar um programa de conservação de água.

 

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Referências Bibliográficas.

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JOÃO LUIS DOS SANTOS

Mestre em engenharia agrícola pela Unicamp/Feagri na área de concentração de águas e solo. Atua a mais de 15 anos no desenvolvimento de soluções e tecnologias para tratamento da água na produção animal. Diretor e fundador da Especializo.

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