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Tratar a água da pecuária com cal: vantagens e desvantagens

POR JOÃO LUIS DOS SANTOS

GESTÃO DA ÁGUA

EM 27/05/2022

5 MIN DE LEITURA

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Nutrição proteica de vacas leiteiras, a nova abordagem
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Monitoramento Mudou o Jogo na Fazenda Lageado

Uma pergunta que ocorre frequentemente é sobre a eficácia e o procedimento do uso da cal no tratamento de água para dessedentação animal. Essa técnica se difundiu rapidamente entre os produtores como uma solução milagrosa, barata e de fácil manejo. 

Entretanto, o produtor que presa pela sua produção e deseja de obter os melhores resultados precisa estar atento a esse tipo de recomendação e aqui vale a máxima, o que é barato pode estar saindo caro, ainda que o produtor não perceba isso.

Em mais de 20 anos buscando soluções para o tratamento de água na produção animal particularmente nunca utilizei ou recomendei o uso da cal. As técnicas de tratamento da água para o produtor devem ser de fácil manejo, interferindo minimamente em sua rotina diária que já é bem comprometida, entretanto é necessário que os métodos e produtos utilizados tragam melhores resultados efetivos e não apenas aparentes, ou perdem o sentido e agregam custo sem prover resultados.

Um exemplo clássico é adicionar a cal nas águas “sujas” de bebedouros de gado objetivando decantar o material em suspensão para ter uma água “limpa” visualmente. Ocorre que podemos encontrar concomitantemente centenas de substâncias químicas dissolvidas e potencialmente perigosas a saúde animal sem que essas alterem a turbidez, cor, aroma ou sabor da água. Isso sem falar da contaminação microbiológica.

No saneamento a cal hidratada é amplamente utilizada com as seguintes funções:

  • Floculação – remove o material em suspenção formando um sólido carregado que ajuda na remoção de partículas menores da água, facilitando a filtração posterior.
  • Correção de pH – uma vez que a Cal Hidratada é adicionada à água, ela aumentará o nível de pH neutralizando quaisquer ácidos, isso ajudará na proteção das tubulações.
  • Esterilização – A Cal Hidratada matará ativamente bactérias e germes, o que ajuda no processo de purificação.
  • Controle de odor – Uma vez que o nível de pH é aumentado e os germes eliminados da Cal Hidratada, reduzem significativamente os odores. (Ótimo para sumidouros e fossas sépticas).
  • Tratamento lodo – A cal é eficaz para acelerar o processo de decomposição natural, extremamente eficaz para neutralizar odores e secar o material de biolodo antes do descarte.

Na produção animal utiliza-se a cal com as funções de limpar e purificar a água com aplicação direta nos reservatórios e bebedouros e então destinadas a dessedentação animal.
 

Ação bactericida da cal

A cal inibe os patógenos controlando o ambiente necessário para o crescimento bacteriano. O hidróxido de cálcio (cal hidratada) é um composto alcalino que pode criar níveis de pH até 12,4. Em níveis de pH superiores a 12, as membranas celulares dos patógenos são destruídas. Entretanto Quando a cal é adicionada à água para desinfecção deve-se aguardar por um período de 24 a 72 horas para diminuir a quantidade de bactérias e vírus.

Vale lembrar que o uso da cal viva (óxido de cálcio ou CaO), provoca uma reação exotérmica com a água, liberando calor. O calor liberado durante a reação pode aumentar a temperatura da água acima dos 30ºC dependendo da quantidade da cal por volume de água.

Ocorre que no saneamento o pH da água é corrigido antes da distribuição, adicionando ácidos, o que não ocorre na produção animal.

O uso da cal em quantidades necessárias para desinfecção, até pH 12, vai conferir a água um paladar amarrado, pesado, reduzindo o consumo pelos animais, principalmente o gado e suíno, e consequentemente reduzindo a ingestão de alimentos. Para o gado há ainda o problema do pH elevado de causar alcalose e prejudicar a digestão.


Uso da cal como floculante

No saneamento, o uso da cal é associado a outro floculante como cloreto férrico ou sulfato de alumínio para potencializar sua ação. Para realizar essa aplicação ocorrem testes e cálculos estequiométricos a fim de fazer uma aplicação eficaz.

Na produção animal o uso ocorre sem um critério definido, embora alcancem o objetivo de “limpar” a água devido a característica intrínseca da cal de promover a floculação e decantação.

As recomendações de uso da cal são sempre “no olho” e sem um estudo específico para aquela água. Dizer que a cal não vai interferir na saúde animal pode até ser verdade, animais não ficarão doentes devido a cal, entretanto não é necessário estudos novos para saber que o pH elevado e o sabor pesado podem causar problemas na produção e produtividade.
 

Riscos e perigos no uso da cal

O uso da cal de forma indiscriminada na produção animal faz parecer que o produtor está manejando um produto inofensivo, entretanto há riscos que devem ser considerados.

Riscos e principais vias de exposição:

  • Inalação: A principal via de exposição é executada através do trato respiratório. Remover a pessoa para local fresco e arejado. Procure assistência médica.
  • Contato com a pele: Lavar imediatamente com bastante água corrente e sabão, por pelo menos 15 minutos. Remover toda roupa contaminada, para evitar contato com a pele. Procurar assistência médica.
  • Contato com os olhos: Lavar imediatamente com bastante água, por pelo menos 15 minutos. Assegurar que as pálpebras estejam abertas e que os olhos se movam por todas as direções. Procurar assistência médica.
  • Ingestão: NÃO PROVOCAR VÔMITO. Beber bastante água ou leite. Procurar assistência médica.


Vantagens e desvantagens

O uso da cal é amplamente propagado como uma aplicação simplória, de baixo custo e manejo fácil e isso ilude o produtor. A necessidade de tratar a água para ofertar aos animais tem tomado a cada dia mais importância no seguimento produtivo e o aumento das cobranças faz com que se busquem soluções simples, mas sem critério.

Todas as vantagens apresentadas acima oferecidas pela cal carregam a desvantagem da falta de critério e estrutura para sua aplicação que podem gerar prejuízos ainda não contabilizados pelo produtor.

Num mercado a cada dia mais tecnificado e competitivo, que investe pesado em genética, nutrição, equipamentos e que tem metas de produção e produtividade a serem alcançadas não pode simplesmente jogar cal no principal insumo de sua produção, a água.


Alternativa viável

A profissionalização do setor de produção animal no Brasil terá que passar irremediavelmente pela questão hídrica com foco na qualidade, quantidade e redução de consumo.

Hoje já existem tecnologias adequadas ao setor produtivo e com mínimo de interferência para o produtor para manter a água limpa e sanitizada nos bebedouros. Filtros de elementos filtrantes são facilmente lavados e reutilizados, de alta durabilidade, associados a um sistema de desinfeção simples, podem garantir bebedouros limpos e com água saudável e fresca para os animais.

A correta gestão hídrica será, provavelmente, a última fronteira a ser vencida para produção animal alcançar níveis de excelência reconhecidos no mundo.

 

Fontes de pesquisa

The functions of lime in water treatment - https://www.calcinor.com/en/news/product-reviews/the-functions-of-lime-in-water-treatment

Animal Waste - https://www.lime.org/lime-basics/uses-of-lime/enviromental/animal-waste/

 

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Foto: João Luis dos Santos

JOÃO LUIS DOS SANTOS

Mestre em engenharia agrícola pela Unicamp/Feagri na área de concentração de águas e solo. Atua a mais de 15 anos no desenvolvimento de soluções e tecnologias para tratamento da água na produção animal. Diretor e fundador da Especializo.

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As mudanças no mercado e as oportunidades para quem quer se preparar!

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ROGÉRIO TREVISOLI

CAÇU - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/05/2022

Bom dia Professor.
Qual seria o sistema de desinfecção simples citado acima, em associação com os filtros?
  • (0) (0) RESPONDER
CONRADO LUIZ

IGUATAMA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/05/2022

Eu utilizo e indico o clorochoque, são pastilhas que são adicionados em boas ou em pets furadas... tem resolvido bem o problema... sempre com bom senso, logico.
  • (1) (0) RESPONDER
JOÃO LUIS DOS SANTOS

CAMPINAS - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL

EM 01/06/2022

Bom dia Rogério,
Para saber qual o melhor modelo precisaria de mais informações sobre tipo de reservatório e consumo de água, mas se acessar o canal da Especializo no YouTube tem vídeos sobre modelos de dosadores siturações que se aplicam: https://www.youtube.com/user/especializo
Utilizar da forma como o Conrado sugere pode funcionar, mas nesse caso você não tem controle de quanto cloro esta dosando, o que é possível com um dosador de cloro. Sem esse controle, hora você pode dosar demais, hora de menos e ter outros problemas com isso.
O filtro seria da Azud, com malha menor de 50 micras pelo menos.
  • (0) (0) RESPONDER

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