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Produtores de leite argentinos sob pressão

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 07/06/2021

2 MIN DE LEITURA

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A situação financeira dos produtores de leite argentinos piorou nos últimos meses, conforme o relatório semestral do Foreign Agricultural Service do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Os métodos de controle destinados a conter a inflação dos preços dos alimentos para os consumidores não são atualizados há meses, sendo que os preços ao consumidor se mantém estagnados (em dólares) no leite na fazenda.

Para 2021, a projeção de produção continua sendo 11.575.000 toneladas de leite fluido, um aumento de 130.000 toneladas ou 1,1% acima da produção revisada para 2020, que agora é estimada em 11.445.000 toneladas, ou 95.000 toneladas acima do oficial do USDA.

Os preços estáveis levaram as margens das fazendas leiteiras argentinas a um território negativo desde setembro de 2020, já que os preços das rações subiram. O clima relativamente ameno e os preços baixos incentivaram os produtores a produzirem mais leite para gerar receita.

A produção de leite fluido nos primeiros meses de 2021 está superando 2020, que teve o maior nível desde 2015. No entanto, uma redução no tamanho do rebanho desde então significa que a Argentina dificilmente alcançará estes máximos, até que o rebanho possa ser mais reconstruído.

As atuais margens negativas, especialmente para menores pequenas propriedades, levaram a protestos contínuos por organizações dos produtores de leite que exigem que os atuais controles de preços sejam atualizados ou abandonados.

Os controles de preços foram estendidos recentemente até meados de junho, mas vários laticínios foram retirados da lista de controle de preços, incluindo: fórmula infantil, queijo ralado, requeijão, doce de leite, manteiga, iogurte, sobremesas e pudins.

De acordo com contatos da indústria, os principais processadores de lácteos estão em negociações com o governo para estabelecer níveis mínimos de produção para uma variedade de produtos. O objetivo do governo é garantir abastecimento interno suficiente para ajudar a conter a inflação dos preços dos alimentos. Um acordo poderia proteger os laticínios dos controles de exportação que o governo ameaçou ou implementou em outros setores agrícolas.

O governo também está implementando uma nova lei que visa aumentar a diversidade de produtos alimentícios nas prateleiras dos supermercados, exigindo que uma certa porcentagem do espaço das prateleiras seja dedicado aos produtos produzidos por pequenas e médias empresas e limitando a quantidade de espaço que pode ser atribuída aos produtos de uma única marca.

Os efeitos dessa lei, que começa a ser implementada em maio de 2021 são incertos, mas pode levar alguns pequenos laticínios a dedicarem mais produção ao mercado formal. No curto prazo, as redes de supermercados estão lutando para diversificar seus fornecedores para cumprir a nova lei.

Com a maioria dos preços domésticos fixos, o comércio continua sendo importante para a saúde financeira da indústria de laticínios. De acordo com um estudo do Observatório de la cadena Láctea Argentin (OCLA), entidade da indústria de laticínios, 25,3% da produção de lácteos do país foi para canais de exportação, sendo os cinco principais destinos o Brasil, Argélia, Rússia, Chile e China.

As informações são do Dairy Industries International, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.

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