“O progresso que fizemos este ano em direção aos nossos três objetivos interconectados de pessoas saudáveis, ambiente saudável e um negócio saudável mostra que nossa estratégia e modelo operacional focados no cliente estão proporcionando resultados”, disse o CEO Miles Hurrell após o lançamento do documento 2020 Sustainability Report.
O relatório mostra melhorias em todas as três principais métricas ambientais em torno das emissões de gases de efeito estufa (GEE), uso de água e resíduos sólidos para aterro pela primeira vez desde o lançamento de seu primeiro Relatório de Sustentabilidade independente em 2017.
A Fonterra disse que se tornou a primeira empresa de laticínios na Nova Zelândia a ter suas metas de redução de emissões endossadas pela iniciativa Science Based Target, apoiada pela ONU. Isso significa que a meta da cooperativa para 2030 de redução de 30% nas emissões de GEE do Escopo 1 e 2, que são as emissões que ela cria diretamente e as da energia que usa, foi aprovada por estar alinhada com o que a mais recente ciência do clima diz ser necessário para limitar o aquecimento global abaixo de 2°C.
Hurrell acrescentou: “Nossos produtores têm uma pegada de carbono de cerca de um terço da média mundial, e estamos continuando a apoiá-los na adaptação às mudanças. Definir metas com base científica é importante, assim como a ação concreta que estamos tomando hoje - como fornecer aos produtores perfis de emissões específicas para fazendas, que os ajudará a identificar oportunidades de melhorias, e mudar nossa planta Te Awamutu para pellets de madeira, o que irá reduzir nosso uso de carvão em quase 10%."
Este ano, a Fonterra atingiu sua meta mais longa de redução de 20% na intensidade de energia em suas fábricas na Nova Zelândia entre 2003 e 2020. Como parte do plano para atingir uma redução de 30% nas emissões até 2030 e, em última análise, emissões líquidas zero até 2050, a Fonterra está desenvolvendo 'Greenprints' específicos para cada planta que possui perfil para a descarbonização.
O relatório também destaca as áreas de melhoria, incluindo a necessidade de alcançar uma melhor diversidade étnica e de gênero em nível de liderança e acelerar o progresso em direção às principais metas de 2025, como embalagens 100% reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis. A diretora de sustentabilidade global Carolyn Mortland disse: “O foco de nossa cooperativa é na adoção de princípios regenerativos em toda a empresa para que estejamos restaurando e reabastecendo, em vez de apenas protegendo e conservando."
Mortland disse que todo o processo levará tempo e não pode ser realizado sozinho, mas a empresa precisa "acertar".
As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela equipe do MilkPoint.