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PE: seca dificulta atividade da bacia leiteira

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 04/02/2020

2 MIN DE LEITURA

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As chuvas que caíram no ano passado no Agreste Meridional e Setentrional de Pernambuco não foram suficientes para encher açudes e barragens e fazer com que o pasto nascesse, afetando diretamente a produção da bacia leiteira. Principal atividade da região, a produção de leite está concentrada em 27 municípios, com mais de 106 mil produtores.
 
As vacas leiteiras se alimentam de concentrado (farelo de milho e soja) e de volumoso (palma, bagaço de cana e silagem de milho). Porém, o saco de 40 quilos do farelo de milho subiu de R$ 32 para R$ 50. Já o de farelo de soja aumentou de R$ 67 para R$ 90.
 
A falta do alimento natural faz com que os produtores precisem comprar o concentrado mais caro. Eles acabam precisando destinar para a alimentação do rebanho os recursos que seriam usados para pagar os trabalhadores e melhorar geneticamente o gado.
 
Produtor de Bom Conselho, Sílvio Célio percebe que os custos estão ficando inviáveis: "Quando a gente termina de fazer as contas que vai ver, não sobra o dinheiro da feira da gente. É uma atividade que está ficando difícil demais de permanecer".
 
Mesmo com o aumento do preço dos insumos e a necessidade de comprar água para os animais, o valor do leite continua o mesmo. Como consequência, o desempenho da produção diminuiu na região. Atualmente, são produzidos cerca de 2 milhões de litros de leite por dia. Há sete anos, a produção era de quase 2,37 milhões, ou seja, houve queda de quase 400 mil litros de leite diários. O rebanho também caiu de 2.393.886 em 2012 para 1.899.604 no ano passado.
 
A situação fez com que o movimento SOS Produtores de Leite elaborasse um documento, que deverá ser entregue na próxima semana ao governador do Estado, Paulo Câmara (PSB). Os produtores irão listar a situação crítica e pedir providências.
 
O diretor do Sindicato dos Produtores de Leite de Pernambuco (Sinproleite-PE), Washington Azevedo, lamenta que muitos produtores estejam deixando a atividade por causa das dificuldades. "Nós estamos elaborando um documento para fazer com que o Governo do Estado interceda junto ao Governo Federal para isentar o frete do farelo de milho, para ver se a gente baixa esse valor desse insumo, que corresponde a 60, 70% da dieta da vaca, e também discutir com os produtores quais políticas públicas podem melhorar a atividade leiteira", explicou.
 
O Agreste é a região de maior déficit hídrico do Estado; os solos são pobres de água e não possuem um rio como o São Francisco. Além disto, os maiores reservatórios de água estão secos. Mesmo com todas as adversidades, os produtores de leite mantém a produtividade acima da média nacional, ocupando o segundo lugar na produção de leite do Nordeste e o oitavo no Brasil.
 

As informações são do NE10.

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