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NZ: crescimento da produção de leite fica estagnado, mas pagamentos devem aumentar

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 20/07/2018

3 MIN DE LEITURA

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A oferta global de leite está estagnada e isso pode significar mais dinheiro nos bolsos dos produtores de leite da Nova Zelândia. O mais recente Dairy Quarterly, do Rabobank, reporta uma paralisação no crescimento da oferta de leite nas sete maiores regiões exportadoras de lácteos - especialmente na Europa e nos EUA - dando o tom para um mercado mais otimista. O relatório observa que os preços globais do leite no Reino Unido subiram com relação às baixas registradas no início do ano e diz que devem subir sazonalmente até o segundo semestre de 2018.

O Rabobank reviu sua previsão para o ano fiscal de 2018-19 em 40 centavos (27,2 centavos) para NZ$ 6,80 (US$ 4,62) por quilo de sólidos do leite, o que equivale a NZ$ 0,57 (US$ 0,38) por quilo de leite. A Fonterra está prevendo um pagamento de NZ$ 7 (US$ 4,75) por quilo de sólidos do leite, o que equivale a NZ$ 0,58 (US$ 0,39) por quilo de leite.

A autora do relatório do Rabobank, Emma Higgins, avaliou que o aumento nos preços globais das commodities, impulsionado pelo mau tempo que moderou a produção de leite no pico da primavera da União Europeia (UE), e as expectativas de que o dólar neozelandês vai diminuir levemente, alimentou a revisão do banco.

“Notícias recentes sobre o preço do leite em várias regiões, incluindo a Nova Zelândia, confirmam que o ciclo de preços se transformou, na maioria das principais regiões exportadoras. Embora isso possa desencadear uma resposta da oferta, é provável que esta leve tempo e seja reduzida pela pressão do aumento dos custos de alimentação nas margens da fazenda. Portanto, o mercado global deve permanecer equilibrado nos próximos seis meses."

A produção de leite do 'Big 7' aumentou apenas 0,5%, com relação ao ano anterior, nos três meses até junho de 2018, “a mais baixa desde o final de 2016”, disse Higgins. "Olhando para os próximos três meses, a oferta combinada de leite nas principais regiões de exportação deverá crescer apenas 0,4% com o impulso na oferta não devendo crescer até o início de 2019."

No relatório, a autora explicou que para a Nova Zelândia, um preço favorável do leite e reservas adequadas de alimentos animais provavelmente contribuirão para o aumento da produção na nova estação. "Assumindo o clima normal, prevemos que a produção de leite da Nova Zelândia aumentará 2% na próxima estação.”

No lado da demanda, o relatório contou que muitos compradores em todo o mundo têm cobertura e permanecerão marginalizados nos próximos meses, no entanto, a China deverá reentrar no mercado de uma forma mais "significativa" no segundo semestre de 2018. “A demanda de importação chinesa desacelerou, mas espera-se que elas se tornem mais ativas no segundo semestre do ano. Esperamos que grande parte do crescimento da produção da Nova Zelândia seja absorvida pelo aumento da demanda da China, que depende muito do produto neozelandês, especialmente do leite em pó integral", segundo Higgins.

Emma analisou que sem um evento perturbador, os mercados globais de lácteos devem continuar relativamente estáveis, e os preços globais das commodities deverão estar em grande parte limitados pelo resto do ano.

Ainda arriscado

Enquanto o Rabobank está prevendo um maior pagamento de leite nesta estação, o banco alerta para alguns “riscos reais” para as perspectivas. O abate adicional do rebanho leiteiro da Nova Zelândia devido ao Mycoplasma bovis e a escalada das tensões comerciais entre os EUA e o México, a China e o Canadá podem criar problemas.

A especialista observou que o abate seletivo de 126.000 vacas leiteiras na Nova Zelândia em uma tentativa de erradicar a doença não deve afetar muito a produção de leite a curto prazo, dado que os produtores têm alguma flexibilidade com relação ao abate de vacas e a probabilidade é de que muitas continuem sendo ordenhadas nessa estação. "No entanto, os impactos de longo prazo ainda estão por ser vistos. Mais testes desta doença irão ocorrer nos próximos meses, e isso pode resultar em maior abate, com a descoberta de uma única vaca infectada potencialmente resultando no abate de um rebanho inteiro", disse ela.

Higgins concluiu que os atritos comerciais perceptíveis nas notícias do setor são outro risco para os mercados de lácteos. "Recentemente, vimos os EUA em desacordo com o Canadá e o México, já que os produtos lácteos acabaram envolvidos nas tensões sobre as mudanças nas tarifas". 

As informações são do portal Rural News, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.

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