ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Entidades se expressam com relação à greve dos caminhoneiros

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 22/05/2018

7 MIN DE LEITURA

1
3

Nota de Imprensa do Sindileite/SC, escrita por Valter Antônio Brandalise, presidente do Sindileite/SC (Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Estado de Santa Catarina), no dia 23 de maio.

"Com o agravamento dos bloqueios nas rodovias tanto Federais quanto Estadual, que impedem a livre circulação de veículos para transporte de leite cru das propriedades rurais, dos entrepostos, escoamento da produção para o mercado, e também a chegada de insumos para produção, diversas empresas associadas ao SINDILEITE – SC estão sem alternativas para manter a operação, e podem paralisar as coletas de leite no campo, e das plantas industriais. Já têm empresas que anunciaram a paralisação das operações a partir de hoje. Entendemos o pleito dos caminhoneiros, entretanto não temos nenhuma ação sobre o movimento, e cabe ao Governo Federal agir o mais rápido possível no sentido de negociar o fim da greve e restabelecer a normalidade no país. Pedimos sinceras desculpas aos produtores de leite e aos consumidores, mas temos a convicção de que fizemos tudo o que foi possível para não chegarmos neste extremo. Tão logo o impasse seja resolvido serão retomadas as operações normalmente".

Comunicado do Sindicato das Indústrias de Laticínios no Estado de Goiás – SINDILEITE GO, por Joaquim Guilherme Barbosa de Souza - Presidente. 

"Somos sabedores do direito constitucional à greve e o respeitamos, porém devemos também respeitar o direito de quem não quer participar por motivos óbvios; dentre quais, os transportadores de leite. Sabemos que o leite é produzido e extraído diariamente: sem dias de greve, feriados e fins de semana, e se o mesmo não for extraído da glândula mamária, acarretará a saúde do animal lactante. O leite é um negócio praticado em todos os municípios goianos - para a alimentação e também, negócios com as indústrias processadoras. Diante da greve dos caminhoneiros - que dura mais de 48 horas - o leite não está sendo recolhido nas fazendas produtoras, causando assim um imensurável prejuízo aos produtores e às indústrias que estão impotentes, já que não podem captar o leite in natura, bem como colocá-lo após à industrialização no mercado. Assim sendo, apelamos as autoridades competentes que nos ajude a desenrolar este estado de coisa no sentido do convencimento da liberação dos veículos transportadores de leite, bem como, informamos aos produtores de leite que seu produto - o leite - não será captado enquanto não houver uma liberação das rodovias para a circulação dos caminhões transportadores de leite".

A Diretoria do Lactínios Tirol enviou uma nota para a imprensa expressando a sua insatisfação com relação ao aumento do preço dos combustíveis. Confira abaixo a nota na íntegra: 

"A Lacticínios Tirol expressa sua insatisfação com relação ao aumento do preço dos combustíveis, que ocasionou a greve dos caminhoneiros iniciada nesta segunda-feira e que já atinge 11 Estados brasileiros. Ainda que legítima, a greve traz prejuízos enormes para toda a cadeia leiteira, desde a captação junto aos produtores até a entrega nas unidades fabris. É fundamental a percepção de que aumentos nos combustíveis (a Petrobras subiu o preço duas vezes em quatro dias, sendo este o 11° aumento nos últimos 17 dias) acarretam inevitavelmente em repasses no valor do produto ao consumidor final. Isso sem esquecer dos imensos prejuízos em função das paralisações nas estradas, como o consequente risco de descarte de mercadorias in natura, a demora no transporte e entrega das cargas e o eventual risco de não conseguir chegar às propriedades para fazer a captação do leite. Sempre alinhada aos princípios que regem seu trabalho - de qualidade, compromisso e respeito ao consumidor -, a Lacticínios Tirol pede urgência nas negociações entre a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e a Associação Brasileira de Caminhoneiros (ABCam) e o Governo Federal, para restabelecer imediatamente a produção e impedir maiores danos a todos os envolvidos com o setor".

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) também emitiu uma nota alertando sobre os riscos da continuidade da paralisação nas estradas, confira abaixo: 

"A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) alerta sobre os riscos de continuidade das paralisações e bloqueios estabelecidos desde ontem nas rodovias federais e estaduais do País, pelo movimento de caminhoneiros independentes em protesto. A ABPA, representante de mais de 140 agroindústrias e entidades vinculadas à avicultura e à suinocultura, estabeleceu um comitê de crise para o levantamento de informações sobre os problemas causados pelo movimento nas estradas. Conforme relatos dos associados, os bloqueios impedem o transporte de aves e suínos vivos, ração e cargas refrigeradas destinadas ao abastecimento das gôndolas no Brasil ou para exportações.  A continuar este quadro, há risco de falta de produtos para o consumidor brasileiro. Animais poderão morrer no campo com a falta de insumos. Já temos relatos de unidades produtoras com turnos de abate suspenso.  Contratos de exportação poderão ser perdidos e há um forte aumento de custos logísticos com reprogramação de embarque de cargas. Os prejuízos para o setor produtivo e para o País são incalculáveis. A ABPA apoia as motivações da paralisação, mas entende que o movimento deve preservar o fluxo dos alimentos e dos insumos para a produção.  É de conhecimento nacional a grave crise enfrentada pela cadeia produtiva de proteína animal, que há meses luta para preservar os postos de trabalho do setor.  Impedir a continuidade da produção poderá gerar consequências graves para todo o País, especialmente nos pequenos municípios onde o sistema produtivo está instalado".

Nota de Imprensa do Sindileite/SC, escrita por Valter Antônio Brandalise, presidente do Sindileite/SC (Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Estado de Santa Catarina), no dia 22 de maio.

"A greve dos caminhoneiros está trazendo grandes prejuízos para a cadeia láctea do Estado de Santa Catarina. Os bloqueios estão impossibilitando que caminhões cheguem às propriedades e as indústrias, comprometendo a operação tanto de recebimento de leite, como de recebimento de insumos para a produção e escoamento da produção para o mercado consumidor. O prejuízo pode atingir mais de 45 mil famílias de produtores que produzem 07 milhões de litros de leite todos os dias. Também deve afetar a grande maioria das plantas de laticínios do estado, que correm o risco de paralisar as operações até o término da greve. Entendemos e nos solidarizamos com o pleito do movimento dos caminhoneiros, porém é imprescindível que o Governo Federal abra as negociações o mais rápido possível e reestabeleça o estado de normalidade no país".

Nota de imprensa do Silemg (Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado de Minas Gerais): 

“O Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado de Minas Gerais reconhece a legitimidade da paralisação dos caminhoneiros contra os constantes aumentos no preço dos combustíveis e se solidariza com a classe. Porém, tal ato provoca perdas inevitáveis para toda a cadeia leiteira, como o consequente risco de descarte de mercadorias in natura, a demora no transporte e entrega das cargas, a não captação do leite nas propriedades, gerando prejuízos aos produtores rurais, indústria, transportadores e consumidores. Há risco de desabastecimento de leite e seus derivados". 

Comunicado da Aproleite, no Sudoeste de Minas Gerais, sobre a paralisação dos transportes, por Marcelo Maldonado Cassoli – Presidente da Aproleite Sudoeste de Minas.

"A Aproleite vem comunicar seus sentimentos de tristeza, indignação e revolta com nossos governantes, por conta da situação causada pelo aumento abusivo dos preços e tributação dos combustíveis, especialmente do diesel, do qual também somos diretamente dependentes, assim como nossos parceiros caminhoneiros. A partir de hoje, nossos produtores associados, com muito ressentimento e dor no coração, serão obrigados a descartar mais de 150 mil litros de leite por dia, devido à paralisação dos transportes.  Leite esse que centenas de pessoas envolvidas labutaram desde a madrugada até a noite para produzir, com todo o cuidado sanitário e qualidade. Esse alimento nobre será descartado como chorume nas fazendas, enquanto tantas pessoas necessitam dele, pois somos proibidos de doá-lo sem que seja pasteurizado. Não bastasse o desperdício e o prejuízo, ainda corremos o risco de não termos alimentos suficientes para saciar a fome dos nossos animais, milhares deles. Nós, do agronegócio brasileiro, que há tempos trabalhamos carregando o Brasil nas costas, salvando sua economia da incompetência e roubalheira governamental, não podemos aceitar mais tamanho descaso e cinismo do Governo. Temos também que protestar. Solicitamos que nossos representantes legais, em nosso caso a FAEMG e CNA, se mobilizem junto ao Governo em nossa defesa. E que nossos Sindicatos de Produtores Rurais também o façam. Que providenciem logo uma negociação com os caminhoneiros e evitem um mal maior, e que façam da nossa pátria uma nação mais digna para se trabalhar, produzir e viver!"

Você tem fotos do protesto? Envie para o nosso Whatsapp (19) 9.9318-2340

Em breve, mais informações!

Qual é a sua opinião sobre a greve dos caminhoneiros? Participe deixando o seu comentário:

1

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/05/2018

O nosso govêrno é frouxo , e bandidos em sua maioria , não temos , se sentem acima do povo que trabalha , e que paga as suas contas , com impostos altíssimos , e o pior , ainda querem se reeleger.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures