As exportações de lácteos no período de janeiro a junho de 2023 caíram 14,8%, 14,9% e 18,4% em volume de produtos, em valor total em dólares e litros equivalentes de leite, respectivamente, e em relação ao ano de 2022, conforme informou a Argentina. Observatório da Cadeia Láctea.
Exportações de lácteos da Argentina nos últimos dois anos:
Distribuição das exportações em principais itens com base no valor total em US$ para o primeiro semestre de 2023:
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38,6% para leite em pó;
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29,3% para queijos em suas diferentes pastas;
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20,2% nos demais produtos (doce de leite, manteiga, óleo de manteiga, soro de leite, etc.);
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11,9% de produtos confidenciais (lactose, caseína, iogurte, etc.).
A variação mensal das exportações foi de -15,0% em volume e -16,2% em valor (jun/23 x mai/23). A variação ano a ano foi de -29,9% em volume e -36,3% em valor (jun/23 x jun/22). Em ambas as comparações, observa-se a queda de volumes e preços.
Confira a variação por categoria de produto com base no volume de janeiro a junho de 2023:
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Leite em Pó -36,7%;
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Queijos +11,4%;
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Outros produtos +3,8%;
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Confidencial +29,5%.
Em litros equivalentes de leite, as exportações caíram 18,4% e representaram 22,5% da produção total.
O preço médio de exportação por tonelada foi de US$ 3.947 no período janeiro-junho de 2023, o que implicou uma queda de 0,1% em relação ao mesmo período de 2022. No caso específico da categoria Leite em Pó, o preço médio foi de US$ 3.837/ton, 1,2% abaixo do ano anterior.
O destino das exportações (dependendo do valor em dólares) foi composto por:
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44,8% para o Brasil;
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8,1% para o Chile;
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4,2% para a Rússia;
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3,4% para a China;
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Arábia Saudita 3,1%;
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Indonésia 2,8%;
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EUA 2,2%.
Os restantes 23,7% para mais de 10 outros destinos.
No último ano, em função dos baixos preços internacionais, principalmente da leite em pó integral, e do forte atraso cambial, houve uma importante mudança na estrutura de destinos, principalmente entre Argélia e Brasil. Por um lado, a Tarifa Externa Comum favorece a colocação no Brasil e, por outro, os preços baixos e a maior presença da Nova Zelândia, devido à redução das importações da China, reduzem as exportações para a Argélia.
As informações são do Infortambo, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint.