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Manejo reprodutivo para reduzir os efeitos do estresse térmico

POR RICARDA MARIA DOS SANTOS

JOSÉ LUIZ M.VASCONCELOS E RICARDA MARIA DOS SANTOS

EM 23/12/2021

4 MIN DE LEITURA

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#REPRODUÇÃO E GENÉTICA

Atualizado em 08/12/2021

A redução da fertilidade durante períodos de estresse térmico está associada a mudanças fisiológicas devido à exposição ao calor extremo. Tais mudanças podem ter efeitos negativos de curto e/ou longo prazo na reprodução.

Diminuição das taxas de detecção de cio, alteração da função folicular e do oviduto, falha na fertilização e morte embrionária precoce são algumas das respostas reprodutivas resultantes da exposição de vacas leiteiras ao estresse térmico.

Pesquisas mostram queda nas taxas de concepção de 20 a 30% durante os meses de verão, o que resulta em aumento do período de serviço e do descarte de vacas por falhas reprodutivas.

Além disso, vários estudos têm documentado que, dependendo da intensidade do estresse térmico, as taxas de concepção podem diminuir de 40% a 60% durante os meses de inverno para 10 a 20% durante os meses de verão. Esse declínio pode estar associado aos efeitos negativos do calor nos ovócitos e no desenvolvimento embrionário inicial durante o verão.

Estudos mostraram que os ovócitos bovinos coletados durante as estações quentes eram mais resistentes ao calor e menos suscetíveis aos efeitos negativos do estresse por calor em comparação com aqueles coletados durante estações frias.

No entanto, outros estudos mostraram que após fertilização in vitro, ovócitos coletados de vacas leiteiras lactantes durante o verão tiveram menos capacidade de se desenvolver até blastocisto em comparação ovócitos coletados durante o inverno.

Além disso, a composição do fluido folicular também difere durante os períodos de estresse térmico, e as concentrações de esteroides ovarianos também foram relatados como sendo diferente entre animais em termoneutralidade e estressados pelo calor.

Perdas reprodutivas causadas pelo estresse térmico de verão têm efeitos negativos de longo prazo na fertilidade. Durante o outono há uma diminuição das temperaturas, no entanto, a fertilidade permanece baixa em comparação com o inverno.

Isso provavelmente está associado com danos causados nos ovócitos em desenvolvimento pelo calor do verão. Aproximadamente 40 a 50 dias são necessários para que folículos antrais se desenvolvam até folículos ovulatórios.

Vaca que é inseminada antes da ovulação de ovócito danificado por estresse térmico terá fertilidade reduzida e terá menos chances de desenvolver um embrião saudável. O uso de estratégias de resfriamento durante o período seco (ou seja, no final da gestação) pode ajudar a reduzir os efeitos prejudiciais do estresse térmico no folículo antral que contém o ovócito que ovulará de 40 a 50 dias depois do parto.

Essa estratégia pode resultar em aumento da taxa de concepção no primeiro serviço pós-parto. Outra estratégia de manejo que é amplamente praticada é o uso de protocolos de pré-sincronização para promover uma limpeza folicular. Esta prática ajuda a limpar o ovário de folículos e ovócitos danificados pelo calor antes que a vaca seja inseminada.

A transferência de embriões produzidos in vitro em receptoras submetidas ao estresse por calor é uma das estratégias eficazes para reduzir o risco de morte embrionária precoce. A transferência do embrião contorna os danos causados pela alta temperaturas ao ovócito e ao embrião na fase inicial de desenvolvimento.

A taxa de sucesso da transferência de embriões é melhor quando se usa embriões frescos em comparação com embriões congelados. Transferência de embrião fresco supera a transferência de embrião congelado em 9 a 12%. Além disso, durante no verão, a transferência de embriões fresco melhora as taxas de concepção em comparação com inseminação artificial (IA).

As taxas de concepção no verão, avaliadas entre 42 a 60 dias após inseminação, podem ser 9 a 15% maiores nas transferência de embriões frescos em comparação com a inseminação artificial. Outros estudos não observaram diferença no uso de embriões produzidos in vitro e IA na perda de gestações sob condições de estresse térmico.

O uso da transferência de embriões permite a manutenção da alta fertilidade ao longo do ano. Embriões podem ser produzidos durante os meses mais frios quando a qualidade do ovócito é maior e ser usado para produzir gestações durante os meses de verão.

Produção e transferência de embriões produzidos in vitro é um processo caro e podem não ser economicamente viáveis, portanto é necessária uma avaliação cuidadosa. Além disso, efeitos negativos a longo prazo têm sido observados em fêmeas concebidas durante o verão.

Estudos mostraram que as fêmeas concebidas durante o verão têm o primeiro parto mais tarde, têm menores chances de sobreviver até o segundo parto, e apresentam intervalos do parto até a primeira cobertura e concepção mais longos e produzem menos leite em comparação com as fêmeas concebidas durante o inverno.

Alterações nas taxas de concepção durante o verão e estresse térmico sazonal também leva a distribuição sazonal dos partos e da produção de leite. Assim dependendo do clima, a parição sazonal pode ser mais rentável e uma melhor estratégia de gestão do rebanho.

Outro ponto que deve ser considerado é que os efeitos prejudiciais do estresse térmico sobre a fertilidade também são observados quando touros são usados para reprodução.

Em situações de exposição do touro ao estresse térmico são observadas alterações como redução da concentração de espermatozoides, menor motilidade, aumenta da porcentagem de espermatozoides morfologicamente anormais e alterações da cromatina dos espermatozoides.

Alguns desses efeitos são duradouros, porque a qualidade do sêmen não volta ao normal até um novo ciclo espermático de maturação ocorra (aproximadamente 2 meses). Portanto a avaliação de rotina do sêmen é importante para fornecer aos produtores informações necessárias para tomada de decisões relacionadas ao uso de touros durante os meses de verão.

A melhor decisão sobre quais estratégias implementar para reduzir os efeitos prejudiciais do estresse térmico na fertilidade não é simples. Os efeitos negativos do estresse térmico na reprodução são muito complexos e a combinação de duas ou mais estratégias de gestão durante o verão pode ser benéfico para desenvolver um programa reprodutivo rentável e bem-sucedido.

 

 
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Foto: Ricarda Maria dos Santos

RICARDA MARIA DOS SANTOS

Professora da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia.
Médica veterinária formada pela FMVZ-UNESP de Botucatu em 1995, com doutorado em Medicina Veterinária pela FCAV-UNESP de Jaboticabal em 2005.

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