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Uma ferramenta muito interessante, e que tem sido cada vez mais utilizada no manejo reprodutivo de rebanhos leiteiros, é a transferência de embriões em tempo fixo (TETF). Quando bem aplicada, essa técnica permite maximizar a reprodução do rebanho, com alto ganho genético, ao mesmo tempo em que garante o nascimento de um maior número de fêmeas.
Um dos passos mais importantes para a eficiência nesse sistema de reprodução é implementar uma rotina reprodutiva. Na rotina, existem diversas etapas de trabalho que devem ser realizadas de acordo com um cronograma previamente estabelecido. Isso garante melhores resultados.
Confira abaixo como é a rotina reprodutiva da Fazenda Santa Luzia, em Passos/MG, que utiliza em 100% a TETF como ferramenta reprodutiva:
Terça-feira
Terça-feira é o dia da visita reprodutiva na fazenda e é também o dia em que se “organiza a casa”. São feitos:
- Diagnóstico de gestação;
- Avaliação das vacas pós-parto, para avaliar se há a presença de infecção uterina;
- Sincronização dos animais que estão aptos;
- Aplicação de prostaglandina nos animais que estão no dia certo do protocolo;
- Avaliação das receptoras, para ver se estão aptas a receber o embrião;
- Diagnóstico de 60 e 120 dias.
Quinta-feira
- Retira-se o implante intravaginal de progesterona, que é uma etapa do protocolo.
Sexta-feira
- Aspiração folicular para a produção de embrião.
Sábado
- Transferência de embrião.
Veja abaixo um resumo:
Percebe-se que a rotina reprodutiva da Fazenda Santa Luzia é feita em etapas. Para se chegar a essa rotina de hoje, foram várias etapas de trabalho. Essas rotinas permitiram melhorar a eficiência produtiva e também facilitaram muito a forma de trabalhar na fazenda. Hoje, todos os funcionários da fazenda sabem o que tem que fazer e em que dia da semana.
Monitoramento
Após o estabelecimento de uma rotina reprodutiva, é importante monitorar para avaliar se os eventos estão sendo bem feitos.
Lembrando que medidas de higiene são muito importantes na implementação do protocolo. Fatores como agulha bem esterilizada, limpa, desinfecção do local de aplicação, higienização do implante de progesterona e da vaca são fundamentais para o bom resultado do manejo reprodutivo.
Outro ponto muito importante para a eficiência reprodutiva é monitorar o escore corporal das vacas, pois esse é um fator que impacta diretamente no resultado. Resultados de protocolos com baixa taxa de ovulação geralmente estão associados à nutrição. Dessa forma, monitorar o escore corporal permite avaliar se a eficiência em ovulação do protocolo está sendo adequada.
Confira abaixo a videoaula do instrutor Marcos Henrique Colombo Pereira, médico veterinário, doutor em reprodução animal, falando sobre essa rotina reprodutiva:
Com esses cuidados garantidos é possível alcançar o objetivo da fazenda, que é ter alta produção de leite por dia de intervalo entre partos, com maior produção de fêmeas de melhor genética.
A fazenda tem obtido excelentes resultados com a utilização da técnica. Exatamente por isso foi disponibilizado o curso online “Viabilizando a intensificação do uso da transferência de embrião em gado leiteiro” no portfólio do EducaPoint.
O curso é ministrado pelos doutores José Luiz Moraes Vasconcelos (professor da Unesp – Botucatu/SP) e Marcos Henrique Colombo Pereira (médico veterinário, doutor em reprodução animal), além de contar com a participação especial do produtor Mauricio Silveira Coelho.
Além dos conhecimentos técnicos e da demonstração prática do manejo reprodutivo, o curso traz a opinião do proprietário da fazenda, assim como do funcionário responsável pelo setor da reprodução. Eles contam como a fazenda organizou sua rotina de manejo, mostram os resultados atuais e quais pontos precisam ser melhorados.
Para ter acesso ao conteúdo completo, assine o EducaPoint! Com planos totalmente acessíveis, a plataforma oferece o que há de melhor e mais atual na pecuária brasileira, e os assinantes têm acesso ilimitado a todos os cursos (já são mais de 100 temas).
Um dos passos mais importantes para a eficiência nesse sistema de reprodução é implementar uma rotina reprodutiva. Na rotina, existem diversas etapas de trabalho que devem ser realizadas de acordo com um cronograma previamente estabelecido. Isso garante melhores resultados.
Confira abaixo como é a rotina reprodutiva da Fazenda Santa Luzia, em Passos/MG, que utiliza em 100% a TETF como ferramenta reprodutiva:
Terça-feira
Terça-feira é o dia da visita reprodutiva na fazenda e é também o dia em que se “organiza a casa”. São feitos:
- Diagnóstico de gestação;
- Avaliação das vacas pós-parto, para avaliar se há a presença de infecção uterina;
- Sincronização dos animais que estão aptos;
- Aplicação de prostaglandina nos animais que estão no dia certo do protocolo;
- Avaliação das receptoras, para ver se estão aptas a receber o embrião;
- Diagnóstico de 60 e 120 dias.
Quinta-feira
- Retira-se o implante intravaginal de progesterona, que é uma etapa do protocolo.
Sexta-feira
- Aspiração folicular para a produção de embrião.
Sábado
- Transferência de embrião.
Veja abaixo um resumo:
Percebe-se que a rotina reprodutiva da Fazenda Santa Luzia é feita em etapas. Para se chegar a essa rotina de hoje, foram várias etapas de trabalho. Essas rotinas permitiram melhorar a eficiência produtiva e também facilitaram muito a forma de trabalhar na fazenda. Hoje, todos os funcionários da fazenda sabem o que tem que fazer e em que dia da semana.
Monitoramento
Após o estabelecimento de uma rotina reprodutiva, é importante monitorar para avaliar se os eventos estão sendo bem feitos.
Lembrando que medidas de higiene são muito importantes na implementação do protocolo. Fatores como agulha bem esterilizada, limpa, desinfecção do local de aplicação, higienização do implante de progesterona e da vaca são fundamentais para o bom resultado do manejo reprodutivo.
Outro ponto muito importante para a eficiência reprodutiva é monitorar o escore corporal das vacas, pois esse é um fator que impacta diretamente no resultado. Resultados de protocolos com baixa taxa de ovulação geralmente estão associados à nutrição. Dessa forma, monitorar o escore corporal permite avaliar se a eficiência em ovulação do protocolo está sendo adequada.
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