Como aumentar minha produtividade e reduzir meus custo?

Salienta uma oporunidade do produtor de leite ter resposta a essa pergunta, destacando a importância de cada um encontrar a reposta.

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Como aumentar minha produtividade e reduzir meus custos?

Naturalmente que qualquer produtor deleite gostaria de receber pelo seu leite um preço que, em qualquer tempo, cobrisse seu custo de produção e assegurasse uma margem de ganho satisfatória.

Todavia sabemos que isso não acontece, pelo fato do mercado impor limites, o que é agravado nas fases mais restritivas devido a maior força econômica, comercial e política do varejo e da indústria que procuram preservar suas margens de ganho.

Como a influência do produtor de nos preços que recebe é bastante limitada, a única coisa que pode fazer, e que depende apenas dele, é procurar ter ganhos de produtividade e reduzir seus custos de produção para que nas situações de mercado ruim ele consiga ter ainda alguma margem, e nas situações boas de mercado consiga ter ganhos significativos, que compense as margens estreitas nas situações de mercado ruim e permita na média uma margem satisfatória para que a atividade de produzir leite seja economicamente sustentável.

O leitor vai dizer: ora isso todo mundo sabe, mas como conseguir aumentar a minha produtividade e reduzir os meus custos de produção?

Para que os produtores tenham resposta a essa pergunta, a Associação dos Técnicos e Produtores de Leite do Estado de São Paulo – Leite São Paulo promove, no próximo dia 28 de abril no auditório da Fazenda Lageado da UNESP/Botucatu, o II Workshop Leite São Paulo “PONTOS PARA AUMENTAR A PRODUTIVIDADE , REDUZIR CUSTOS E AUMENTAR MARGENS NA PECUÁRIA LEITEIRA”, trazendo especialistas para debater com os técnicos e produtores os problemas e assim encontrarem as soluções e propostas à essa pergunta.

Venha participar desse debate com a Leite São Paulo e lá encontrar respostas e propostas que poderão fazer a diferença nos resultados da sua atividade.

Na matéria publicada no “Fique Atento” do Milkpoint publicada no dia 30/03/211, você encontra maiores informações sobre esse workshop e como pode se inscrever e participar.

Marcello de Moura Campos Filho

 
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Marcello de Moura Campos Filho
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/04/2011

Prezado Carlos André Firmino da Silva

Sem dúvida ter informações para poder gerenciar o negócio é importante, pois se não temos como controlar o negócio está fadado ao insucesso.

Mas não adianta comprar um jato comercial se não temos condições de pilotar um teco-teco.

Instalar automação na ordenha para ter informações no computador e pode depois processa-las é muito bom para o produtor que já está num estágio de tecnologia que permita efetivamente usar o sistema gerencialmente. Se ele não está, talvez alguns controles mais simples sejam mais eficazes.

Além de não ser especialista no assunto, não lhe conheço e nem a sua propriedade, de forma que a minha recomendação seria você contatar um técnico para visitar sua propriedade e discutir a viabilidade e o custo-benefício de instalar a automação na ordenha.

Abraço

Marcello de Moura Campos Filho
carlos andre firmino da silva
CARLOS ANDRE FIRMINO DA SILVA

ORIZONA - GOIÁS - EMPRESÁRIO

EM 25/04/2011

Marcello

Vc acha que se eu colocar automação em minha ordenha para ter informações armazenadas no computador para uma posterior analise da minha atividade seria viável ? Pelo que vejo o maior problema dos produtores é que eles não tem informação suficiente para dirigir seu negócio. Como posso dirigir uma empresa se não sei como ela funciona, atividade leiteira não é só leite , vaca e pasto. Temos doenças, ciclo reprodutivo, criação de bezerras, funcionários, etc.

Abraços
Carlos André
Marcello de Moura Campos Filho
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/04/2011

Preazado Artur José Cabral

Agradeço o comentário, que permite complementar minhas considerações.

Você mesmo mostra a dificuldade de reduzir a oferta, ao falar da pessoa que depois de 50 anos de atividade desistiu de produzir leite e vendeu suas vacas, mas estas continuaram produzindo na mão do produtor que compro os animais. E é isso que todos que pararem vão fazer, pois não vão vender para gancho animais que alcançarão maior valor como vacas de leite!

O que você relatou aí em Itaperuna é uma situação extrema, o desespero de mãe que não tem como dar leite para o filho e podia pagar R$ 5,00/litro. E as mães que não podiam pagar? Já aconteceu situação assim, em que mães asaltaram um posto de saude para roubar leite em pó por que não tinham comprar para seus filhos. Mas são situações extremas, podes crer que se isso acontecesse numa escala maior, o próprio Governo para evitar o desabastecimento autorizaria a importação sem taxas, ou até mesmo subsidiaria a importação para evitar o desabastecimento ( não se esqueça que o MAPA é o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ), e preço elevado desabaria.

Ao falar do workshop que a Leite São Paulo está promovendo e recomendar que o produtor, para enfrentar a realidade de mercado e assegurar margem de ganho satisfatório, deve se capacitar para aumentar sua produtividade e reduzir seus custos de produção na verdade não estou querendo "vender o meu peixe", mas sim querendo "ensinar a pescar".

Abraço

Marcello de Moura Campos Filho
artur jose cabral
ARTUR JOSE CABRAL

ITAPERUNA - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/04/2011

Marcelo, acho certo voce "vender seu peixe". Mas estou falando de coisa real tambem, aqui em Itaperuna houve uma enchente e em um bairro , por não ter entrega , as pessoas estavam pagando 5,00 pelo litro de leite. Outra coisa, um produtor de 50 anos na atividade vendeu todo o seu plantel, infelizmente esses animais vão continuar produzindo leite na mão de outros. A caixa longa vida também é uma embalagem imposta pela industria e pelo supermercado. E até mesmo em detrimento da qualidade nutricional da leite. Um abraço. Artur
Marcello de Moura Campos Filho
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/04/2011

Prezado Artur José Cabral

De fato se for reduzida a oferta para uma determinada demanda os preços sobem, mas você sabe muito bem que é uma utopia, pois os produtores teriam que combinar e todos reduzirem uma mesmo percentual de sua produção, o que é impraticavel quando se tem algo da ordem de 1,2 milhões de produtores.

Mas mesmo que se superasse essa enorme dificuldade e de conseguisse uma redução substancial da oferta, será que se conseguiria que o longa vida chegasse próximo de R$ 5,00/litro, como acontece com o leite de soja e sucos de frutas comnercializados na mesma ( e cara ) caixinha. O longa vida tem dificuldade de superar a casa dos R$ 3,00/litro, ou por que os consumidores não aceitam ou porque os supermercados não deixam.

Por isso insisto, os produtores, se querem ter margem satisfatória na pecuária de leite, tem que se preocupar em aumentar sua produtividade e reduzie seus custos de produção. Por isso é muito oportuno o workshop que a Leite São Paulo está promovendo, e muito bom que os técnicos e produtores participem para discutir os problemas e encontrar soluções e propostas para que possma aumentar sua produtividade e a qualidade de seu leite, e reduzir custos de produção, para que possam ter margens satisfatórias com a produção de leite.

Abraço

Marcello de Moura Campos Filho
artur jose cabral
ARTUR JOSE CABRAL

ITAPERUNA - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/04/2011

Para o leite ter preço é muito mais simples do tantos imaginan: é só parar de produzir leite. No outro dia ele vai estar valendo R$ 5,00 o litro.
Qual a sua dúvida hoje?