Depois de um ano de preços baixos, o mercado virou... |
Depois de um ano de preços bastante baixos para toda a cadeia produtiva, o mercado lácteo brasileiro começa a sinalizar uma recuperação. Alguns fatores têm influenciado de forma mais importante esta movimentação para um novo cenário de mercado e é importante explorar um pouco mais cada um deles:
Produção
A forte queda de preços a partir de meados de 2017 e o quase concomitante aumento dos preços do milho e da soja trouxeram impacto negativo na rentabilidade do produtor de leite e consequente desestimulo a produção. O indicador RMCR (Receita Menos Custo da Ração), que tem grande correlação com a rentabilidade do produtor de leite, começa 2018 quase 20% abaixo do indicador de janeiro de 2017 (observe o gráfico 1).
Gráfico 1. Evolução do RMCR (Receita Menos Custo da Ração) – Valores deflacionados. Fonte: elaborado pelo MilkPoint Mercado, com base em dados do Cepea e do DERAL/SEAB/PR.
Como consequência desta queda na rentabilidade da atividade leiteira, a produção sofre uma considerável desaceleração. Como mostram os dados do MilkPoint Radar no gráfico 2, os volumes, que vinham evoluindo acima da média histórica aferida pelo IBGE, passaram a ficar abaixo dela, confirmando uma tendência de desestimulo a produção.
Gráfico 2. Variação mensal da produção – MilkPoint Radar e IBGE (*) . Fonte: MilkPoint Radar e IBGE
(*) – IBGE média histórica da variação entre os meses, para o período 1997 a 2016.
Assim, segundo a informação apurada pelo MilkPoint Radar, em novembro a produção dos participantes do MilkPoint Radar caiu 0,6% em relação a outubro quando, com base na variação histórica do IBGE, subiria 5,7%. Em dezembro, também segundo os dados do MilkPoint Radar, a queda na produção foi de 3,8% em relação a novembro, quando se esperaria uma elevação de 2,3% em relação aos volumes de novembro.
Esta informação é corroborada pelas informações de algumas empresas do mercado, que indicam que a produção aferida em dezembro/2017 foi de 3% a 4% menor do que os volumes produzidos em dezembro/2016 (considerando os mesmos produtores). Assim sendo, depois de passar boa parte do ano de 2017 em elevação, o ritmo de crescimento da produção efetivamente parece cair (conforme, aliás, previsões aqui do MilkPoint Mercado já indicavam).
Importações
O mercado internacional segue volátil e com preços por volta de US$ 3.200/ton (cotação para o leite em pó integral), depois de mais um aumento nas cotações do leilão GDT. No leilão do dia 06/02/2018, a elevação dos preços médios foi de 5,9% e de 7,6% para o leite em pó integral, com um cenário de problemas climáticos e consequente redução na produção da Nova Zelândia. De qualquer forma, no curtíssimo prazo, a expectativa é de que as importações de lácteos sejam menos atrativas, principalmente em função dos baixos preços no mercado local.
Preços atacado/demanda
O que se tem observado no mercado de venda de derivados da indústria aos canais varejistas é uma relativa estabilidade para os leites em pó e queijos e o início de uma reação para os preços do leite UHT (subiram quase 20 centavos/litro nas últimas três semanas). Falta de produto (em função da redução dos volumes de produção e também das margens negativas de venda) e recuperação crescente da demanda fazem o UHT “engatar” um ritmo de subida, puxando, inicialmente, o leite spot e, possivelmente, em um segundo momento (a partir do leite fornecido em janeiro), o leite ao produtor.
Assim, a conclusão é de que o pior momento de mercado já passou e a perspectiva é de subida de preços no atacado e ao produtor, com recuperação dos volumes de consumo. Bom sinal.
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INSERIR VÍDEO
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MARCO AMARALJUNDIAÍ - SÃO PAULO - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 16/03/2018
Ola Valter,
Ótima matéria bem sucinta e mostra bem o senário que passamos o ano passado e inicio 2018. No varejo vejo ainda uma variação muito grande do leite UHT e preços bem baixos de outros produtos lácteos em geral, isso pode ser consequência de uma maior oferta de produtos neste canal e pouco dinheiro no bolso só consumidor ! Abraços ! |
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VALDIR CAMPOSEM 06/03/2018
o que não concordo e a parte que o consumo melhorou. o preço do leite só vai reagir se houver uma produção menor ou houver politica de estoque regulador (na versão europeia),porque o consumidor não tem como aumentar seu consumo. o mercado internacional só tem alguma influencia porque quando já se estar perdendo, qualquer pingo de leite transborda o copo
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MOACIR SCATOLINSANTA TEREZA DO OESTE - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE EM 05/03/2018
Valter, foi uma colocaçao equilibrada e reflete a realidade, já estamos sentindo uma melhora no preço do leite. Em contra partida notamos uma aumento no preço do farelo de soja, milho, sal mineral e premix. Como o produto leite não é uma commodite, ficamos a merce do mercado e da má vontade do governo, pois se o mesmo baixar um pouco dos impostos na cadeia produtiva, teriamos mais consumo na ponta final, movimentando a cadeia como um todo.
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VALTER BERTINI GALANSÃO PAULO - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA LATICÍNIOS EM 05/03/2018
Olá Moacir,
Obrigado por seu comentário! Realmente, apesar do cenário de aumento de preços ao produtor, o cenário de custos de produção também sinaliza aumentos, que podem reduzir o efeito deste maior preço. O resultado é o que temos percebido no mercado, com redução dos volumes de produção em relação ao ano passado. O outro ponto que você menciona é também muito importante: reduzir a carga tributária sobre a cadeia leiteira traria benefícios a todos os agentes. E, curiosamente, é um ponto que dificilmente aparece com destaque na agenda das lideranças do setor. Forte abraço, Valter |
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GUTEMBERGH FEITOZAJOÃO PESSOA - PARAIBA - DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS (CARNES, LÁCTEOS, CAFÉ) EM 22/02/2018
Acredito que a falta de informação de mercado consumidor prejudica demais. Sou representante a mais de 20 anos, atuo no nordeste e vejo que as industrias de laticínio ficam se degladiando. Vcs precisam se unir, o problema é de todos. Mussarela de 12,00 não existe, vai quebrar todo mundo.
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GUTEMBERGH FEITOZAJOÃO PESSOA - PARAIBA - DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS (CARNES, LÁCTEOS, CAFÉ) EM 22/02/2018
Infelizmente a industria de laticínio brasileira é bem desunida, vendo produtos derivados de leite e o mercado ai tá muito prostituído. Acredito que a falta de conhecimento do potencial do mercado e a representação comercial que algumas industrias contratam também influenciam para a venda com preços tão baixos. Acordem! MUSSARELA POR 12,00 não existe, vai quebrar todo mundo.
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SILVANA APARECIDA HOLLERBACHEM 19/02/2018
Boas falas em um momento em que nós produtores já estamos quase à mingua. Cada vez que chega a folha do leite eu só falto ter uma parada cardíaca.
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MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 19/02/2018
Valter
Concordo com sua avaliação de que o pior momento já passou e que a perspectiva é de subida se preços no atacado e ao produtor é de subida. e recuperação do consumo. No meu ver o ritmo da subida dependerá da evolução da relação US$/Reais, do comportamento do mercado internacional e da evolução do poder aquisitivo da população. Mas se tivermos errados e o preço ao produtor ficar estagnado no patamar atual ou até cair um pouco a perspectiva para o País, incluindo produtores, indústria e varejo não será boa, pois não será de recuperação da produção, afetando a geração de trabalho e renda no setor , de redução significativa no consumo per/capta com prejuízos para a saúde do nosso povo. Grande abraço. Marcello de Moura Campos Filho Produtor de leite, membro da APLEC - Associação dos Produtores de Leite do Centro Sul Paulista |
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VALTER BERTINI GALANSÃO PAULO - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA LATICÍNIOS EM 19/02/2018
Olá Marcello,
Muito obrigado pela comentário! De fato, as importações (cuja competitividade está muito associada à taxa de câmbio e aos preços internacionais) podem alterar um pouco este cenário de elevação de preços.. O mercado internacional e bastante incerto e, ao menos no curtíssimo prazo (fevereiro e março) não se espera uma explosão de volumes importados. Quanto a recuperação de mercado, aparentemente é consistente. Vamos monitorar de perto! Forte abraço! Valter |
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GISMAR SILVA VIEIRAUBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 19/02/2018
Recebi 0,88 centavos com produção diária de 310 litros. Difícil! Muitos produtores pararam com atividades. Teve um produtor que de tanta raiva vendeu todo o gado para o abate, e disse que ninguém merecia continuar nesta luta sem fim, por isso não venderia seu gado para outro produtor!
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VALTER BERTINI GALANSÃO PAULO - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA LATICÍNIOS EM 19/02/2018
Olá Gismar,
Obrigado pelo comentário. Realmente, os desafios da atividade de produção de leite tem sido maiores nos últimos meses. Esperemos que o cenário de melhora de mercado se consolide. Abraço! Valter |
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ROBSON LAGO CRUZGOIÂNIA - GOIÁS - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 19/02/2018
Parabéns Caro José Guanaes Barbosa de Souza.
Excelente Comentário! Falou a verdade da cadeia produtiva do leite. |
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ROBSON LAGO CRUZGOIÂNIA - GOIÁS - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 19/02/2018
Tá faltando comentarios de productores de leite neste post.
Só tem gente de laticinio e assistencia tecnica e vendedor de produtos comentando. |
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JOSÉ GUANAES BARBOSA DE SOUZASALVADOR - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE EM 19/02/2018
Valter, parabéns pela análise, permita breve comentário.
Produto para cesta básica NUNCA sofrerá aumento significativo. Nesse ramo, ou você tem dinheiro para investir em alta produtividade e assessoria econômica para controlar os indicativos, principalmente o ponto de equilíbrio, ou vai continuar sonhando eternamente em ganhar dinheiro com leite. A política de incentivo é apenas voltada para a produtividade, nenhuma para a proteção econômica da atividade, principalmente para o médio produtor. Esse cenário só beneficia aos grandes laticínios que contam com a fragilidade e desunião dos produtores. Continuam incentivando FIV, programas tipo Balde Cheio, etc, garantindo assim um cenário futuro de alta oferta do produto e poucos compradores, portanto preço baixo. Além dos laticínios, indústrias, revendedores e veterinários que vivem em função da cadeia leiteira, ficam constantemente incentivando e divulgando a adoção de novas tecnologias, prometendo "milagres de produtividade". Ainda não vi ninguém vendendo software de gestão econômica voltada para a atividade, especificando exatamente qual o impacto da adoção das técnicas propostas ou insumos adquiridos, e por quanto deveríamos sermos remunerados em adotando essa ou aquela prática. Via de regra, trabalha-se "no escuro" em termos econômicos de análises profissionais, bem diferente da conta básica do quanto entrou e quanto saiu. Quando entendermos isso e passarmos a gradativamente diminuir produção de leite, dando ênfase a outros meios de sobrevivência, no máximo em 05 anos os laticínios estarão implorando para comprar leite. Infelizmente apenas reclamamos. Ação organizada e em grupo... |
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MIGUEL BARROSITAPERUNA - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 19/02/2018
Parabéns pela análise.Considero uma alternativa o investimento em um negócio misto , agregando a produção de leite a criação de bezerros e bezerras de corte para revenda. Destina-se boa parte do leite para estas crias que irão substituir a venda do leite na renda da fazenda. Diminuindo a oferta de leite aos laticínios, faria os preços do leite subirem. Obviamente funcionaria com a participação da maioria dos produtores. Eu já faço isto, porém utilizo a FIV para a reposição das vacas de leite 20% do rebanho de vacas. O restante coloco boi de corte.
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FLAVIO MACHADO ALESSIGOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 19/02/2018
Somando a isso temos um alto custo de produção, entrada desenfreada de leite em pó a baixissimo custo que não damos conta de competir, leite do mundo inteiro entrando pelo Uruguai, os laticinios do
Brasil nâo precisa valorizar o produtor nacional pois tem leite mais barato que vem de fora, e mais não tem lei nem pessoas para vigiar, fiscalizar e cobrar em cima da produção de leite que é um alimento mas não tem normas para ser produzido, alias existe mas não prescisa ser seguida pois não é do interesse do laticinio cobrar e nem do governo fiscalizar, se o laticino cobrar tem que pagar mais caro pelo produto não é do interesse dele, e o governo tb não tem interesse porque este sim é um fanfarrão vendo os produtores de leite quebrando e não se faz nada. |
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VALTER BERTINI GALANSÃO PAULO - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA LATICÍNIOS EM 19/02/2018
Obrigado José pelos parabéns!
Considero que a especialização cada vez maior na produção de leite e a gestão adequada da fazenda são ferramentas muito importantes para que a atividade seja viável. Trata-se de uma atividade complexa (provavelmente a mais complexa do agronegócio brasileiro) e que demanda, cada vez mais, investimentos e gestão. Acho que o caminho deve ir neste sentido. Abraço! Valter |
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RODRIGO PAGOTTOCUNHA PORÃ - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE EM 19/02/2018
É meio fraca essa recuperação. Estamos perdendo nossas propriedades para os bancos.na minha propriedade estou desde junho d 2017 com 20 centavos por litro de prejuízo na atividade estamos pegando dinheiro de bancos com juros altíssimos para nao ficar devendo no comércio. Vender algo?pra quem? Pela metade do preco real?infelizmente o futuro do produtor é a extinção. Aqui os únicos q permanecerão na atividade são pessoas ligadas à política e diretores d empresas de onde não necessitam da atividade para mantê lá.
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VALTER BERTINI GALANSÃO PAULO - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA LATICÍNIOS EM 19/02/2018
Olá Rodrigo,
Obrigado pelo comentário. á claro que estamos fazendo a avaliação do setor de produção de leite num momento de saída de forte baixa de preços, mas não me parece que a produção de leite só é viável nos casos que você aponta. Há muitos produtores grandes vindo de outras atividades e investindo (com lucro) no leite e produtores de leite com índices de desempenho econômico bastante bom. Uma saída importante para o setor é observar os benchmarks (produtores com melhores práticas). Forte abraço, Valter |
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SIDNEY LACERDA MARCELINO DO CARMOBELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS EM 16/02/2018
Só acredito que o mercado virou se a tonelada de leite em pó for para uns 4000 a 5000 dólares.
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VALTER BERTINI GALANSÃO PAULO - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA LATICÍNIOS EM 19/02/2018
Olá Sidney,
O mercado internacional tem influência no nosso mercado, mas acho que ele não precisa chegar nestes níveis de preço que você menciona para que as importações sejam menos competitivas. Veja que, mesmo a preços mais baixos do que os que você menciona, as importações de janeiro deste ano já foram 57% menores que no ano passado. O consumo dá sinais de reação e a oferta de desaceleração - são estes os dois fatores que levam a acreditar que o mercado está reagindo (o que é comprovado pelos aumentos do leite UHT no atacado e do leite spot). Abraço! Valter |
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EM RESPOSTA A VALTER BERTINI GALAN
SIDNEY LACERDA MARCELINO DO CARMOBELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS EM 19/02/2018
Reduziu as importações porque as empresas já estavam estocada de leite importado, ou seja, elas fizeram as compras em meses anteriories.
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EM RESPOSTA A SIDNEY LACERDA MARCELINO DO CARMO
VALTER BERTINI GALANSÃO PAULO - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA LATICÍNIOS EM 19/02/2018
Olá Sidney,
Acho que não são as importações o vilão do mercado neste momento. Além dos volumes de janeiro/2018 terem sido menores do que os de janeiro/2017 (na verdade, a queda foi de 87% em volume de equivalente leite em relação a janeiro/2017), os volumes importados durante todo o ano de 2017 foram menores também (-32% no ano todo e -51% nos últimos três meses do ano em relação aos últimos 3 meses de 2016). Um dos desafios na nossa cadeia é identificar seus reais problemas e atacá-los adequadamente. Abraço, Valter |
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EM RESPOSTA A VALTER BERTINI GALAN
SIDNEY LACERDA MARCELINO DO CARMOBELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS EM 20/02/2018
Prezado Valter,
O problema é que nós no Brasil precisamos nos estruturarmos para darmos competitividade ao setor produtivo seja rural ou industrial de qualquer área frente a globalização. Esta hoje só existe em um campo que é o campo da informação. Nestes últimos anos no Brasil desde a implantação do real somente o setor financeiro ganhou dinheiro, os demais setores produtivo responderam ciclicamente frente a alta e baixa do dólar. Enfim, necessitamos implantar novas políticas públicas para incentivarmos a produção e retomarmos a industrialização sendo que este setor se empobreceu devido a falta de condições de sobrevivência frente aos importados. ( Isto vale para qualquer setor industrial) |
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JUNQUEIRA PAULOEM 16/02/2018
Olá Valter! Aqui em Leopoldina, a Lactalis recuperou R$ 0,05 na remuneração de janeiro e a perspectiva é de novo aumento em fevereiro.
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SÁVIO COSTA SANTIAGO DE BARROSLAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 16/02/2018
Parabéns Valter, análise cirúrgica como sempre,
Vale ressaltar que os preços de UHT e queijos de maior giro seguem abaixo do ano passado e que parte da reação se destinará a ajustar margens negativas de industrialização, Em virtude disso, acredito em reação no leite à campo a partir de fevereiro, ficando pra janeiro apenas correções mais pontuais, para indústrias que estão com a precificação mais baixa, Além disso, queijos e subprodutos ainda seguem patinando Abraço |
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VALTER BERTINI GALANSÃO PAULO - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA LATICÍNIOS EM 19/02/2018
Olá Sávio,
Obrigado pelo comentário! De fato, é preocupante a situação de margens da industria em alguns derivados - o UHT é uma deles. Esta recuperação de preços no atacado pode servir para recompor margens sim, ainda que, em alguns casos e no mercado spot, o repasse esteja sendo realizado quase que de imediato. Forte abraço! Valter |
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GENÉCIO FEUSERPRODUÇÃO DE LEITE EM 16/02/2018
Já nítido o movimento de alta nos preços do leite, produção de janeiro para pagamento em fevereiro/18 com aumentos de 0,03 a 0,07 centavos e nos mercados onde encontrávamos leite UHT 1,48 em janeiro, hoje está 2,15 portanto em consonância com o texto.
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ROBSON LAGO CRUZGOIÂNIA - GOIÁS - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 15/02/2018
A informação não esta batendo com a realidade. Janeiro e Fevereiro queda do leite em Goiás. Sabemos que março em diante o leite vai naturalmente subir. O que nos resta saber é se esta alta vai rentabilizar o produtor corretamente.
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ROBSON LAGO CRUZGOIÂNIA - GOIÁS - CONSULTORIA/EXTENSÃO RURAL EM 15/02/2018
A informação me parece desencontrada com a minha realidade, porque o leite aqui em Goiás caiu 12 centavos de janeiro para fevereiro. Ainda não percebi esta retomada de preços. Se tiver alguma dúvida é só entrar no site da CCPR ITAMBÉ. Está lá pra quem quiser ver.
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VALTER BERTINI GALANSÃO PAULO - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA LATICÍNIOS EM 15/02/2018
Prezado Robson,
Obrigado por seus comentários! O mercado de atacado (venda da indústria ao varejo) do leite UHT já vem subindo há quase 1 mês e vem puxando os preços no mercado spot. Sabemos que os preços aos produtores pagos em janeiro (leite fornecido em dezembro) teve quedas em alguns casos (como parece ser o seu caso), mas a expectativa é de que essas altas comecem a aparecer nos preços aos produtores também. Um abraço! Valter |
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