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Silo de grão reidratado - opiniões do produtor e de especialistas

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 21/08/2015

5 MIN DE LEITURA

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No começo do mês de agosto publicamos a foto do leitor Fernando Afonso Machado nas redes sociais do MilkPoint (facebook e instagram). A imagem, constituída por uma sequência de fotos de uma montagem de um silo de grão reidratado na Fazenda Retiro, Pompeu – MG, recebeu diversos comentários e nossos leitores se mostraram curiosos quanto ao método e suas vantagens.



Buscando fomentar as dúvidas quanto ao tipo de silo e silagem, o MilkPoint entrou em contato com diversos profissionais da área, coletando relatos e opiniões.

Segundo o autor da foto, Fernando Afonso Machado, a reidratação foi feita em julho de 2015 e dentre as vantagens do método têm-se o preço de compra na safra, o baixo investimento para estocar grandes volumes e uma melhor absorção pelos bovinos.



Segundo Fernando Afonso, com a máquina da foto foi possível moer 5 ton/ hora, colocando 1.500 litros de água/hora (milho com 12% unidade sendo acrescido para em torno de 40 % umidade) e inoculante. “[O silo] foi aberto com 10 dias após o término da moagem. Guardei 140 ton de milho comprado a 24,00 Sc de 60 kg. Deu um total de 180 ton (milho e água). Na formulação da dieta conta tudo como milho, ganhando essa diferença”. 



O produtor ressaltou em comentário na foto que “é só calcular a capacidade do moinho, dosar a água (30%), compactar, inocular para não haver perdas, vedar com lona e esquecer que a existe alta de grão no segundo semestre”.



De acordo com João Luiz Pratti Daniel, do departamento de zootecnia da ESALQ/USP, silagem de milho reidratado é sim uma boa opção para melhorar a digestibilidade do amido, quando o produtor não consegue produzir silagem de grão úmido ‘verdadeiro’ em sua propriedade. No fundo esta é uma estratégia de processamento de grãos.

“Entretanto, o fato da silagem ser um alimento úmido, há risco de perdas de nutrientes durante a conservação e durante a utilização deste tipo de material, especialmente no que se refere a deterioração aeróbia. Portanto, cuidados com o processo de produção e utilização devem ser considerados (moagem, reidratação, uso de inoculantes, compactação, vedação, descarregamento)”, disse. “Na prática tenho recomendado moagem do milho em peneira No. 2 (moagem fina, ligeiramente mais grossa que fubá), reidratação para que o material atinja 35% de umidade (considerando grão com 12% de umidade. O cálculo resultaria na combinação de 740 kg de milho + 260 litros de água)”.

“Para atenuar a deterioração aeróbia, além de recomendar designs de silos que permitam taxas elevadas de remoção diária de silagem, pode-se utilizar algum aditivo (ex. benzoato de sódio 0,15% ou Lactobacillus buchneri)”, finalizou o especialista.

Patrick Schmidt, zootecnista e professor da Universidade Federal do Paraná, ressaltou ainda um detalhe dentro das afirmações do produtor: “O material deve ser avaliado com base em matéria seca e há perdas no processo, em torno de 5%. Assim, se foram colocadas 140 t de milho, com 88% de MS, deve ser retirado do silo (se o manejo for bom!) cerca de 117 t MS. O resto é água”.

Quando questionado sobre o tipo de silo, Patrick afirmou que o processo é interessante: “permite armazenamento do grão na própria fazenda, e eleva consistentemente a digestibilidade do grão. Nossos estudos mostram aumento de até 9 unidades percentuais nessa digestibilidade”. Entretanto, segundo ele “dá trabalho” - o processo é simples, porém não é fácil. “E é necessário cuidado para não perder muito”.

“É um assunto um pouco polêmico a reidratação total de milho”, relatou João Ricardo Alves Pereira, professor da UEPG-PR e consultor em produção e conservação de forragens. “Só existe no Brasil. O comum é a reconstituição, onde na produção de silagem de grão úmido reconstitui-se a umidade quando ela cai de 30% ‘durante a colheita’ do milho, ou seja, dois ou três pontos percentuais”, continua.

Explicando o processo ele diz: “Na questão da reidratação pega-se milho com 13 ou 14% de umidade (que foi seco em secador, por isso tem custo) ou que ficou na lavoura até secar (ao tempo) e por isso tem perdas, e coloca-se mais 30% de água. Se considerarmos os custos operacionais mais as perdas da ensilagem (CO2, etc) a questão de lucratividade fica questionável”.

João Ricardo mostra também que o produtor esqueceu do fator diluição: “Veja também que o produtor afirma que na hora do uso da dieta a substituição é ‘total’, ou seja, ele tira um milho com 13% de umidade e coloca um com 30%”

O professor Marcos Neves Pereira, responsável pelo desenvolvimento da técnica explica que o uso está crescendo no Brasil. “A tecnologia começou aqui na UFLA há alguns anos, em especial em teses do Rafael Andrade e da Luciene Bitencourt, mas já fizemos vários outros trabalhos depois destes. Para o começo recebemos auxílio da FAPEMIG. Tenho dado muitas palestras sobre isto - o uso tem sido promovido em gado de corte e leite, e também em suínos, tanto aos grandes quanto aos pequenos produtores. Essa é uma forma de aumentar a digestibilidade do amido e armazenar milho de forma simples na fazenda, dentre outras vantagens. É possível também fazer o processo com sorgo”.



No seu artigo “Silagem de milho reidratado na alimentação do gado leiteiro ”, publicado no Informe Agropecuário, v.34, n.277, p.7-18, nov./dez. 2013. é mencionado que os híbridos de milho brasileiros têm baixa digestibilidade, por ter endosperma de alta vitreosidade. A reidratação pode aumentar a eficiência alimentar dos rebanhos leiteiros.

O processo simplificado pode ser explicado da seguinte maneira: durante a ensilagem do grão, ocorre a degradação de prolaminas que envolvem os grânulos de amido no endosperma, aumentando o acesso enzimático ao amido no trato digestivo, consequentemente a proporção da digestão que ocorre no rúmen. A maior digestão ruminal do amido pode aumentar a síntese de proteína microbiana, a eficiência de utilização do nitrogênio dietético, o consumo de matéria orgânica (MO) digestível e a relação entre o leite produzido e o alimento consumido.

Os especialistas recomendam a hidratação do milho maduro para obter teor de umidade do ensilado superior a 30% da matéria natural (MN), por mistura vigorosa da água ao milho finamente moído. A técnica pode aumentar a eficiência de uso da mão de obra e induzir ganho financeiro pela possibilidade de armazenamento do milho na fazenda e pela obtenção de ganho em digestibilidade do amido, o que é capaz de reduzir o uso de alimentos concentrados por unidade de leite produzido.

E você leitor, tem usado esta tecnologia? Já conhecia? Dê sua opinião.

As imagens da matéria foram fornecidas pelo produtor Fernando Afonso Machado.

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FELICIO MANOEL ARAUJO

LAJINHA - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 18/03/2022

NOTA 1000 EU JA CONHECIA MAIS NAO DETALHADO TECNICAMENTE .
PARABENS PELA MATERIA.
SERA QUE SE USAR UM TAMPONANTE PARA QUE NAO TENHA PLOBREMA DE ACIDOSE RUMINAL DEVIDO (AGCC)ACIDO GRAXO DE CADEIA CURTA NAO RESOLVERIA ESTE PLOBREMA RUMNIAL ?
RENATO DE SOUZA D AVILA SOUZA

LIMA DUARTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/01/2017

O fubá ensilado aumenta sua proteína de quanto para quanto? Ou mantém?
MARCOS NEVES PEREIRA

LAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 24/05/2016

O ideal é tamanho de partícula pequeno o suficiente para propiciar homogeneização perfeita da água ao milho seco moído atingindo de 35 a 40% de umidade no ensilado (65 - 70% de matéria seca). Moagem muito grosseira vai fazer com que a parte do baixo do silo fique com excesso de umidade e a parte superior fique seca demais, o que vai prejudicar o processo fermentativo no silo e a qualidade final do alimento. Normalmente moemos em peneira de 3 a 7 mm de diâmetro. Se preferir grão de alta degradabilidade ruminal do amido, use moagem mais fina (dieta de amido mais baixo). Se preferir degradação mais lenta, moa mais grosseiramente (dieta de amido mais alto). Esta é uma decisão do nutricionista. Granulometria pode ser usada para manipular a proporção de amido A e o kd do amido B, desde que não comprometa o processo fermentativo e o armazenamento do alimento no silo. Moagem muito grosseira não é adequado para milho reidratado, o podendo ser para silagem de grão úmido (ensilado sem reidratação no estágio de maturação de Linha Negra). Para sorgo grão reidratado, só serve moagem fina do grão (grãos inteiros na silagem serão defecados)
LUCIANO MENDONÇA

UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/05/2016

Qual seria o tamanho da peneira do moinho de martelo para conseguir melhor rendimento e não prejudicar a qualidade
MARCELO AUGUSTO PEIXOTO COMPARINI

UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 11/02/2016

FIDELIS, BOM DIA,,,,PODERIA NOS ENVIAR UMAS FOTOS DE SEU MAQUUINARIO ADAPTADO, LHE AGRADEÇO DESDE JA....OBRIGADO
FIDELIS ITAMAR DE QUEIRÓS

ARAPUTANGA - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/02/2016

Realmente a silagem de grão unido ou hidratado veio para ficar na minha pequena fazenda em MT, no começo fiz com um pouco de  receio e medo de perder milho,  minha primeira experiencia foi grao seco reidratado, agora faço em media de de 10 a 15 mil sacas, 700  a 1000 toneladas por ano , reidratado e umido, faço o semiconfinamento com grao unido e capim mombaça, o dinheiro que eu gastaria para fazer e desenrolar  uma montanha de silo da planta inteira, adubo o mombaça,  parsimplesmente fantástico, negocio de acidose é so ficar atento. No semiconfinamento o boi  busca a fibra que precisa pro rumem, sofre menos estresse, fica a vontade no pasto ( bem estar animal)  VANTAGENS QUE PERCEBI.

1-Com o aumento do  consumo de concentrados de  grãos, diminuiu a barriga do boi que comia extensivamente 40 quilos de volumoso dia, e, em consequência houve a chamada eficiência biológica, ou seja,  ganho de carcaça em torno de 4 a 6 % a mais (modelos americano e argentino boi rende 60%  , so com essa eficiência eu pago 30% dos meus custos com ração, essa foi a principal vantagens, boi que come concentrado de qualidade e barato da lucro, fica manso,  come na sua mao, quando leva no curral não tem perdas não stressa,  morre mais cedo, desocupa pasto mais cedo, carne de melhor qualidade, melhor acabamento de carcaça, apreciação do frigorifico com preço melhor pela precocidade e qualidade da carcaça, cota hilton boi pronto e outras, melhor  acabamento sem capar,  mais gordura, engordar boi inteiro dá 10% a mais,  produzir na propriedade otimiza e ganha lucro com os tratores trabalhando para si próprio, no custo de produção esta incluído o custo das horas maquinas do trator que ja é seu, onde  isso volta pro seu bolso esses valores,

2-reduçao no custo da estrutura de armazenamento, durabilidade da ensinarem,

3-nao necessidade levar o milho para secar, redução de frete, redução do caruncho,  veneno, capacidade e suporte de armazenamento por mais tempo, menos sacarias, menor manuseio de peso pelos peões, liberação da terra para uso de outra safra mais cedo, retirada do milho mais cedo com menos ataques de bichos  e pragas no campo, sobra mais palhada no solo, aumenta da digestibilidade sem duvidas, palatabilidade excelente, dimimuição do custo operacional da silagem em relação da planta inteira para ensilar e desinsilar, menos lonas, menos mao de obra para tratar, mais pássaros no milho nas bostas dos bois, em consequências esses pássaros presentes comem as cigarrilhas diminutivo a infestação, os grãos de milhos nas fezes voltam como adubo forte, Isso veio para ficar, não tem volta numa atividade competitiva. Não da pra comprar ração cara da industria que as vezes te fornece produto de qualidade duvidosa e caro. Observação adaptei  uma ensiladeira para quebrar o milho, tenho uma JF AT 1600 e uma JF 120, autissima produção de moagem. show.......
ABRAHÃO GOMES DE HOLANDA

CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL

EM 18/01/2016

As informações recebidas foram suficientes para minha necessidade Acho que a silagem

do milho planta inteira talvez seja  melhor para os ruminantes que o grão puro como

muitos invernistas estão   praticando pelo Brasil a fora .São gastas em torno 15000000

de toneladas de grãos de milho em confinamento para bovino.Volume este que poderia

servir para alimentação humana,aves e suínos .Estas especies são adequadamente

alimentadas com milho e seus derivados.Os  60 milhões de pastagem degradadas

resolveria com sobra a necessidade de nutricionais dos bovinos que frequentam os pátios e estábulos  onde se alimentam com grãos.É preciso que gritemos em prol

dessa estratégia.



No caso da silagem obtida  da  planta inteira é importante para os bovinos de leite ou corte.

Sabe-seque algumas propriedades organoléptica da carne obtida deste processo

estão comprometidas e no caso das fêmeas leiteiras tem suas defesas imunitárias

comprometidas principalmente ,quando são alimentadas prioritariamente á base de grõas
HUGO BEZERRA

EM 18/01/2016

É interessante, aqui no nordeste tem que aproveitar tudo sou filho de agricultor e estou nela por amor,venho pesquisando a mandioca à tempos, e cheguei numa base uso mandioca, manivas (ramas)picadas juntas em uma enceradeira tcl laboremos. Calcula-se a quantidade da mistura e coloco 20%de milho. Aplico inoculançte ensaco por 21dias é só usar.trabalho com engorda. Também uso cana en outa mistura. Quem tiver mas informação e trabalho parecido aqui tudo é bem vindo porque aqui é de cinco a seis mês de seca. Obrigado.
MARCELO AUGUSTO PEIXOTO COMPARINI

UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/09/2015

PROFESSOR MARCOS NEVES, MAS POR EXEMPLO ONDE TEM UM RESIDUO DE SOJA (QUE POR AQUI CHAMAMOS DE BANDINHA) ONDE VEM MUITA CASCA, E GRÃOS INTEIROS, NÃO SERIA INTERESSANTE ESTA ARMAZENAGEM, PELO MENOS PARA QUE POSSA ESTOCAR POR MAIOR TEMPO DENTRO DA FAZENDA...

OBRIGADO
MARCOS NEVES PEREIRA

LAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 31/08/2015

Passei rápido por algumas perguntas. Seguem respostas:



1)  Densidade da silagem de milho reidratado: 900 a 1000 kg/m3, dependendo principalmente da umidade. Isto vale para silagem com teor de umidade de 35 a 40%. Quanto mais úmido, mais pesado. Busco silagens nesta faixa de umidade (60 a 65% de matéria seca).



2) Pode ensilar sorgo junto com milho, mas poderia pensar em fazer o silo de sorgo separado do de milho, e assim teria dois amidos manipuláveis para trabalhar na dieta (com velocidades diferentes de degradação do amido). Se for usar puro, provavelmente irá gastar um pouco mais de MS de sorgo que de milho, por litro de leite produzido, mas a diferença será pequena, pois a degradação das prolaminas durante a ensilagem tende a igualar a digestibilidade dos grãos



3) Não vejo sentido em ensilar concentrado proteico, como soja. Estará transformando aminoácidos nobres da soja em amônia (nitrogênio não-protéico) no silo. Muito menos com soja, algo bem fácil de ser estocado na fazenda ou em armazéns.



4) Pode fazer a silagem sem inoculante (Andrade et al. Referência completa no material que enviei para a Agripoint). No entanto, o inoculante reduz um pouco a perda de matéria seca na ensilagem e pode ser usado para manipular o padrão fermentativo do silo, potencialmente capaz de determinar o desempenho animal. Como o custo do ensilado é alto (milho puro), vejo inoculante como um "seguro", mas realmente não é uma necessidade e nem vai definir totalmente a eficiência do processo de armazenamento do milho grão por ensilagem. Existem outros fatores importantes no manejo de qualquer silagem.



5) Realmente aumentar a degradabilidade do amido no rúmen pode aumentar acidose ruminal. Estratégias: Use menos amido e mais forragem e/ou subprodutos fibrosos (como polpa cítrica, casca de soja, resíduo de cervejaria, etc), sem perder amido degradável no rúmen. Uso em vacas de alta produção normalmente para ter mais um tipo de amido na dieta (silagem de planta inteira, milho moído fino, milho reidratado e ensilado). Em inclusão alta na dieta (dietas acima de 25% de amido), tentaria ter algum amido menos degradável ou poderia moer o milho mais grosseiramente (estamos avaliando isto em pesquisa no momento. A moagem). É ferramenta para ser usada pelo nutricionista, além de ser eficiente forma de armazenamento de milho grão e redução de trabalho na fazenda.



6) Pode fazer em tambor ou em silo gigante. Excelente para pequena escala seriam bags de lona impermeável a oxigênio (tipo Silo Stop). Vi um filme sobre elas na India (sendo usadas em silagem de planta inteira). Tamanho depende da taxa de retirada (15 a 20 cm por dia da face inteira sem descompactar o que ficou para trás. Como em qualquer silagem).
FERNANDO AFONSO MACHADO

POMPÉU - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/08/2015

Presado Daniel Conde,conseguimos está vazão de 5 ton/hora com peneira de 5 mm, mas alguns produtores aqui da região estão usando a de 8 mm. No caso do sorgo , usamos 3mm.Com um trator de 75cv conseguimos 140 ton em 30 horas de trabalho . Esta máquina já vem acoplada C uma bomba d'Água para reidratação ! Contato da revenda: Costa e Serra peças e serviços (Tratorpeu) . 37 9989 1884,Henrique .
JOÃO LUIZ PRATTI DANIEL

MARINGÁ - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 26/08/2015

Prezado Daniel Caetano,

normalmente a densidade de silagens de grãos úmidos fica entre 1000 e 1200 kg/m3.

A taxa de remoção diária de silagens de grãos úmidos deve ser superior a 12-15 cm/dia. Se a sua demanda não permitir esta taxa de retirada em silo tipo trincheira, considere o uso de silos tipo bag (salsicha).

Atenciosamente,

João Daniel
ABRAHÃO GOMES DE HOLANDA

CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL

EM 25/08/2015

Irei entrar com fuba de milho de milho molhado de véspera para não azedar; vou acrescentar 30 gramas de cloreto de sódio  para cada cabeça.24 horas depois  devo des-

tri buir 2 kgs /cab/dia.Estes animais recebem minerais  energético proteico em forma de bloco. `bem balanceado por nutricionista.Porem a minha ideia de acrescenta o fubá molhado de véspera.A  ideia,é substituir um volumoso qualquer,tendo em vista a falta de pasto  e

a baixa umidade em Campo Grande.Não quis adicionar ureia por existir na formulação

mineral.No estado de Minas os produtores de leite usam o sopão ,molhando apenas o capim picado,  ja utilizei  a torta de caroço de algodão molhado de véspera cujo resultado

na produção de leite nunca foi avaliado.Esta prática é dos meus pais desde  1958.

Não tenho condições de  produzir silagem de grãos hidratado .Esta intuição é emergente.A previsão de chuvas aqui em Campo Grande é no inicio de setembro.

Gostaria de ouvir a opinião de todos Grato Abrahão
MAURO MARCIO FRANCO SILVA

POUSO ALEGRE - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 25/08/2015

se usar o grão farinaceo ao inves do grão duro, terei mais digestibilidade? poderia moer esse grão farinaceo mais "grosso"?
LENI CANDIDO DA CRUZ

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL

EM 24/08/2015

Gostaria de saber da viabilidade de se fazer a hidratação de grãos em tambores conforme disse o Abrahão.
JYMMY NAREY

ARAXÁ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 24/08/2015

muito interessante mais perigosa pra quem nao domina a tecnica corretamente

fasendo com que esse milho umido torna se um veneno com bolor e assim causando toxidez  ao animal e também cause prejuizo . mais sem sombra de duvida mais uma ferramenta em favor do produtor rural
TARCISIO COSTA

PONTA PORÃ - MATO GROSSO DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 24/08/2015

gostaria de saber como calculo custo/beneficio do produto, pois as contas que fiz, a ton do silo sairia por R$345,00. E o silo convencional encontra-se entre R$90,00 e R$140,00.

Aguardo retorno



Obrigado, Tarcisio Costa.
ABRAHÃO GOMES DE HOLANDA

CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL

EM 24/08/2015

Estou enfrentando dificuldade  com engorda de novilhas neste período de estiagem. Pensei em comprar silagem de milho  (silagem tradicional desisti por causa do custo,não encontro feno em fardo para comprar,o uso de ração farelada é inviável pelo mesmo motivo .Esta ideia de milho hidratado acho uma boa opção. Gostaria de saber: Posso colocar o milho seco em tambores em seguida hidrata-lo ,compactar e vedar? ou é melhor o farelado? no passado distante adicionava água na torta de algodão de véspera para ministrar para vacas de leite no dia seguinte. Verficava um grande aumento de volume desse material e notava uma grande aceitação pelas vacas. Esta prática é utilizada até hoje no sertão

nordestino. Pelas fotos percebí que o milho é despejado em um silo trincheira. Quem não dispõnho desse deposito? Construí muitos silos trincheiras muitos de superfície ,hoje é em fardos. Para mim é inviável. Minha fazenda é arrendada. Mesmo assim irei aduba-la e construir piquetes  com cerca eletrificada. Cuido muito bem pois é bom para o dono e para mim.



Com relação a silagem de milho não correremos o risco de provocar uma acidose metabólica para os menos avisados? É preciso muito cuidados .Pois uma  alternativa dessa envergadura  pode trazer preocupação. Falo como extensionista  há 40 na estrada.

Parabéns pela matéria..


GUILHERME MARQUES BUSTAMANTE

SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/08/2015

Os comentarios sobre o uso dessa tecnologia tem saldo favoravel indicando ser um procedimento continuado e crescente entre os produtores. Parabens a todos!!
CARLOS FRANCISCO GEESDORF

CAMPINA GRANDE DO SUL - PARANÁ - PRODUÇÃO DE CAPRINOS DE CORTE

EM 24/08/2015

Bom dia.

Gostaria de saber dos produtores que estão usando, se tem colocado inoculante ou não, qual inoculante e onde encontrar.

Obrigado.

Carlos

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