A produção de leite continua reduzida devido à falta de pastagens e também ao elevado custo das rações, fator impeditivo à suplementação em maiores quantidades.
As chuvas ocorridas devem refletir na melhora das áreas cultivadas de aveia, permitindo também que os produtores retomem a aplicação de fertilizantes e façam o plantio nas áreas de pastagens cultivadas.
A silagem de milho tem sido a principal fonte de alimento das propriedades, seguida de fenos e pré-secados como forma de garantir a manutenção da oferta adequada para os rebanhos até o pleno desenvolvimento das espécies forrageiras cultivadas de inverno, como aveia, azevém, trevos e cornichão.
Em relação ao aspecto sanitário, seguem sendo realizadas as vacinas obrigatórias, principalmente contra brucelose bovina em terneiras de três a oito meses de idade. As temperaturas mais baixas favoreceram o conforto térmico dos animais, trazendo benefícios à ingestão de alimentos e à reprodução. Desta forma os animais conseguem permanecer mais tempo em pastejo e melhora o bem-estar animal nos confinamentos.
Na regional da Emater/RS-Ascar de Erechim, alguns pecuaristas, em especial os pequenos, estão abandonando a atividade devido à queda no preço pago pelo litro do leite somada ao aumento do custo de produção. Uma das hipóteses é redução no consumo de leite, que proporcionaria excedente do produto no mercado.
Na de Ijuí, a produção de leite começa a dar sinais de aumento no volume, devido ao maior número de parições e pelo início da utilização de pastagens de inverno.
As informações são da Emater/RS, adaptadas pela equipe MilkPoint.