Fala, galera! A nata da semana está de cara nova, com uma repaginada no visual. A ideia é trazer os principais conteúdos da semana da cadeia do leite de forma leve e dinâmica, mas cheia de informações. Então, pare tudo que você está fazendo e vem com a gente!
O leite e o Lã Ninã...
O fenômeno La Niña é um padrão climático natural que resulta da interação entre a atmosfera e o oceano, podendo causar alterações na temperatura média, precipitação pluvial e no déficit hídrico, por exemplo. A probabilidade de ocorrência de La Niña para este trimestre é de 99% e segue alta para o final do ano, mas para os próximos meses essa tendência diminui.
Sua ocorrência traz consequências para certas regiões do país, sendo o sul uma região onde os efeitos associados ao fenômeno podem ser mais intensos, como uma precipitação pluvial menor e, consequentemente, aumento do déficit hídrico.
No Sul, esses feitos impactam diretamente a atividade leiteira, comprometendo a oferta de silagem de milho e soja. Publicamos um artigo exatamente sobre os impactos do La Ninã na região Sul, dá uma olhadinha!
Aproveitando que estamos falando sobre o La Ninã, a Organização Mundial de Meteorologia (OMM), apontou que, provavelmente o fenômeno será de fraco a moderado entre dezembro e fevereiro de 2022. Contudo, embora mais ameno do que em 2020/2021, tende a afetar setores sensíveis ao clima, como a agricultura.
Segundo o IBGE, a falta de chuvas no Brasil, que afetou o campo do segundo semestre de 2020 até o início desta primavera, impactou o Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária brasileira no terceiro trimestre. De acordo com os dados divulgados, a queda em relação ao segundo trimestre foi de 8%, e na comparação com o terceiro trimestre do ano houve retração de 9%.
Os custos de produção de leite impactam igualmente todos os produtores?
Bom, é de conhecimento de todos do setor, que os custos de produção de leite estão altos há um tempo, em todo território nacional. No Brasil, com diferentes realidades e produtores de leite com distintos volume de produção, a alta nos custos tem maior impacto nas menores propriedades. Essa questão foi discutida no artigo “Custos de produção e seus reflexos no resultado: avaliação nos diferentes volumes de produção.” Bora conferir?
Consumo de lácteos e o preço do leite: atenção!
O Cepea-Esalq/USP divulgou quinta-feira o preço do leite captado em outubro e pago em novembro, na “Média Brasil” Líquida. O valor ficou em R$ 2,1857/litro na “Média Brasil” líquida, um recuo de 6,2% – a segunda queda consecutiva. A Equipe do MilkPoint Mercado fez comentários exclusivos sobre o assunto que você não pode deixar de conferir, inclusive sobre as expectativas para o próximo pagamento.
Uma das explicações para as quedas no preço do leite é a diminuição do poder de compra dos consumidores, ocasionada pela situação econômica desfavorável do Brasil, como a alta taxa de inflação e de desemprego. Os reflexos desse cenário são sentidos rapidamente pela cadeia de lácteos, principalmente nas vendas de itens como iogurte ou creme de leite.
Agora, o que chama atenção é que o leite UHT — uma das commodities do segmento — também começa a ser deixado de lado pelos consumidores. Com as indústrias estocadas, os comportamentos do preço do leite pago ao produtor são afetados.
Outro ponto importante que interfere no consumo de lácteos é o preço dos produtos. De acordo com a FAO, o índice de preço dos alimentos alcançou maior patamar desde 2011 e os lácteos tiveram alta de 3,4% em novembro quando comparado ao mês de outubro.
Diante dessa conjuntura atual desfavorável para os lácteos, um bom questionamento é se o segmento ainda é atrativo para o mercado de capitais. Em busca de respostas, no Dairy Vision 2021 foi abordado o assunto, clique aqui para conferir em detalhes.
Top 100 2022: aquecendo os motores!
O Top 100 é um levantamento único, idealizado e realizado pelo MilkPoint desde 2001. O objetivo é identificar e conhecer mais sobre os 100 maiores produtores de leite do país, a partir da quantidade comercializada de leite. Para começar os trabalhos deste ano, abrimos um formulário para indicações de propriedades acima de 11 mil litros por dia de leite. Ajuda a gente nessa?
Uma das informações que o Top 100 traz é a evolução da produção de leite brasileiro. Mas, como será que é a evolução mundial? Saiu uma notícia no MilkPoint com esses dados. Confere lá!
Inclusive, para aproveitar esse papo sobre o leite mundial, Lucas Rabbers, produtor rural do Paraná, tem o touro com a segunda melhor genética do mundo para gerar vacas leiteiras, segundo dados divulgados pela Associação Americana de Criadores de Animais (NAAB, na sigla em inglês). Bacana, né?
Dica de ouro: outros conteúdos para você ler!
- O que podemos aprender com a silagem de milho 2020?
- Tempos difíceis geram animais mais produtivos
- Maturação e controle de microrganismos indesejados em queijos
- Avaliação da presença de açúcar em iogurtes brasileiros
- Farinhas prebióticas em lácteos e seus benefícios à saúde
- Conseleite/MS poderá ser reativado após solicitação
- Cadeia do leite aposta em lácteos sem lactose para conquistar mercado
- EUA: produção de leite em queda e preços em alta
- O maior problema da pecuária leiteira: mastite
Páginas temáticas: conhecendo um pouco mais!
Semana passada, apresentamos algumas páginas temáticas do MilkPoint. Para quem ainda não conhece, essa uma iniciativa que separa os conteúdos do site por temas, com o objetivo de proporcionar uma melhor experiência para todos os usuários. Se liga nas páginas temáticas apresentadas nesta semana:
- Conheça a página temática de tendência de consumo em lácteos
- Conheça a página temática de reprodução e genética
- Conheça a página temática de cria e recria de bezerras
- Conheça a página temática de leite e aspectos nutricionais
- Conheça a página temática de qualidade do leite
- Conheça a página temática de gestão de fazendas leiteiras
- Conheça a página temática de análise e inspeção de lácteos
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