ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

MilkPoint de olho nas redes (#8): manqueira, como uma fazenda na NZ lidou com esse sério problema

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 22/02/2019

2 MIN DE LEITURA

1
7

Basicamente no sistema neozelandês de produção leiteira os animais se alimentam de pastagem e permanecem nos piquetes durante todos os dias do ano. A variável clima se torna extramente importante, definindo o nível de produção e a saúde dos cascos dos animais.

O médico veterinário @ristowgui e colunista do MilkPoint trabalha em uma fazenda na Nova Zelândia que possui 250 hectares de pastagens, sendo essa área dividida em 5 blocos. "Alguns piquetes demandam dos animais uma hora de caminhada para chegar ate o galpão de ordenha, ou seja, se o manejo de ordenha for de duas vezes ao dia, as vacas chegam a caminhar até quatro horas diariamente, exigindo - e muito - dos membros locomotores", contou ele, por meio do Instagram do MilkPoint

Segundo Guilherme, nos meses de dezembro e janeiro o Estado de Canterbury, onde a fazenda se situa, passou por dias de extrema chuva e umidade, todas as pistas e piquetes da fazenda ficaram molhados, a grama não crescia por excesso de chuva, os animais estavam estressados por terem que andar longas horas para serem ordenhados, resumindo, 40% dos animais desenvolveram problemas de cascos (a maioria dos problemas foram úlceras, hemorragias e doença da linha branca). 

"Antes do problema se instalar, quando o manejo 'rodava perfeito', os 800 animais da fazenda estavam divididos em dois rebanhos, 400 cada, separados de acordo com o escore de condição corporal, fato que contribuía para que buscássemos a adequação do nível de produção e o ganho de peso. Após identificarmos que estávamos lidando com um sério problema, no caso, as doenças dos cascos, tivemos que tomar diversas medidas que colocassem a saúde dos animais em primeiro lugar".

Então, a primeira medida tomada foi a divisão do rebanho de acordo com a condição de caminhada: 300 vacas que mancavam foram imediatamente colocadas para serem ordenhadas apenas uma vez ao dia e a equipe da fazenda passou a selecionar apenas piquetes próximos do galpão de ordenha para os animais se alimentarem, evitando as longas caminhadas. Outra medida tomada foi o casqueamento imediato de todos os animais que apresentassem o primeiro sinal de dificuldade de locomoção, procurando tratar o problema antes de se tornar crônico.

técnica de casqueamento utilizada foi a holandesa, que preza pelo balanceamento individual de cada casco, na parte interna e externa, procurando posteriormente pelo problema específico que está causando a manqueira.

"Por se tratar de um grande número de animais, o tronco hidráulico é geralmente usado pelos prestadores de serviço por aqui para facilitar o manejo, dando mais conforto ao animais e garantindo a segurança do casqueador. Esse exemplo ilustra que não  apenas animais confinados estão sujeitos a desenvolverem problemas de casco, mas sim, o sistema leiteiro em geral, devendo o produtor estar preparado para identificar e tratar os animais mancos, buscar a raiz do problema e eliminá-la o mais rápido possível, garantindo assim o bem-estar dos animais e o sucesso da produção leiteira".

Confira o vídeo abaixo do casqueamento sendo realizado na fazenda onde Guilherme atua, em Canterbury, NZ: 

E você? Vem trabalhando com alguma ação na fazenda na qual os resultados estão impactando na produção de leite? Se sim, compartilhe conosco por meio do e-mail contato@milkpoint.com.br ou envie suas fotos e vídeos pelo Direct do Instagram. A nossa equipe agradece desde já essa importante troca! 

Vale a pena escutar > [PointCast #13], Guilherme Ristow: a produção de leite na NZ de 'fio a pavio'

1

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

JÚLIA D. LIMA DIAS

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 25/02/2019

Importante ressaltar a velocidade de deslocamento dos animais deve ser reduzida, ou seja, devem andar a passo natural. Buscar animais em piquete a cavalo ou de moto é um grande problema. Em pequena fazenda do sul de Minas onde trabalho a cultura de correr com os animais aos poucos está sendo abandonada, mas só depois de muita conversa e treinamento com o pessoal responsável pelo rebanho.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures