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Falta de chuvas no Sul já ameaça novo recorde na colheita de soja

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 07/01/2019

2 MIN DE LEITURA

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A falta de chuvas no Sul do país poderá impedir que a produção brasileira de soja bata um novo recorde nesta safra 2018/19. O maior volume colhido até agora foi o do ciclo passado (2017/18), estimado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 119,3 milhões de toneladas.

Na semana passada, a INTL FCStone reduziu em 4 milhões de toneladas sua projeção para a colheita total. A estimativa da consultoria passou a ser 116,3 milhões de toneladas, o que significaria uma queda de 2,5% ante 2017/18. Se confirmada, a queda deverá afetar as exportações. Segundo os novos números da FCStone, o país deverá embarcar 72 milhões de toneladas, 12% menos que o recorde de 82 milhões de toneladas da safra passada.

Projeções como essas têm ajudado a oferecer alguma sustentação aos preços da soja na bolsa de Chicago. Na semana passada, os contratos futuros para março subiram 3%, para US$ 9,345 por bushel.

"Nossos levantamentos levam em consideração a seca do início de dezembro que afetou principalmente Mato Grosso do Sul e Paraná", afirmou Ana Luiza Lodi, analista de mercado da FCStone. Em sua revisão, a consultoria cortou a estimativa para o Paraná, segundo maior Estado produtor de soja do país, de 19,5 milhões para 17 milhões de toneladas.

De acordo com Luiz Fernando Roque, analista da Safras & Mercado, ainda é cedo para estimar o tamanho das perdas na temporada 2018/19. "Mas uma coisa é certa: não vamos ter safra recorde".

De acordo com Roque, cerca de 10% da safra brasileira de soja está sob algum risco de perdas. "Isso seria uma redução de cerca de 2 milhões de toneladas. Mas são lavouras em risco. Não quer dizer que haverá uma perda nesse patamar". A última projeção da consultoria Safras, que deverá ser atualizada ao fim da semana que vem, apontava para 122,2 milhões de toneladas da oleaginosa.

Para Marco Antonio dos Santos, agrometeorologista da Rural Clima, a perda de produção de soja no país como um todo dificilmente aumentará daqui para frente. Mas algumas regiões do Rio Grande do Sul, por exemplo, podem sofrer mais. "As chuvas voltaram em quase todo o país. O problema é que estão irregulares", disse. Segundo ele, as chuvas intensas entre setembro e outubro obrigaram o replantio de soja em algumas áreas do Rio Grande do Sul.

Mas essas perdas gaúchas deverão ser compensadas em outras regiões. O clima no Matopiba - confluência entre Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia - e Minas Gerais "pode trazer boas surpresas", disse Santos.

As informações são do jornal Valor Econômico, adaptadas pela Equipe MilkPoint. 

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