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Embaré avança no Brasil e no exterior

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 08/04/2021

3 MIN DE LEITURA

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A Embaré, empresa de laticínios com sede em Lagoa da Prata (MG), encerrou 2020 com avanço acima do esperado e prevê um crescimento da ordem de 20% neste ano, puxado pela expansão da distribuição de seus produtos no país e pela conquista de mercados no exterior.

Em 2020, a receita líquida da empresa registrou aumento de  37,9% em relação ao ano anterior, para R$ 1,65 bilhão — a previsão era avançar de 15% a 20%. Já o lucro líquido foi de R$ 73,7 milhões, montante 246% maior que os R$ 21,3 milhões apurados em 2019. O resultado foi associado ao incremento nas vendas e a melhoria na gestão de despesas.

“O auxílio emergencial gerou um incremento de renda para as classes C e D e isso foi muito positivo para nossas vendas”, pontuou André Antunes, Diretor de Vendas e Comércio Exterior da Embaré. Em volume, as vendas cresceram 33%, um desempenho acima da média.

Segundo dados do IBGE, a produção de leite no país cresceu 2,1% em 2020, para 25,5 bilhões de litros. A Euromonitor International informou que o segmento de leite em pó avançou 4,3% em 2020, para 354,5 mil toneladas. Em valor, as vendas aumentaram 8,7%, para R$ 10,37 bilhões. A Embaré é a sétima maior empresa no mercado brasileiro de leite em pó, com 4,1% de participação.

Antunes comentou que espera um aumento da demanda  por lácteos nos próximos meses devido à liberação do novo auxílio emergencial. Em 2020, de acordo com dados da Kantar, 58% dos lares no país receberam o auxílio, o qual foi principalmente usado na compra de alimentos e bebidas. “Para o segundo semestre, os bancos já projetam recuperação da economia. Espero que a economia rode sem o auxílio”, afirmou o Diretor.

De acordo com ele, as vendas de leite em pó subiram cerca de 30% no ano passado, em parte devido ao auxílio emergencial. O crescimento também deveu-se à chegada a novas praças, ao fortalecimento em mercados do Nordeste e do Norte e à entrada no segmento de food service, restaurantes e lanchonetes.

No mês de agosto de 2020, a companhia arrendou por 15 anos uma fábrica do laticínio Quatrelati, em Patrocínio (MG), ampliando em 25% a capacidade de produção de leite em pó, carro-chefe da empresa, que já era de 5,5 mil toneladas por mês. O laticínios possui fábricas em Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte e Patrocínio, em Minas Gerais, com capacidade de processamento de 2,8 milhões de litros de leite por dia.

O ano de 2021, disse Antunes, começou mais desafiador, com a ausência da  injeção de recursos do auxílio emergencial e com o fechamento do comércio em vários Estados. No entanto, em março, as vendas começaram a dar sinais de recuperação. “O mercado doméstico vem demandando bastante leite. E a exportação também tende a ser melhor por causa do câmbio atual, que deixa o leite brasileiro competitivo”, disse. 

No exterior, a Embaré abriu recentemente os mercados da Bolívia e da República Dominicana com exportação de leite condensado e consolidou as vendas de leite, creme de leite e leite UHT para o Paraguai, para onde exportou 228 toneladas em 2020. A exportação de caramelos representou 40% do faturamento da Embaré na linha de confeitos. A expectativa é que as vendas externas cresçam cerca de 10% neste ano.

Além disso, a empresa também exporta para a Venezuela leite condensado, creme de leite, doce de leite e bebida láctea. Em 2020, a empresa exportou 712 toneladas para o país, e espera manter esse volume neste ano.

Os produtos lácteos representam 95% das vendas totais da Embaré, e 5% são caramelos. Mais da metade da receita vem do leite em pó da marca Camponesa.

No setor de caramelos, a Embaré retomou recentemente os embarques para Índia, Bulgária e Egito e começou a exportar para Somália, Mauritânia, Argélia e Libéria. No Canadá, a empresa também fechou contrato com a varejista Costco, com mais de 100 lojas no país, e negocia ainda vendas com a rede CVS dos EUA e com a Costco da Coreia do Sul, exportando ao todo para  43 países.

De acodo com o Diretor, os clientes internacionais pressionam por descontos devido à forte variação do câmbio nos últimos 12 meses. “No caso de clientes mais antigos a gente segura o preço. Mas os Estados Unidos, por exemplo, um mercado importante, não tiveram desconto nenhum”, finalizou. 

As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela Equipe MilkPoint.

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