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China abre mercado para lácteos brasileiros, anuncia Tereza Cristina

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 23/07/2019

3 MIN DE LEITURA

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A China abriu mercado para os produtos lácteos brasileiros. Os chineses habilitaram 24 estabelecimentos brasileiros para exportação de produtos como leite em pó e queijos. O anúncio foi feito pela ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) nesta terça-feira (23).

A ministra destacou que a abertura do mercado irá impulsionar a cadeia produtiva do leite. "Acho que é uma notícia excepcional para o setor leiteiro que passa por um momento muito difícil, sem esperança. E isso traz esperança para a indústria de leite", comemorou. 

Atualmente, há 1,2 milhão de pequenos produtores de leite no Brasil. "Fiquei muito feliz e gostaria de passar essa boa notícia para os produtores brasileiros, que estão vivendo um momento difícil, acabaram de perder R$ 0,30 no litro de leite, e agora vão poder ter a perspectiva. É claro que não é para amanhã, mas é uma abertura excelente para o Brasil". 

Tereza Cristina destacou que "o Brasil sempre quis ter acesso ao mercado chinês, para poder tirar o produto do Brasil, melhorando, inclusive o preço dos produtores brasileiros”.

A certificação estava acordada com a China desde 2007, mas não havia nenhuma planta brasileira habilitada a exportar. Na viagem que fez ao país em maio, o assunto foi uma das prioridades da ministra. "O Brasil é um grande produtor e a China é a o maior importador do mundo. O Brasil produz 600 mil toneladas de leite em pó, mas a China importa 800 mil de toneladas do produto,  200 mil toneladas a mais do que produzimos". 

Antes, em abril deste ano, o ministério havia encaminhado a lista dos 24 estabelecimentos ao país asiático. Entre os produtos que poderão ser exportados estão não fluidos, como leite em pó, queijos e leite condensado. "Queijos brasileiros poderão ser exportados e, com isso, regulamentar o mercado de leite brasileiro”, ressaltou Tereza Cristina. 

Exportações

Com a habilitação dos estabelecimentos, a expectativa é o setor exportar US$ 4,5 milhões em queijos, estima a Viva Lácteos - Associação Brasileira de Laticínios. Em 2018, os chineses importaram 108 mil toneladas em queijos. A importação do produto tem crescido a uma taxa média anual de 13% nos últimos cinco anos. 

As exportações brasileiras de queijos cresceram 65,2% nos últimos três anos. Antes da abertura do mercado chinês, o setor já vinha investindo no ingresso dos produtos na China, por meio da participação em feiras. 

Vale destacar que o Interleite Brasil 2019, evento que ocorrerá nos dias 07 e 08 de agosto em Uberlândia/MG, contará com um palestrante chinês ‘escolhido a dedo’ chamado Dou Ming, General Manager/Senior Economist, Beijing Orient Dairy Consultant Co, Ltd, China. O tema da sua palestra será “A estrutura de produção de leite na China – mudanças e desafios”.

A ideia é ver o que o ‘gigante chinês’ está fazendo, entender os seus projetos e as modificações no sistema de produção. É interessante pontuar que a China é o maior importador de lácteos do mundo. Mesmo com um valor de mercado de produtos lácteos de cerca de 12 bilhões de dólares, a perspectiva é que esse valor aumente para 16 bilhões em 2020, e como podemos notar na matéria acima, o Brasil está na mira. 

Dou é economista graduado pelo Departamento de Economia Agrícola da Southwest Agricultural University com mestrado em Desenvolvimento Rural. Foi selecionado como Economista Agrícola Sênior pelo Ministério da Agricultura da China. Desde 2002, ele começou a se concentrar na área de indústria de laticínios e assumiu a responsabilidade de diretor executivo da China Dairy Association. Também é cofundador e diretor editorial do 'China Dairy Year Book'. Possui mais de 20 anos de experiência e é consultor de laticínios. Já viajou para os EUA, Japão, Nova Zelândia, Austrália e UE para investigar a tendência de desenvolvimento de produtos lácteos. E que agora, ele seja muito bem-vindo ao Brasil! 

As informações são do Mapa. 

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MATEUS SANTOS SILVA

APORÉ - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/07/2019

a verdade é uma só isso tudo por enquanto se trata somente de especulação. Estamos esperando uma solução para os produtores faz 35 anos e nada o governo tem feito até agora. Ao invés de ficarmos esperando por uma politica internacional de exportação pq o governo brasileiro não faz a tarefa de casa e simplesmente fecha a importação q 90% do q passamos de dificuldade para produzir ia ajudar muito. pq o governo não melhora nossas estradas pra redução de custos, isso é outro fator q pesa muito na produção, pq o produtor da porteira pra dentro ja faz tudo e o governo la fora joga nosso esforço no lixo.
JOSÉ ANGELO MARCHINI

CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 24/07/2019

Acredito que ainda é cedo para tirar conclusões, vamos ver o comportamento de preços que se coloca na China, pois temos leite em pó da Nova Zelândia, que tem preço melhor que o nosso para concorrer, pois se for para vender barato e não remunerar nossos produtores, vamos continuar onde estamos.
ALEXANDRE FONSECA DE PAULA

SANTA RITA DE IBITIPOCA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/07/2019

Uruguai e Argentina vão se dar muito bem. KKK. Boa notícia para o Mercosul
RONEY JOSE DA VEIGA

HONÓRIO SERPA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/07/2019

Ela falou certo.. " Boa notícia para a indústria ".. porque para o produtor nunca sobra nada, vide indústria de carne bovina..recordes de exportações e o produtor amargando 3 anos de preços baixos e altos custos!!
SALVADOR ALVES MACIEL NETO

RIO PRETO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/07/2019

acho muito importante este passo, porém, problemas tem de ser resolvidos. Os produtores vêem baixando os custos dentro da porteira, melhorando genética , melhorando manejo, alimentação manejo sanitário, pastagens. Agora os problemas fora da porteira são muitos e tornam nossa pecuária leiteira pouco competitiva, estradas que nem sempre os caminhões passam, impostos muito altos em toda a cadeia produtiva, burocracia infindável. Temos de transformar esta boa notícia em realidade transformando o produtor de leite brasileiro em exportador

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