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Ainda são poucas as empresas com compromisso de zerar emissões, mostra pesquisa

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 19/01/2022

3 MIN DE LEITURA

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Mesmo com a participação recorde do setor privado, em novembro, na Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas em Glasgow, a COP26, a média global de empresas com compromissos de emissões líquidas zero é de apenas 22%. O dado é de uma pesquisa com mais de 4,4 mil CEOs feita pela consultoria PwC. No caso das empresas brasileiras, o percentual chega a 27%, mas ainda é considerado baixo.

A pesquisa global é feita pela PwC há 25 anos. O perfil das perguntas é tradicionalmente mais focado em crescimento econômico e indicadores de produtividade e eficiência, mas este ano a intenção foi fazer um cenário das medidas ESG adotadas pelas empresas.

O fato de apenas 22% das empresas ter compromissos net-zero é surpreendentemente baixo, com tudo o que temos visto e ouvido nos últimos meses”, diz Maurício Colambari, sócio e líder ESG da PwC, sobre os resultados da pesquisa “Um novo olhar para o futuro: as perspectivas dos CEOs sobre crescimento, ameaças, prioridades estratégicas e compromissos ESG”.

A pesquisa mostra também que as temáticas ambientais, sociais e de governança continuam atrás de outros assuntos que concentram mais as energias dos executivos no Brasil e no mundo.

Questionados sobre a maior ameaça ao crescimento de suas empresas, 69% dos líderes ouvidos no Brasil indicam a instabilidade macroeconômica como principal risco. É uma preocupação maior do que a expressa pelos pares internacionais (43%), mais angustiados com riscos cibernéticos (50% dos executivos globais) e à saúde (48%).

A grande preocupação com a instabilidade econômica dos executivos brasileiros é a que mais destoa do cenário de temas abordados pelos CEOs globais. A mudança climática é a maior ameaça ao crescimento dos negócios na visão de apenas 36% das lideranças no Brasil e de só 33% no mundo.

Curiosamente, contudo, para 63% dos CEOs brasileiros a ameaça climática deve impactar a venda de produtos e serviços nos próximos 12 meses, 45% deles acreditam que a crise climática afetará o aumento de capital e 39% temem pela interferência no desenvolvimento de produtos e serviços, aponta nota da PwC à imprensa.

A pesquisa mostra outras contradições dos executivos. Pelas respostas, 43% das empresas brasileiras não possuem compromissos de carbono neutro alinhados com metas científicas, o que é outra surpresa negativa.

No mundo, 36% das empresas que participaram da pesquisa da PwC não têm compromissos net-zero nem carbono neutro. Contudo, 29% das empresas no Brasil e no mundo têm algum tipo de compromisso em andamento para ser assumido no futuro.

A enquete dividiu as empresas em quatro grupos – as que têm planos net-zero baseados em ciência, as que têm planos netzero sem base científica, as que têm compromissos carbono-neutro e as que não têm nada.

Colambari faz a distinção entre os dois tipos de compromissos. ”Net-zero e carbono neutro são conceitos diferentes. Entendemos que net-zero está mais focado na empresa reduzir emissões de gases-estufa em tudo o que é possível, com metas em bases científicas, para depois ir para a compensação. Carbono neutro, na visão que temos, é definição mais abrangente, que permite compensar emissões mesmo antes de a empresa fazer todas as reduções possíveis”, explica.

Mesmo assim, os dados de empresas com compromissos net zero no Brasil (44%) e carbono neutro (36%) são próximos. No mundo os números são similares.

Foram ouvidos mais de 4,4 mil executivos, em 89 países, entre outubro e novembro. A participação de CEOs no Brasil foi de 4%, superior aos 2,5% de 2021. Dos CEOs que participaram, 3% estão a frente de organização com receita igual ou maior a US$ 25 bilhões e 5% entre US$ 10 bilhões e US$ 25 bilhões. Do total, 38% comandam empresas com receitas até US$ 100 milhões, 30% entre US$ 100 milhões e US$ 1 bilhão e 18% entre US$ 1 bilhão e US$ 10 bilhões.

No cenário macroeconômico, 77% dos executivos ouvidos globalmente acreditam que o crescimento econômico vai se acelerar nos próximos 12 meses.

As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela equipe MilkPoint. 

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