Conforto térmico, sua importância e como evitar prejuízos

O que é estresse térmico?

O estresse térmico é a condição na qual o animal é incapaz de manter um equilíbrio entre a produção e a perda de calor corporal, o que influencia no comportamento, nos parâmetros fisiológicos e produtivos, diminuindo o bem-estar animal.

Entre os principais parâmetros ambientais a serem considerados para a apresentação dessa condição, estão a temperatura e umidade do ambiente, velocidade do vento e radiação solar. Em termos práticos, podemos dizer que vacas em lactação podem começar a sofrer estresse térmico quando as condições ambientais ultrapassam 22ºC de temperatura e 50% de umidade.

Como mitigar os efeitos do estresse térmico?

Entre as principais estratégias para mitigar os efeitos negativos do estresse térmico nos diferentes sistemas de produção de leite estão:

• Projeto e adequação das instalações = Ventilação natural e sombra.
• Implementação eficiente do Método de Resfriamento = Uso de Ventiladores e Sprinklers em áreas de espera, linhas de alimentação ou túneis de resfriamento direto.
• Implementação de práticas nutricionais e de manejo específicas

Sombra como alternativa para evitar o estresse térmico dos animais

Uma outra estratégia utilizada para minimizar os efeitos negativos do estresse calórico nos diferentes sistemas de produção está o acesso a “sombras” por parte dos animais.

A presença de estruturas naturais (árvores, bosques ou florestas) ou artificiais (tela de sombreamento, projeção de edifícios ou outras) produzirá a projeção de sombra, o que permitirá diminuir a “carga solar” (transferência de calor por radiação). É importante projetar um sistema de sombra que permita o acesso do animal durante as horas mais quentes e pelo menos 4,5 m2 de sombra por vaca adulta deve ser considerada.