Verde Campo avança em lácteos funcionais

Com a crescente demanda por produtos saudáveis durante Covid-19, a Verde Campo, empresa de laticínios controlada pela empresa Coca-Cola, aumentou em 10% seu faturamento no ano passado. O setor de queijos se destacou, com aumento de vendas de 25% em relação a 2019.

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“A alimentação em casa fez com que as pessoas usassem mais queijo para cozinhar, o que elevou as vendas. Por outro lado, os iogurtes proteicos sofreram um pouco porque são muito atrelados às atividades físicas e às academias, que ficaram muito tempo fechadas no ano passado”, comentou Arlindo Curzi, CEO da companhia. Os valores de faturamento não foram divulgados.

Para este ano, a Verde Campo prevê o lançamento de 15 novos produtos com a expectativa de aumentar seu faturamento em 30%. O objetivo é também ampliar os pontos de venda diretos e indiretos, elevando o número dos atuais 20 mil para 80 mil.

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A empresa trabalha com produtos proteicos, sem lactose e probióticos. Nos últimos anos, a Verde Campo investiu R$ 80 milhões em seu complexo fabril localizado na cidade de Lavras (MG). Os desembolsos foram feitos visando a ampliação da produção e adaptação da sua estrutura para a fabricação de alimentos sem conservantes, corantes e aromatizantes.

A empresa também investiu na profissionalização dos produtores de leite, proporcionando suporte técnico e orientações sobre melhoria genética e a alimentação das vacas. “O resultado é que, pela contagem bacteriana, temos um dos leites mais saudáveis do mercado”, pontuou CEO.  É interessante ressaltar que, a Verde Campo utiliza leite com até 10 mil bactérias por mililitro. A legislação brasileira permite 300 mil bactérias por mililitro.

Fundada há 21 anos, a empresa possui como foco a produção de produtos lácteos com características funcionais. No Brasil, as vendas deste nicho de mercado cresceram 3,5% em 2020 e chegaram a R$ 100 bilhões, segundo a consultoria Euromonitor Internacional.

As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela Equipe MilkPoint.