Os principais países produtores e importadores de leite bovino representam cerca de 60% da produção mundial. Os líderes de produção de leite são: Uruguai, Argentina e Nova Zelândia. Neste grupo de países, observa-se um aumento na produção de 0,31% no período janeiro-março de 2021 em relação ao mesmo período de 2020.
A União Europeia, por sua vez, apresenta queda de 1,3% (que vem desacelerando mês a mês). Já os Estados Unidos apresentou alta de 1%. Esses países possuem alta representatividade nos números de produção e impactaram de modo considerável no crescimento. De modo geral, os demais países apresentaram crescimento na produção de leite e, em alguns casos, a níveis significativos.
O Uruguai, junto com a Argentina e a Nova Zelândia, apresentam os maiores percentuais de crescimento mundial. De qualquer forma, as projeções das principais referências mundiais apontam para um crescimento, ainda que discreto, da produção mundial de leite em 2021.
“O crescimento da oferta será modesto nas 7 regiões leiteiras do Big-7 (+ 1,1%), e a maior parte do crescimento virá dos Estados Unidos”, afirma o Rabobank. “No total, a oferta deve aumentar pouco mais de 1% em 2021, ante o crescimento de 1,4% registrado em 2020”, destaca a AHDB Dairy, do Reino Unido.
“A Comissão Europeia e o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) esperam um crescimento relativamente modesto durante 2021 de 1% e 2%, respectivamente, por razões semelhantes às da Nova Zelândia de pressões ambientais, competição por terra e água, e restrições de capital e força de trabalho”, de acordo com dados do NZ Bank.
As informações são do Agrositio, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.