UE propõe abertura de US$ 1,7 bi ao Brasil

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As propostas de acesso a mercado dos produtos agrícolas do Mercosul apresentadas até o momento pela União Européia (UE) têm o potencial de elevar as exportações do bloco sul-americano em cerca de US$ 1,7 bilhão, segundo cálculos do Ministério da Agricultura e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

O estudo, que estava circulando ontem entre representantes do Mercosul que participam em Bruxelas das negociações de um acordo de livre comércio com a UE, mostra que as cotas preferenciais de exportação oferecidas aos produtos agrícolas do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai representariam um acréscimo de cerca US$ 1,27 bilhão.

Além disso, um corte proposto de 50% das tarifas fixas européias sobre uma gama de produtos do Mercosul, como sucos e óleos vegetais, significaria um acréscimo de cerca de US$ 400 milhões. "Não podemos dizer que é uma proposta fantástica, está longe do que queremos, mas também não pode ser desprezada", disse um dos integrantes da delegação brasileira que participa das negociações.

Apesar de dar sinais do tamanho da proposta européia parcial para o setor agrícola do Mercosul, um elemento-chave na assinatura de um acordo entre os dois blocos, o levantamento vem sendo tratado com cautela pelos negociadores sul-americanos. Segundo eles, ainda faltam detalhes importantes na proposta européia, que foi apresentada verbal e parcialmente durante uma reunião em Buenos Aires, no mês passado.

Algumas das cotas preferenciais acenadas pelos europeus seriam implementadas em duas fases, uma imediatamente após a assinatura do acordo e outra com um prazo posterior, e ainda não se sabe exatamente o volume de cada uma delas.

Além disso, a redução das tarifas fixas também seria gradual e os europeus ainda não ofereceram detalhes suficientes para que o Mercosul possa avaliá-la com precisão.

Segundo o levantamento, as cotas oferecidas para as exportações de carne do Mercosul, 100 mil toneladas, levariam a um ganho adicional de US$ 650 milhões. Entre as cotas incluídas no levantamento, estão a destinada ao frango (75 mil toneladas, acréscimo de US$ 116 milhões), milho (700 mil toneladas, US$ 75 milhões), trigo (US$ 31,5 milhões) lácteos (US$ 70 milhões) e bananas (US$ 8,5 milhões).

Fonte: O Estado de S.Paulo/Suplemento Agrícola (por João Caminoto), adaptado por Equipe MilkPoint
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