RS: unidade de Carazinho retoma atividades
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Embora a assessoria da empresa tenha dito que a paralisação ou folga de 20% dos funcionários, ocorreu para manutenção de máquinas, o gerente-executivo de Comunicação, Afonso Champi, disse que foi por coincidir com o aniversário do município. Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Alimentação de Carazinho, Darci de Almeida, "está tudo no ritmo normal". A unidade da Parmalat tem 400 funcionários que estão com os salários em dia, garantiu.
Em reunião no sindicato rural, agricultores ligados à Associação dos Produtores de Leite do município reafirmaram a manutenção da entrega da produção à empresa. O presidente da entidade, Leonel Hammel, defendeu que, até o momento, não existem razões de migração devido ao pagamento estar em dia. "Acreditamos na recuperação da indústria, única saída para não termos o monopólio na compra do leite no Brasil", enfatizou.
Ele acrescentou que existe um compromisso verbal da fábrica de que o pagamento do leite, que está sendo entregue, será feito no final da primeira quinzena de fevereiro. A idéia é manter o fornecimento pelo menos até 16 de fevereiro e, só depois, discutir alternativas.
Mal-entendido
No Rio Grande do Sul a insegurança ronda milhares de produtores de leite que entregam o produto para a Parmalat. Ontem, um erro de interpretação de uma nota oficial da Parmalat italiana gerou notícias de que a empresa deixaria de pagar os fornecedores brasileiros. O texto, porém, não esclarece se os compromissos no país serão cumpridos. Explica, apenas, que a empresa trabalha para sanar as filiais e fazer acordos com bancos (veja notícia aqui).
A notícia dúbia chegou no mesmo dia em que no estado aguardava a retomada da industrialização diária de 1,2 milhão de litros de leite na única unidade gaúcha, a de Carazinho.
A Parmalat teria reduzido em R$ 0,01 o pagamento por litro este mês. O corte foi atribuído ao mercado e à baixa temporada. A empresa já avisou que o próximo pagamento pode atrasar.
Concorrência
Os produtores de leite de Augusto Pestana, que vendem para a Parmalat, comemoram o renascimento da concorrência. Apesar de a multinacional manter uma boa reputação perante à classe rural e de ter pago normalmente no último mês, a maioria dos agricultores locais decidiu negociar com uma empresa de Tapejara, que além da segurança, oferece um preço melhor.
Fonte: Correio do Povo/RS e Zero Hora (por Vivian Eichler, colaboração de Marcos Giesteira e Silvana de Castro), adaptado por Equipe MilkPoint
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