RS aguarda acontecimentos para direcionar ações na cadeia do leite
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"É uma atitude preventiva, mas não temos condições de tomar decisões antes de alguns acontecimentos", disse ontem o secretário estadual de Agricultura, Odacir Klein, ao término de reunião da Comissão Estadual do Leite, na Fetag (Federação dos Trabalhadores na Agricultura).
"Até o momento não se registraram grandes reflexos da crise da Parmalat no Rio Grande do Sul, entretanto, temos de estar preparados. No próximo dia 15, data em que a Parmalat deve pagar o fornecimento de leite de dezembro, teremos uma prévia da situação e o que esperar sobre o restante do ano", disse o presidente da Fetag, Ezídio Pinheiro.
Ele argumentou que, no caso de uma eventual falência do grupo, o mercado incorporaria a produção gaúcha, mas isso acarretaria em uma concentração desequilibrando as negociações quanto ao produto no Estado.
Segundo dados da CPI do Leite, apurados em 2001, a Elegê detém cerca de 50% do recebimento de leite dos produtores gaúchos, enquanto a Parmalat possui 20% do total. O restante é dividido entre cooperativas e pequenas empresas. A média mensal de produção da Parmalat no Rio Grande do Sul é 25,63 milhões de litros e o valor total pago aos produtores fica na faixa de R$ 11,5 milhões/mês.
Um dos fatores que impedem a tomada de atitudes mais concretas sobre a questão Parmalat é a falta de informações. "Esperamos que se cumpra o prazo até sexta-feira para o grupo de trabalho criado pelo governo federal apresentar decisões sobre a questão. Através desse grupo, teremos mais informações por parte da Parmalat", disse o secretário da Agricultura.
Fonte: Correio do Povo/RS e Jornal do Comércio/RS, adaptado por Equipe MilkPoint
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