Os R$ 200 milhões prometidos pelo governo aos produtores de leite começaram a chegar ontem às superintendências regionais do Banco do Brasil.
De acordo com o gerente da Diretoria de Agronegócios do banco, Rogério Teixeira, o dinheiro já está disponível para as cooperativas. Os financiamentos serão feitos na modalidade Empréstimo do Governo Federal (EGF), que têm a produção de laticínios como garantia, e terão taxas entre 14% e 15% ao ano.
Os recursos, porém, não são vistos como solução por algumas cooperativas do Rio de Janeiro. "Estou com meu limite de crédito quase estourado, já atrasei o pagamento de impostos, estou negativo com o banco. Por isso, não poderia pegar este dinheiro", disse o presidente da Cooperativa Agropecuária de Miracema, Heloísio Machado Júnior.
Mesmo com a liberação desse dinheiro, o presidente da Fetag, Ezídio Pinheiro, não descarta a possibilidade de ir a Brasília pedir por mais recursos. O montante, diz, "é apenas uma isca" para o setor. Pinheiro quer que as cooperativas acolham o produto dos agricultores, no caso da Parmalat, mas disse que elas, hoje, "não têm como fazer estoque".
Fonte: O Estado de S.Paulo (por Nicola Pamplona) e Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe MilkPoint
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