Produtores resistem em voltar a fornecer para Parmalat em Carazinho/RS

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Superar a desconfiança dos produtores é o principal desafio da unidade carazinhense da Parmalat para buscar a normalização da produção. A fábrica de Carazinho, segundo sua direção, opera atualmente com cerca de 25% de sua capacidade total. Porém os 38 produtores de leite ligados a Associação Regional de Leite (Aprolec) ainda resistem à idéia de retomar o fornecimento para a multinacional, que se vê obrigada a buscar matéria-prima em outras regiões.

Desde a segunda quinzena de fevereiro, a Aprolec suspendeu o fornecimento de leite para a Parmalat e passou a levar a produção de seus associados para a cidade de Tapejara, sede da empresa Bom Gosto, que abocanhou boa parte dos fornecedores que deixaram de entregar leite para a multinacional.

Contudo, a relação entre os produtores e a Parmalat mostra melhoras: no final de abril a empresa pagou 20% dos R$ 150 mil que deve à Aprolec, referentes à entrega da produção do mês de janeiro deste ano. A direção da unidade carazinhense aguarda decisão judicial para iniciar o pagamento das dívidas com os produtores que não são filiados à associação.

O presidente da Aprolec, Leonel Hammel, afirma que ainda não existe estudo detalhado sobre a produção atual na região e a quantidade de leite destinada para a Bom Gosto e para a Parmalat. "Aos poucos, tudo vai se acertando. Mas não é assim que os produtores vão retornar para a realidade anterior à crise. A nossa desconfiança aumentou bastante".

Fonte: Zero Hora/RS, adaptado por Equipe MilkPoint
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Jorge Julião de carvalho santos
JORGE JULIÃO DE CARVALHO SANTOS

OUTRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 21/05/2004

Aqui na região de Garanhuns a situação é idêntica, a Parmalat adotou como estratégia o pagamento do atrasado para os fornecedores que retornarem a fornecer leite para ela, mas com preços bem abaixo do mercado. Os preços que estão sendo pagos variam de R$ 0,54 a R$ 0,60, e ela paga somente ao preço de R$ 0,46 a R$ 0,48, de forma que quem aceitar o acordo estará perdoando o débito atrasado. Acho isso uma chantagem e nenhuma autoridade até o momento se pronunciou nesse assunto.
Qual a sua dúvida hoje?