Pequenos e médios laticínios criam grupo para defesa de seus interesses
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José Estáquio de Sena, o Nenê, um dos articuladores do movimento, diretor das empresas Milênio e Montelac e diretor do Sindicato das Indústrias de Laticínios de Minas Gerais (SILEMG), informa que essas empresas representam um volume de leite 6 maior do que o da Parmalat e que merece maior atenção. Ele diz que, até o final do mês, o grupo deve atingir 100 empresas filiadas.
O aumento dos impostos federais é uma das preocupações do G100. O grupo teve ontem (17), reunião com os ministros Miguel Rosseto, do MDA, e Roberto Rodrigues, do MAPA, para levar propostas como a que pede crédito de PIS e COFINS de 150% referente à aquisição da matéria-prima leite "in natura". Segundo Nenê, com o aumento dos impostos há o risco de maior sonegação, a título de "proteção fiscal": "Hoje, quem não tem capital de giro fica na mão das grandes redes do varejo e não consegue repassar os custos. E no Brasil, na área de laticínios, pouquíssimas empresas têm essa condição", afirmou.
Segundo Nenê, o impacto da reunião com os ministros foi muito positivo. "o ministro Roberto Rodrigues garantiu lugar para o G100 na Câmara Setorial do Leite e se mostrou solícito. Ele nos disse que temos poder na mão e que esse poder precisa ser usado, além de nosso Código de Ética estar alinhado com as posições do governo", informou.
Com Rossetto, do MDA, a repercussão também foi favorável. De acordo com o diretor do Silemg, o ministro afirmou que, se tivesse uma indústria de laticínios, participaria do movimento.
Para início de março, o G100 pretende elaborar um plano de trabalho junto aos dois ministérios.
Outras metas
Lutar para impedir a concentração do varejo é outra meta do G100, segundo Nenê, assim como a proteção do leite e dos produtos lácteos nacionais da concorrência desleal decorrente de subsídios concedidos pelos países ricos, mantendo as medidas antidumping, inclusive para os países do Mercosul, caso não haja compromisso de preços mínimos por parte de tais países. Ao mesmo tempo, o G100 prega a elevação do imposto de importação do leite em pó, queijos e soro para 35%.
Bebida Láctea
Segundo Nenê, a polêmica em torno da bebida láctea branca está também terminada. "O produto está consolidado, mediante alterações como a retirada da expressão longa vida", afirmou.
Fonte: MilkPoint
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