Parmalat Venezuela já tem novo presidente

Publicado por: MilkPoint

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A Parmalat na Venezuela já tem um novo presidente: Carlo Frau, que acaba de chegar e, entre outras coisas, ratificou os cargos da empresa e assegurou que não haverá reestruturação trabalhista, de forma que os 2,5 mil funcionários que dependem diretamente da empresa podem ficar tranqüilos.

Frau, nomeado pelo comissário Enrico Bondi, disse à imprensa que a Parmalat, dentro de sua reorganização internacional, somente manterá suas operações na Venezuela, na Colômbia e na Nicarágua. Destes três países, a Venezuela será a medula espinhal, diante do volume de negócios, da quantidade de marcas e da participação do mercado que a Parmalat tem naquele país. O futuro das operacões da empresa no Brasil ainda estão em estudo.

Este mesmo volume de negócios foi o principal fator de peso na hora de decidir se manter no país. Este, e o fato de a filial venezuelana estar sólida, de acordo com Frau. "Nos três primeiros meses deste ano (quando a crise internacional da Parmalat teve seu momento mais crítico), a Venezuela gerou um balanço financeiro positivo e dinheiro. Isto já é bastante".

Entre os planos de curto prazo na região, está o estabelecimento de intercâmbios complementares de produtos. Por exemplo, a maioria das importações que a empresa faz em matéria de leite em pó é da Nova Zelândia. "Agora, vamos fazer estas importações da Colômbia, onde temos boa produção deste produto".

Em compensação, a Venezuela tentará exportar parte dos sucos e bebidas não lácteas produzidas localmente. Igualmente, a empresa pretende intensificar a exportação de queijos frescos para a Nicarágua.

A Parmalat da Venezuela está tratando de uma dívida de longo prazo de aproximadamente US$ 45 milhões com seus credores no país. Seu financiamento mensal para importações e operações em divisas estrangeiras é de US$ 5 milhões. E, se as coisas saírem como Frau espera, a folha de pagamento cresceria no transcurso do ano. O cronograma de investimentos, por sua vez, não sofrerá reduções nem aumentos, mantendo-se dentro do US$ 1,5 milhão ao ano normalmente previsto pela empresa.

Quase todos os países da América estão vendendo seus ativos. O único país onde ainda não se sabe qual será o destino certo da Parmalat é o Brasil. "Este é um mercado com particularidades. Estamos avaliando a situação para tomar uma decisão oportuna".

Fonte: El Universal (por Eduardo Camel Anderson), publicado em Lechería Latina, adaptado por Equipe MilkPoint
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