A matriz italiana da multinacional de alimentos Parmalat anunciou no último final de semana que uma das filiais da empresa a ser vendida será a do Uruguai. Esta venda faz parte do plano de redução de ativos que tinha sido anunciado há algumas semanas, que inclui a venda de boa parte de suas filiais na América Latina, assim como a dos Estados Unidos.
Em 2003 a Parmalat Uruguai exportou um total de US$ 19,3 milhões, para 12 destinos, sendo os dois principais o México (US$ 10,3 milhões) e o Brasil (US$ 5,4 milhões). Os diretores da filial uruguaia se reuniram com os membros da Itália, onde receberam informações sobre as características da operação e apresentaram as diferentes ofertas de compra recebidas nas últimas semanas, que incluem interessados locais.
"A Parmalat Uruguai está funcionando com relativa normalidade na medida do possível, com a falta de crédito, capital de giro e agora, com a seca que afeta o campo", disse o presidente da empresa, Jorge Gutman.
Oficialmente a Parmalat Itália disse que o grupo permanecerá na Itália, no Canadá, na Austrália, na África do Sul, na Espanha, em Portugal, na Rússia e na Romênia, enquanto manterá as atividades mais sólidas na Colômbia, na Nicarágua e na Venezuela.
Ofertas
Gutman disse que já existem ofertas por parte de empresas do Uruguai, do Brasil, da Argentina e da Europa. Por outro lado, ele disse também que houve contatos com as filiais de outros países. Revelou também que a empresa realizará um informativo sobre a situação atual da empresa para poder oferecer publicamente em diários econômicos da Europa e dos Estados Unidos a decisão de venda aos interessados.
O presidente da empresa disse que quem manifestar interesse pela filial uruguaia deverá apresentar suas ofertas. Posteriormente, os pré-selecionados poderão realizar um estudo mais detalhado da empresa para que decidam a compra de 100% das ações da mesma. A venda demandará um prazo de dois a três meses, dependendo da rapidez com que se realizem os estudos.
Com relação ao interesse de compra por empresas locais, Gutman disse que não pode ainda nomear os interessados, mas, "para tranqüilidade dos produtores uruguaios, posso dizer que a Cooperativa Nacional dos Produtores de Leite do Uruguai (Conaprole) não se interessou pela compra da empresa".
Sobre a situação dos produtores que vendem para a Parmalat, ele assegurou que sua situação é exatamente igual, dizendo que há necessidade de mais produtores e que, certamente, quem adquirir a empresa realizará uma campanha para obter mais produtores.
Fonte:Conexión Agropecuaria e UltimasNoticias.com.uy, adaptado por Equipe MilkPoint
Em 2003 a Parmalat Uruguai exportou um total de US$ 19,3 milhões, para 12 destinos, sendo os dois principais o México (US$ 10,3 milhões) e o Brasil (US$ 5,4 milhões). Os diretores da filial uruguaia se reuniram com os membros da Itália, onde receberam informações sobre as características da operação e apresentaram as diferentes ofertas de compra recebidas nas últimas semanas, que incluem interessados locais.
"A Parmalat Uruguai está funcionando com relativa normalidade na medida do possível, com a falta de crédito, capital de giro e agora, com a seca que afeta o campo", disse o presidente da empresa, Jorge Gutman.
Oficialmente a Parmalat Itália disse que o grupo permanecerá na Itália, no Canadá, na Austrália, na África do Sul, na Espanha, em Portugal, na Rússia e na Romênia, enquanto manterá as atividades mais sólidas na Colômbia, na Nicarágua e na Venezuela.
Ofertas
Gutman disse que já existem ofertas por parte de empresas do Uruguai, do Brasil, da Argentina e da Europa. Por outro lado, ele disse também que houve contatos com as filiais de outros países. Revelou também que a empresa realizará um informativo sobre a situação atual da empresa para poder oferecer publicamente em diários econômicos da Europa e dos Estados Unidos a decisão de venda aos interessados.
O presidente da empresa disse que quem manifestar interesse pela filial uruguaia deverá apresentar suas ofertas. Posteriormente, os pré-selecionados poderão realizar um estudo mais detalhado da empresa para que decidam a compra de 100% das ações da mesma. A venda demandará um prazo de dois a três meses, dependendo da rapidez com que se realizem os estudos.
Com relação ao interesse de compra por empresas locais, Gutman disse que não pode ainda nomear os interessados, mas, "para tranqüilidade dos produtores uruguaios, posso dizer que a Cooperativa Nacional dos Produtores de Leite do Uruguai (Conaprole) não se interessou pela compra da empresa".
Sobre a situação dos produtores que vendem para a Parmalat, ele assegurou que sua situação é exatamente igual, dizendo que há necessidade de mais produtores e que, certamente, quem adquirir a empresa realizará uma campanha para obter mais produtores.
Fonte:Conexión Agropecuaria e UltimasNoticias.com.uy, adaptado por Equipe MilkPoint
QUER ACESSAR O CONTEÚDO?
É GRATUITO!
Para continuar lendo o conteúdo entre com sua conta ou cadastre-se no MilkPoint.
Tenha acesso a conteúdos exclusivos gratuitamente!
Publicado por:
MilkPoint
O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.