Parmalat recebe propostas de compra

Publicado por: MilkPoint

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Ao menos três interessados procuraram a Parmalat para negociar o arrendamento ou a compra de unidades de produção da multinacional italiana, segundo o presidente judicial da empresa, Keyler Carvalho Rocha. As gaúchas Elegê (grupo Avipal) e Nutrilat, na área de leite, e o Moinho São Jorge, no segmento de biscoitos, teriam procurado a Parmalat para discutir essa possibilidade.

A informação consta de relatório elaborado por Rocha e entregue à 42ª Vara Cível de São Paulo, que decretou a intervenção na empresa. Outra possibilidade levantada por ele é a terceirização da produção da Parmalat. No documento, Rocha descreve as principais ações adotadas desde 11 de fevereiro, quando a diretoria anterior foi destituída e a administração judicial da Parmalat teve início.

O diretor de planejamento e política leiteira da Elegê, Ernesto Krug, confirma que a empresa manifestou interesse em discutir alternativas para a unidade da Parmalat em Carazinho (RS). A compra dos ativos seria uma possibilidade. "Procuramos a Parmalat logo no início da intervenção, mas ainda não tivemos resposta". Segundo ele, o projeto foi apresentado também aos governos gaúcho e federal.

No entanto, Krug afirma que as conversas ainda não evoluíram. "Essas coisas são demoradas", justificou. Segundo ele, a Elegê produz dois milhões de litros de leite por dia e poderia deslocar parte desse volume para Carazinho.

Procurado, o Moinho São Jorge negou, por meio de seu diretor Nilo Sírio, a informação de que estaria interessado em comprar a unidade da Parmalat em Jundiaí, que produz biscoitos. O laticínio Nutrilat não foi localizado para comentar o caso.

De acordo com Rocha, a atitude da Parmalat tem sido pedir aos interessados que enviem suas propostas por escrito. "No momento, estamos apenas colecionando propostas. Ainda não está definido que áreas da empresa poderão ser vendidas. No momento adequado, os interessados serão chamados".

Antes da intervenção, a antiga diretoria da Parmalat vinha negociando a venda ou o arrendamento de unidades. A Itambé, por exemplo, tinha interesse nas fábricas de Garanhuns (PE) e Itaperuna (RJ). Mas, com a entrada dos interventores, algumas conversas foram suspensas.

Fonte: Valor OnLine (por Carolina Mandl e Talita Moreira), adaptado por Equipe MilkPoint
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