Com capacidade para processar 2 milhões de litros de leite por dia, a planta da Parmalat em Carazinho (RS), opera atualmente com apenas 10% de sua capacidade total, segundo o secretario geral da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag) Elton Roberto Weber.
O secretário informa que não houve demissões de funcionários, mas sim um revezamento na jornada dos trabalhadores. "Até 14 dias atrás, os salários dos funcionários estavam sendo pagos normalmente", completa Weber.
Fora da normalidade, porém, está o pagamento do leite aos produtores que forneceram o produto no mês de janeiro deste ano. Até o momento 1.159 fornecedores não receberam os débitos do produto adquirido pela unidade, estimados em mais de R$ 1,5 milhão.
Questionado sobre empresas interessadas na planta, Weber revela que várias companhias manifestaram interesse em adquirir a planta local, porém, até o momento nada há de concreto. A Federação apóia o consórcio de cooperativas, formado pela CCGL e por outras quatro indústrias de laticínios. "Se essa planta continuar por muito tempo produzindo pouco leite, as máquinas poderão ter problemas. Isso não é bom para a estrutura", comenta o secretário.
Fonte: Juliano Fantazia, da Equipe MilkPoint
Parmalat deve R$ 1,5 milhão a produtores de leite em Carazinho
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