Papel dos alimentos lácteos no combate à obesidade

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A obesidade deverá se tornar o problema de saúde pública mais prevalente nos Estados Unidos. Mais de 15% das pessoas de seis a 19 anos de idade e 65% dos adultos de 20 a 74 anos de idade nos EUA estão com sobrepeso ou obesos (1-3). Além disso, tanto a incidência de casos de sobrepeso (IMC de 25 a 29,9 kg/m2) como de obesidade (IMC de 30 kg/m2 ou mais) vêm aumentando de forma continuada nas últimas décadas (4,5). De acordo com os dados da Pesquisa Nacional de Avaliação de Saúde e Nutrição (NHANES), entre 1988-1994 e 1999-2000, a prevalência de obesidade entre adultos nos EUA aumentou de 23% para 31% (6). Se este ganho de peso continuar nestas taxas, 39% dos norte-americanos deverão ser obesos em 2008 (6).

A obesidade é um importante problema de saúde pública não somente nos EUA, mas em vários países do mundo. Os números são alarmantes. Atualmente há 300 milhões de adultos acima do peso no mundo e, de acordo com pesquisadores, a tendência é piorar a situação. Isso porque os problemas com a balança passam a ser também um problema infantil. De acordo com dados de uma pesquisa divulgada pela Newsweek, a porcentagem de crianças de 10 anos com sobrepeso cresce a cada ano. Na Itália, chega a 36% do total da população infantil. Na Grécia está em 31%, na Espanha é de 31% e nos Estados Unidos já está na casa dos 25%. No Brasil, um estudo publicado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) indica que 15% das crianças são obesas.

Muitas doenças estão relacionadas com a obesidade, incluindo aumento do risco de doenças coronarianas, hipertensão, derrame, diabetes tipo 2, síndrome da resistência à insulina, alguns cânceres (por exemplo, endometrial, cólon, câncer de mama pós-menopausa), e problemas fisiológicos, como depressão (5,8). Um estudo recente mostrou que a qualidade de vida relacionada à saúde de crianças e adolescentes muito obesos é similar à qualidade de vida de crianças e adolescentes com câncer (9). A obesidade e o sobrepeso em adultos estão associados com grande redução na expectativa de vida e aumentos de mortalidade prematura similar ao que ocorre com os fumantes (10). Os custos totais atribuídos a doenças relacionadas à obesidade em 2000 nos EUA foram estimados em US$ 117 bilhões (5).

Como resultado do dramático aumento na prevalência de sobrepeso e obesidade nos EUA e dos problemas associados a isso, os oficiais do governo e políticos do país, bem como indústrias de alimentos e bebidas e organizações profissionais de saúde estão desesperadamente procurando formas de reduzir a epidemia de obesidade da nação.

Múltiplos fatores genéticos e ambientais contribuem para o sobrepeso e a obesidade. Especialistas geralmente concordam que um balanço energético positivo (isto é, excesso de ingestão de energia com relação ao gasto) é o responsável por aumento de gordura na população dos EUA nas últimas décadas (6). Usando dados de pesquisas nacionais, pesquisadores estimaram que com um pequeno déficit de energia (por exemplo, 100 kcal por dia), seria possível evitar o ganho de peso para a maioria dos adultos (6). Várias estratégias, incluindo combinações de ingestão reduzida de calorias e aumento na atividade física, poderiam ser usadas para se obter este balanço negativo de energia.

Evidências científicas emergentes indicam que mudanças nas dietas, como o aumento na ingestão de cálcio, particularmente de alimentos lácteos, que são as principais fontes de cálcio da dieta, podem fazer parte da solução para a obtenção de um peso saudável (12-18). Uma pesquisa estimou recentemente que o aumento da ingestão de cálcio dos atuais níveis para os níveis recomendados (ou seja, de 1200 a 1300 mg por dia) poderia reduzir substancialmente a obesidade na população (19).

No entanto, muitas pessoas que estão tentando perder peso eliminam ou reduzem sua ingestão de produtos lácteos devido ao medo de ganhar peso e à idéia errada de que o leite e outros produtos lácteos são ricos em gordura. Além disso, estudos demonstram que a ingestão recomendada de alimentos lácteos não causa sobrepeso/obesidade (20,21). Um recente estudo observacional de 10 anos que observou 178 garotas de peso normal de pré-adolescentes a adolescentes mostrou que não há evidências de que o consumo de alimentos lácteos está associado com um maior índice de massa corpórea ou com um aumento da porcentagem de gordura (20).

A inclusão de alimentos lácteos na dieta pode ajudar as pessoas a perder peso, de acordo com observações preliminares de um recente programa de intervenção comunitária dos EUA chamado Calcium Weighs In. Pessoas que participaram do programa de 16 semanas perderam peso consumindo pelo menos três porções de leite, queijo ou iogurte por dia; e aumentando sua atividade física diária. Estas descobertas estão de acordo com uma série de pesquisas que mostram que o cálcio e, particularmente, os alimentos lácteos têm um papel benéfico no controle do peso corpóreo.

Obtendo um peso saudável com alimentos lácteos

Estudos humanos. Como discutido em muitas revisões de literatura científica, vários, mas não todos, os estudos mostram que o aumento do cálcio na dieta reduz o nível de gordura em adultos obesos sem restrição de calorias e marcadamente acelera a perda de peso e gordura corpórea de forma secundária a uma restrição alimentar. Além disso, alguns estudos mostram que os produtos lácteos exercem efeitos melhores na composição corpórea e na perda de peso do que o cálcio sozinho (14,16-18).

Uma das primeiras indicações de que os produtos lácteos podem afetar o peso corpóreo surgiram de uma avaliação experimental do efeito anti-hipertensivo do cálcio em homens obesos afro-americanos (22). Pesquisadores observaram que o aumento na ingestão de cálcio de cerca de 400 a 1000 miligramas por dia através da ingestão de dois copos de iogurte por dia por um ano reduziu a gordura corpórea em quase 4,9 quilos e reduziu a insulina circulante sem que tenha havido uma redução na ingestão de calorias (22). Subseqüentemente outros estudos com afro-americanos mostraram que a maior ingestão de cálcio e alimentos lácteos tem um efeito benéfico para o peso e a quantidade de gordura do corpo (23-25).

A análise de dados da NHANES de 1988 a 1994 mostrou uma associação inversa entre a ingestão de cálcio e a gordura corpórea, especialmente em mulheres, após o controle de fatores que poderiam confundir (22). O risco relativo de alta porcentagem de gordura corpórea foi maior em mulheres com menor ingestão de cálcio e progressivamente caiu com o aumento da ingestão de cálcio e alimentos lácteos (22). Em uma análise secundária envolvendo 54 jovens mulheres com peso normal acompanhadas por dois anos, aquelas com maior ingestão de cálcio (1200 a 1400 mg por dia) ganharam menos peso e gordura corpóreos do que aquelas com ingestão de cálcio menor que 400 mg/dia (26).

Mais recentemente, um estudo feito com mais de 500 adultos em Quebec mostrou que mulheres que tinham uma ingestão de menos de 600 mg de cálcio por dia tinham significantemente mais peso corpóreo, porcentagem de gordura corpórea, massa de gordura, índice de massa corpórea, circunferência da cintura e gordura abdominal, após os ajustes feitos com os demais fatores relevantes, do que mulheres que consumiam mais do que 600 mg de cálcio por dia (27). Apesar desta tendência também ter sido percebida em homens, não foi significante após a consideração de outros fatores relevantes. A maioria do cálcio da dieta vem de produtos lácteos (27).

Mais informações que apóiam a idéia de que os alimentos lácteos são benéficos para o controle do peso veio de um estudo populacional prospectivo chamado Coronary Artery Risk Development in Young Adults (CARDIA), no qual 3,157 mil adultos de idade entre 18 e 30 anos foram acompanhados por 10 anos (24). Entre os jovens adultos com sobrepeso, o aumento da ingestão de alimentos lácteos foi associado com uma reduzida incidência de todos os componentes da síndrome de resistência à insulina, particularmente a obesidade, após os ajustes dos fatores relevantes relacionados ao estilo de vida e fatores de dieta. Acredita-se que a resistência à insulina é uma característica da síndrome metabólica (isto é, obesidade abdominal, alto nível de triglicérides no sangue, baixo colesterol HDL, alta pressão sangüínea e altos níveis de glicose sangüíneo) que afeta cerca de 22% dos adultos dos EUA e aumenta seus riscos de desenvolvimento de diabetes e doenças cardiovasculares (28). O CARDIA mostrou que o risco de ganho de peso durante os 10 anos foi 67% menor entre aqueles que consumiam mais alimentos lácteos comparando-se com aqueles que consumiam menos (24). Nem o tipo de produto lácteo, nem seu teor de gordura afetaram os resultados do estudo. Além disso, tanto os afro-americanos como os caucasianos se beneficiaram da mesma forma da ingestão de produtos lácteos (24).

Estudos com crianças e adolescentes também mostraram uma associação inversa entre o consumo de produtos lácteos e cálcio e a gordura corpórea (29-32). Em um estudo de três anos no qual dietas e composições corpóreas de 53 crianças da pré-escola foram analisadas, crianças com maior ingestão de cálcio/alimentos lácteos - expressos em cálcio equivalente -, tiveram menor gordura corpórea aos 70 meses de idade do que crianças com menor ingestão de cálcio/alimentos lácteos (30). Uma continuação deste estudo mostrou que o consumo habitual de altas quantidades de cálcio na dieta, sendo o leite e seus derivados as principais fontes, está relacionada com menor gordura corpórea em crianças de oito anos de idade (32). Os dados deste estudo demonstram que mudanças no cálcio da dieta durante um período explicam 4,5% a 9,0% da variabilidade de gordura corpórea (32).

Análises secundárias de dados observacionais e experimentos controlados, nos quais a ingestão de cálcio era uma variável independente e ou a massa óssea ou a pressão sangüínea eram os endpoints (metas estudadas), revelaram uma consistente associação entre a ingestão de cálcio e a redução do peso corpóreo ou o ganho de peso (12,19, 33). Baseado nestas análises, estima-se que a ingestão de cálcio possa explicar de 3% a 10% da variação total do peso corpóreo de adultos (19), que é consideravelmente consistente com a variação de porcentagem reportada acima para crianças (32). Desta forma, o aumento do consumo de cálcio da população para os níveis recomendados diários (ou seja, 1200 a 1300 mg/dia) poderia reduzir substancialmente a prevalência de sobrepeso e obesidade (12,19).

A maioria dos estudos epidemiológicos apóia a idéia do efeito benéfico do cálcio e, particularmente, dos produtos lácteos, no controle do peso. O fato de alguns poucos estudos não concordarem com esta associação (34,35) pode ser explicado por fatores como referências altas de ingestão de cálcio, falta de controle de ingestão de energia e/ou baixa prevalência de obesidade (36).

No primeiro experimento clínico prospectivo investigando diretamente os efeitos do cálcio/alimentos lácteos na perda de peso e gordura corpóreos, 32 adultos obesos foram mantidos com dietas balanceadas com reduzidas calorias (déficit de 500 kcal/dia) por 24 semanas e divididos aleatoriamente em uma dieta controle (0-1 porções de alimentos lácteos/dia e 400 a 500 mg de cálcio/dia suplementados com placebo); uma dieta com alto nível de cálcio (dieta controle suplementada com 800 mg de cálcio/dia); ou ainda, uma dieta com alto nível de produtos lácteos (3-4 porções de alimentos lácteos com baixo teor de gordura/dia, com ingestão total de cálcio de 1200 a 1300 mg/dia)(37). A perda de peso no grupo controle foi de 6%, enquanto que no grupo com suplemento de cálcio foi de 8% e, no de suplemento de produtos lácteos foi de 11%. Uma tendência similar foi observada com relação à perda de gordura corpórea, com perdas maiores ocorrendo em pessoas com uma dieta rica em produtos lácteos (37).

Uma descoberta inesperada foi uma marcada diferença na distribuição da perda de gordura corpórea. A perda de gordura da região abdominal representou 19% da perda total de gordura em dietas com baixo nível de cálcio, 50% em dietas ricas em cálcio e 66% em dietas ricas em produtos lácteos (37). Estas descobertas são significantes dado que a obesidade na região abdominal está associada com maiores riscos de saúde do que o acúmulo de gordura em outras regiões do corpo (38,39). Os pesquisadores concluíram que o aumento do cálcio da dieta não somente acelera a perda de peso e de gordura secundária à restrição calórica, mas também, tem um efeito mais favorável na distribuição da perda de gordura (ou seja, mais gordura é perdida da região abdominal) (37). Além disso, a ingestão de produtos lácteos tem um efeito substancialmente maior na perda de gordura e distribuição de gordura comparada com a quantidade equivalente de suplemento de cálcio (37). Usando dados de estudos humanos, pesquisadores estimaram recentemente que o aumento da ingestão de produtos lácteos pelos norte-americanos para três a quatro porções por dia poderia reduzir a incidência de obesidade em 5% no primeiro ano e de 25% em cinco anos, resultando em uma economia com custos estimados com problemas de saúde relacionados de US$ 2,5 bilhões e US$ 37,5 bilhões, respectivamente (40).

Estudos com animais. Estudos em ratos transgênicos com uma maior expressão dos genes agouti (gene relacionado à obesidade) especificamente nos adipócitos (isto é, um modelo humano de obesidade) demonstraram um efeito benéfico do cálcio e particularmente dos produtos lácteos no peso e na gordura corpórea (13,14,17,18,22,41). Ratos alimentados com dietas ricas em gordura e sacarose e pobres em cálcio por seis semanas exibiram aumentos marcados na lipogênese (formação de gordura) nos adipócitos, redução na lipólise (quebra de gordura) e aumentos no peso e na gordura corpóreos (22). Entretanto, em animais recebendo dietas com alto nível de cálcio houve redução na lipogênese e estimulação à lipólise, resultando em reduções no ganho de peso e de gordura (22). Produtos lácteos usados como fontes de cálcio (leite em pó desnatado sem gordura) tiveram efeitos significantemente maiores do que o cálcio sozinho (22).

Potenciais mecanismos de controle do peso por cálcio/produtos lácteos

Estudos in vitro em adipócitos humanos cultivados e estudos com animais (isto é, modelos de ratos obesos) sugeriram um mecanismo plausível pelo qual a ingestão de cálcio/alimentos lácteos modula o metabolismo de energia e os riscos de obesidade (13,14,17,18,22,41-44). As dietas pobres em cálcio mostraram um aumento nos hormônios reguladores do cálcio, 1,25-Dihidroxivitamina D (isto é, a forma hormonal ativa da vitamina D) e o hormônio paratireoideano (PTH), que, por sua vez, aumentam as concentrações intracelulares de cálcio nos adipócitos humanos (14,22). O cálcio intracelular tem um importante papel na regulação da lipogênese e da lipólise nos adipócitos humanos (13,14,17,22). O aumento do cálcio intracelular estimula a expressão do gene lipogênico e a síntese de ácidos graxos (14). O cálcio intracelular também inibe a lipólise, resultando em um aumento de estoque de gordura (14,42). Ao contrário, a alta ingestão de cálcio inibe a produção de 1,25 Dihidroxivitamina D, levando, desta forma, a um decréscimo no cálcio intracelular e, no final das contas, do teor de gordura dos adipócitos (14,22).

O aumento na temperatura interna em animais experimentais alimentados com dietas ricas em cálcio apóia a idéia que o cálcio tem capacidade de substituir o metabolismo energético de estocagem para gasto de energia (termogênese) (14,22,41). Os pesquisadores sugerem que a supressão de 1,25 Dihidroxivitamina D pelo cálcio dietético permite um aumento na expressão do gene uncoupling protein 2 (UCP2), que facilita a substituição de estocagem de energia por utilização de energia (44). Não existem dados disponíveis que sugerem que o cálcio aumenta a termogênese em humanos. Apoio recente a esta hipótese de que a ingestão de cálcio protege contra o ganho de massa de gordura pela promoção da lipólise veio de um estudo transversal pequeno em humanos adultos (45). Usando calorimetria indireta de todo o corpo, pesquisadores mostraram que a alta ingestão de cálcio promove a oxidação de gordura em um período de 24 horas (45).

Outro mecanismo pelo qual a ingestão de cálcio na dieta pode reduzir o nível de gordura corpórea é a inibição da absorção de gordura pelo trato gastrointestinal e o aumento da perda de ácidos graxos e energia pelas fezes (46). Entretanto, este aumento na perda de energia pelas fezes induzida pela dieta rica em cálcio é insuficiente para explicar completamente as maiores perdas de peso e gordura encontradas em alguns experimentos recentes com animais e estudos com humanos com dietas ricas em cálcio (47).

Como discutido acima, os dados de alguns estudos humanos e animais mostram que as perdas de peso e gordura são significantemente maiores quando os produtos lácteos são usados como fonte de cálcio (13,14,22,37, 41). Desta forma, estão sendo feitas pesquisas para identificar os nutrientes adicionais ou compostos bioativos presentes nos produtos lácteos que podem contribuir com estes efeitos antiobesidade (14,17). Descobertas preliminares indicam que o efeito aumentado dos produtos lácteos pode ser devido às proteínas do soro do leite e seus componentes bioativos, que agem ou independentemente ou sinergisticamente ao cálcio para afetar favoravelmente o peso corpóreo (14). A alta concentração de leucina e outros aminoácidos de cadeia ramificada nos produtos lácteos pode contribuir com os efeitos benéficos destes alimentos sobre a gordura e o peso corpóreos, repartindo a energia da dieta do tecido adiposo para a musculatura esquelética (14,48). Os mecanismos que sustentam a potencial maior perda de gordura visceral com dietas ricas em cálcio ainda não são conhecidos.

Conclusões

Apesar dos dados supramencionados, ainda são necessárias mais pesquisas para melhor descrever os efeitos do cálcio e dos alimentos lácteos no peso e na gordura corpóreos (16). Além disso, as pesquisas também precisam identificar subgrupos ou condições nas quais o cálcio e os produtos lácteos são mais efetivos; definir quantidades ideais de produtos lácteos; identificar outros nutrientes e componentes dos alimentos lácteos que podem ter outros benefícios; e identificar mais claramente os mecanismos envolvidos nesta questão (16).

Considerando a crescente epidemia de obesidade nos EUA e no mundo (1-5), a baixa ingestão de cálcio e produtos lácteos por muitas pessoas e as pesquisas emergentes que demonstram os efeitos benéficos do aumento do cálcio e, particularmente, dos produtos lácteos, no peso e na gordura corpóreos, as pessoas deveriam ser mais estimuladas a consumir pelo menos três porções por dia de produtos lácteos (leite, queijo, iogurte) com um nível apropriado de energia para atingir e manter um peso saudável.

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Fonte: Baseado em artigo do National Dairy Council (http://www.nationaldairycouncil.org)
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Material escrito por:

Juliana Santin

Juliana Santin

Médica veterinária formada pela FMVZ/USP. Contribuo com a geração de conteúdo nos portais da AgriPoint nas áreas de mercado internacional, além de ser responsável pelo Blog Novidades e Lançamentos em Lácteos do MilkPoint Indústria.

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José Roberto Begosso
JOSÉ ROBERTO BEGOSSO

OUTRO - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 02/04/2004

Excelente artigo, a Dra. Juliana Santin o expõe com muita competência, tendo muitas informações esclarecedoras para os empreendedores do segmento.

Parabéns também a Equipe Milkpoint, pelo profissionalismo e organização.

Um forte abraço a todos,

José Roberto Begosso
MKT e Comercial
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