MP de Goiás estuda intervenção em fábrica da Parmalat
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"Ainda não podemos antecipar o que faremos, mas vou estudar o caso com minha assessoria para definirmos os aspectos que são de nossa competência e que procedimentos adotaremos", disse a procuradora. Segundo ela, o MP terá todo interesse no caso, "não só em atenção ao pedido da Faeg, mas sobretudo por reconhecer o grave impacto social da crise da Parmalat, especialmente para os pequenos produtores de leite". Laura prometeu dar prioridade ao assunto, estimando que até o fim da semana já tenha tomado uma decisão.
No documento-denúncia que entregou à procuradora, Caixeta afirma que a inadimplência da Parmalat em Goiás atingiu de forma direta cerca de nove mil produtores que forneciam leite à empresa e, de forma indireta, a todos os produtores goianos, que de uma hora para outra viram drasticamente reduzidos os preços recebidos pelo produto.
Segundo ele, com a redução da captação de leite pela Parmalat de 1,4 milhão de litros/dia para apenas 200 mil litros, os preços do produto in natura despencaram de uma média de R$ 0,41 para apenas R$ 0,26.
Para o presidente da Faeg, a situação é mais dramática ainda porque cerca de 70% dos fornecedores da empresa são pequenos produtores, que entregam menos de 100 litros/dia, muitos dos quais têm a atividade como única fonte de renda.
Hoje, o governador Marconi Perillo vai discutir uma solução para os problemas da unidade de Santa Helena com o presidente da Parmalat do Brasil, Ricardo Gonçalves.
Fonte: O Popular/GO (por Edimilson de Souza Lima), adaptado por Equipe MilkPoint
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