ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Leite: Ministério apresenta mudanças na IN 62 e colocará texto em consulta pública

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 13/04/2018

1 MIN DE LEITURA

16
5

O Ministério da Agricultura (Mapa) deve colocar em consulta pública, na próxima semana, o texto de duas Instruções Normativas (INs) que pretendem trazer um novo regramento para a produção de leite no Brasil. Os textos substituem a IN 62 (antiga IN 51), que traz parâmetros importantes de qualidade do produto, como limites para a Contagem de Células Somáticas (CCS) e Contagem de Bactérias (CBT).

O assunto foi apresentado nesta quarta-feira (11/4), em Brasília, em reunião com integrantes do setor produtivo, indústrias e entidades ligadas ao setor lácteo. Uma das mudanças a ser implementada é a alteração na temperatura de recepção do leite na plataforma, que passará de 10°C para 7°C, ou seja, aumentando o rigor.

Outro fato importante será a manutenção dos atuais padrões de CCS e CBT, o que era uma grande preocupação do setor. Contudo, o Mapa informou que novas avaliações desses padrões serão realizadas a cada dois anos para ir refinando parâmetros e elevando os padrões de exigência sem, contudo, adotar um calendário rígido como vinha sendo feito até então.

Na prática, o regramento da produção do leite será dividido em duas INs. A primeira destina-se a tratar de regulamentos técnicos de identidade e qualidade de leite pasteurizado e leite tipo A, por exemplo. A segunda – onde estão as maiores mudanças -  abrangerá os demais processos, como captação, transporte e entrega na indústria.

Segundo a consultora de qualidade do Sindilat/RS,  Leticia Vieira, o setor lácteo deve se debruçar sobre o texto que será publicado nos próximos dias para avaliar a possibilidade de atendimento das normas e, em caso de dificuldades, apresentar justificativas embasadas para tentar promover os ajustes necessários.  Considerando que o RS já tem a Lei do Leite em vigor desde 2016 e regulamentada em 2017, acredita-se que o Estado terá mais facilidade no atendimento de alguns itens das novas normas. “A hora de debater a questão é agora”.

Aliança Láctea - A proposta de reformulação da IN 62 será alvo dos debates na reunião da Aliança Láctea, no dia 8 de maio, em Chapecó (SC). Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o assunto ganha força e deve ser debatido com afinco uma vez que os três estados da Região Sul do Brasil têm interesse em exportar sua produção. “As mudanças na IN configuram mais uma ferramenta em busca desses mercados”, frisou o executivo.

Esta matéria contém informações do Sindilat/RS. 

16

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

ROBSON

ELDORADO DOS CARAJÁS - PARÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 15/10/2018

bem! acho também que o problema maior seja a não conformidade com as boas práticas de manipulação, seja na ordenha, seja no trato antes da mesma. Começaríamos resolvendo grande parte da deficiência na produção leiteira do Brasil se, sem duvidas, levássemos aos pequenos, médios, e ate aos grandes produtores a educação necessária e mínima dos padrões exigidos por lei, inclusive ferramentas de fáceis manipulativos e de baixos custos. Com a palavra a EMBRAPA-LEITE.
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/04/2018

Pois é, amigo Sávio Santiago: como sempre, os que não são profissionais de nosso setor, pretendem diminuir o rigor das regras de qualidade, para obterem a vantagem de produzir sem qualquer padrão. Não vi nenhuma manifestação no sentido de abolir, de uma vez por todas, o famigerado leite de latão, a ordenha manual e a obrigatoriedade das boas práticas de ordenha (pré e pós dip, análise da caneca de fundo preto, descarte do leite de vacas com mastite clínica, obrigatoriedade da análise das amostras de leite, pelo menos, duas vezes ao mês). CBT de 300 é um absurdo e que só beneficia os acima descritos. Vergonha!!!!
SÁVIO COSTA SANTIAGO DE BARROS

LAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 17/04/2018

O que mais me assusta, além do atraso por você mencionado, é ter gente defendendo que não deve ter qualidade porque não "tem preço";

Será que os produtores ainda não entenderam que a cada ano que passa, ficam milhares pelo caminho?

Hoje mesmo, no caminho do trabalho me deparei com um motociclista se equilibrando com dois latões de 50 litros vendendo sabe-se lá o que de porta em porta,

Quem reclama dessa forma com certeza, se ainda não saiu da atividade está com os dias contados.
EM RESPOSTA A SÁVIO COSTA SANTIAGO DE BARROS
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/04/2018

O pior de tudo é dizer que os pequenos produtores (de até cem litros/dia) não têm condições de se adequar aos parâmetros impostos pela Legislação atual (que deveriam ter sido reduzidos, este ano, para CCS abaixo de 300 e CBT menor que 100, conforme nela previsto). Infelizmente, caímos naquele dito popular, amigo Sávio Santiago: "quem não tem competência, não se estabelece". Lidamos com um alimento nobre, essencial ao ser humano, em todas as idades, e, por isso mesmo, um dos mais consumidos do mundo: não podemos nos dar ao luxo de produzir mal, sob pena de colocarmos em risco a saúde pública. Por lado outro, a bandeira da inclusão social não pode ser colocada acima do interesse sanitário, ou seja, não se pode ter "pena" do pequeno produtor, que trabalha em pequeníssima escala (agropecuária familiar), e, por isso, permitir que ele represente risco iminente de dano ao restante da sociedade. Não é hora de discurso político, mas de seriedade no trato com coisas sérias.
WALDILLENE GOMES DOS SANTOS

GOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 27/08/2018

Bom dia, Guilherme
Apenas uma observação, acredito que problema não seja o sistema de ordenha, uma vez que atendo produtores que realizam ordenha manual, têm as boas práticas de ordenha (pré e pós dip, análise da caneca de fundo preto, descarte do leite de vacas com mastite clínica, análise das amostras de leite, não duas mas quatro vezes ao mês) e possuem média de CBT menor que 10. Como você citou o problema está nos que não são realmente produtores, mas sim tiradores de leite. Abraço.
EM RESPOSTA A WALDILLENE GOMES DOS SANTOS
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/08/2018

Prezada Valdillene Gomes dos Santos: não podemos desprezar estudos que atestam que quanto menor o contato manual, melhor é a qualidade do leite produzido. É claro que exceções, como as que você cita, existem, mas, elas só confirmam a regra, já que o número de produtores com CBT acima dos limites aceitáveis é infinitamente superior aos que estão abaixo e, entre eles, a maior parte produz com ordenha manual. Por mais cuidado que se tenha, a transmissão ambiental de bactérias é fato. Não estou a dizer que a ordenha mecânica resolve os problemas, pois esta tem, sempre, que vir atrelada às boas práticas e à higiene rigorosa dos equipamentos para atuar com precisão, mas que minimiza a sua ocorrência. Por fim, com o decréscimo acentuado no preço dos equipamentos, não se justifica mais a prevalência da ordenha manual nas propriedades profissionais, não só pela busca incessante da qualidade, mas, pela diminuição do rigor dos trabalhos de extração do leite.
SÁVIO COSTA SANTIAGO DE BARROS

LAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 16/04/2018

Manter CBT em 300 só atrasa a produção de leite no país;

Vejo pessoas falando que tem que ter preço para ter qualidade quando o caminho tem que ser inverso. Se não tem qualidade média e padrões sanitários, não consegue exportar. Se não consegue exportar a balança continua negativa e o mercado interno super-ofertado em alguns momentos,

Leite de 300 mil UFC/Ml é leite com alto grau de contaminação. Não dá realmente para entender como alguém ainda acha que tem vantagem em produzir nesses níveis,

Mais uma vez tem gente falando que produzir com qualidade gera custos, quando é exatamente o contrário. Leite com alta CCS (mastite) reduz drasticamente a produção e a vida útil do rebanho,

Não sei por quanto tempo mais os produtores, que são a razão de existir do setor, continuarão com uma visão míope da própria atividade.
ITAMAR DUTRA PEREIRA DE RESENDE FILHO

SÃO JOÃO DEL REI - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 16/04/2018

Ja estamos atrasados nisso a muito tempo!
ANA EUFROSINA DIAS COSTA FALCÃO

PINTADAS - BAHIA - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA LATICÍNIOS

EM 16/04/2018

Aumente o preço,como está, é dificil
FLÁVIO ALVARES FRANÇA

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/04/2018

Não que eu seja contra um aumento na qualidade do leite entregue às indústrias. Afinal de contas é obrigação do produtor entregar um produto de qualidade...
FLÁVIO ALVARES FRANÇA

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/04/2018

Cada vez mais apertando o produtor, fazendo crescer seu custo de produção. Falta agora uma política mais justa de remuneração pelo leite produzido.
PAULA

IVAIPORÃ - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 16/04/2018

CCS 500 mil e CBT 300 mil?!?! Atuais?! Desde quando??
ELISIO ANTONIO DE OLIVEIRA

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/04/2018

Não sou contra a qualidade do leite, porém não concordo com as importações desenfreadas que não dá nenhuma segurança aos pequenos produtores. Os custos para os pequenos é muito alto.
RENATO

PATOS DE MINAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 18/04/2018

Desde 01/07/2014
EM RESPOSTA A RENATO
PAULA MARQUES ROLDAO

EM 19/04/2018

Atuais são: CCS 400 mil e CBT até 100 mil
EM RESPOSTA A PAULA MARQUES ROLDAO
RENATO

PATOS DE MINAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 19/04/2018

Em 3 de maio de 2016, o MAPA publicou nova IN, a número 7, que altera a IN n. 62/2011, estendendo os prazos estipulados por mais dois anos a partir de 2016, ou seja CBT 300.000 UFC/mL e CCS 500.000 CCS/mL até 01/07/2018. Com isso, as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão se adequar às normas até 2018, e as regiões Norte e Nordeste em 2019 (MAPA, 2016, DOU nº 84, Seção 1, pág. 11)

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures