O resultado da pesquisa revela que 35% dos respondentes acreditam que o pagamento do leite por sólidos é uma opção a médio prazo, enquanto que 25% disseram que é uma opção a curto prazo e 12% não acreditam que a implantação do sistema aconteça nos próximos 5 anos. Outros 21% comentaram que o pagamento pode ser uma opção para alguns laticínios. A minoria, 2%, não aposta na nova estratégia e apenas 4% ainda não formaram opinião sobre o assunto.

"A pesquisa mostra uma abordagem favorável ao pagamento por sólidos, visto que a maioria acredita neste novo sistema. Apesar do Brasil ter grande diversificação nos produtos finais e diferenças significativas em relação à Nova Zelândia, país cujo sistema de pagamento tem sido apresentado em função da atuação da DPA, a enquete mostrou percepção favorável à alternativa. Isto provavelmente esteja ligado ao potencial exportador, que pressupõe um pagamento mais atrelado à eficiência econômica dos produtos exportados, além da relação positiva entre o teor de sólidos e o rendimento industrial",diz o coordenador do MilkPoint, Marcelo Pereira de Carvalho.
"Seria interessante agora conhecer a opinião das indústrias sobre o assunto. Há muito que se discutir sobre o tema e uma oportunidade será o próprio I Congresso Brasileiro de Qualidade do Leite no Rio Grande do Sul, que acontecerá em setembro próximo, que terá um painel sobre esse assunto", completa.
É importante salientar que a enquete MilkPoint não tem o objetivo de quantificar opiniões com rigor estatístico, apenas mostra a opinião dos leitores sobre determinado assunto.
Saiba mais sobre o I Congresso Brasileiro de Qualidade do Leite
Fonte: Juliano Fantazia, da Equipe MilkPoint