Nos últimos 40 dias em um período mais chuvoso do que o normal, o preço do litro do leite tipo C integral longa vida subiu cerca de 20%, em média, segundo consumidores ouvidos pela reportagem em Goiás. O produto, que era adquirido pelos varejistas por R$ 0,89 em meados de março, ontem já era ofertado a valores em torno de R$ 1,10.
O reflexo do reajuste do preço do leite pode ser conferido nas gôndolas dos supermercados, onde o leite integral é vendido entre R$ 1,18 e R$ 1,30 o litro, contra R$ 0,98 e R$ 1,10 cobrados em março, dependendo do estabelecimento.
Nos últimos dias, muitos supermercados ainda faziam promoções ofertando o litro do produto por valores abaixo de R$ 1, com margem reduzida ou até negativa de comercialização, numa estratégia agressiva de marketing para atrair o consumidor. Mas o fato é que o consumidor já está pagando mais pelo leite tipo C integral.
A elevação atípica do preço do leite é atribuída a uma série de fatores, desde o aumento do volume de exportação de leite em pó, passando pela alta dos custos de produção, pelo reajuste das embalagens Tetra Pak e pela recuperação das cotações pagas ao pecuarista.
Com o poder de compra achatado, o trabalhador tem reduzido o consumo de leite tipo C integral longa vida por causa do aumento do preço do produto. Nos supermercados de médio porte, nos bairros, a queda chega a 30%.
O funcionário público federal Maurício Tavares costumava comprar uma caixa fechada com 12 unidades de leite tipo C integral no supermercado. Mas diante da alta do preço, decidiu abandonar esse hábito e reduziu para dois litros a quantidade adquirida. "Há três semanas paguei R$ 0,98 pelo litro e agora o preço subiu para R$ 1,18, a marca mais barata", reclama.
Conforme o secretário-executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado, Alfredo Luiz Correa, houve uma melhoria do mercado, mesmo no período das águas, que provocou a recuperação do preço do leite. Mas ele garante que agora, na entressafra, que tem início em maio, o reajuste não será tão significativo, pois a recomposição ocorreu antes. Atualmente, o pecuarista goiano recebe de R$ 0,35 a R$ 0,48 pelo litro do leite, dependendo da região.
Segundo o presidente da Comissão de Pecuária Leiteira da Federação das Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (Faeg), Maurivan Siqueira, o preço pago ao produtor só teve recuperação na venda feita em março para pagamento em abril, de três a quatro centavos o litro, dependendo da escala de produção. No pagamento a ser efetuado em maio, há expectativa de subir um pouco mais.
Fonte: O Popular/GO (por Mariza Santana), adaptado por Equipe MilkPoint
O reflexo do reajuste do preço do leite pode ser conferido nas gôndolas dos supermercados, onde o leite integral é vendido entre R$ 1,18 e R$ 1,30 o litro, contra R$ 0,98 e R$ 1,10 cobrados em março, dependendo do estabelecimento.
Nos últimos dias, muitos supermercados ainda faziam promoções ofertando o litro do produto por valores abaixo de R$ 1, com margem reduzida ou até negativa de comercialização, numa estratégia agressiva de marketing para atrair o consumidor. Mas o fato é que o consumidor já está pagando mais pelo leite tipo C integral.
A elevação atípica do preço do leite é atribuída a uma série de fatores, desde o aumento do volume de exportação de leite em pó, passando pela alta dos custos de produção, pelo reajuste das embalagens Tetra Pak e pela recuperação das cotações pagas ao pecuarista.
Com o poder de compra achatado, o trabalhador tem reduzido o consumo de leite tipo C integral longa vida por causa do aumento do preço do produto. Nos supermercados de médio porte, nos bairros, a queda chega a 30%.
O funcionário público federal Maurício Tavares costumava comprar uma caixa fechada com 12 unidades de leite tipo C integral no supermercado. Mas diante da alta do preço, decidiu abandonar esse hábito e reduziu para dois litros a quantidade adquirida. "Há três semanas paguei R$ 0,98 pelo litro e agora o preço subiu para R$ 1,18, a marca mais barata", reclama.
Conforme o secretário-executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado, Alfredo Luiz Correa, houve uma melhoria do mercado, mesmo no período das águas, que provocou a recuperação do preço do leite. Mas ele garante que agora, na entressafra, que tem início em maio, o reajuste não será tão significativo, pois a recomposição ocorreu antes. Atualmente, o pecuarista goiano recebe de R$ 0,35 a R$ 0,48 pelo litro do leite, dependendo da região.
Segundo o presidente da Comissão de Pecuária Leiteira da Federação das Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (Faeg), Maurivan Siqueira, o preço pago ao produtor só teve recuperação na venda feita em março para pagamento em abril, de três a quatro centavos o litro, dependendo da escala de produção. No pagamento a ser efetuado em maio, há expectativa de subir um pouco mais.
Fonte: O Popular/GO (por Mariza Santana), adaptado por Equipe MilkPoint
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JOSE LUIZ RIBEIRO
PASSOS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 25/04/2004
Vejam a incoerência: em outubro de 2003 o leite abaixou de preço ao produtor devido ao inicio do período chuvoso que até o momento não existia. Agora a indústria e os supermercados aumentam os preços em pleno periódo chuvoso. Portanto, o setor é manipulado e nossas lideranças não têm capacidade de nos orientar, unir e lutar contra este cartel.