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Leite em pó 'puxa' crescimento nas importações

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 08/11/2018

2 MIN DE LEITURA

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Ontem (07/11) a Secex divulgou os dados de balança comercial láctea do Brasil para o mês de outubro, evidenciando um movimento de forte alta nas importações. Em equivalente leite, o volume total importado de 155,6 milhões de litros foi 69% superior ao registrado em setembro, e 115% maior em relação a outubro de 2017. Enquanto as exportações recuaram 37%, de 14,7 milhões de litros em setembro para 9,3 milhões de outubro. Este movimento trouxe o déficit da balança comercial para o maior nível desde outubro de 2016, em -146 milhões de litros, como ilustra o gráfico 1. 

Gráfico 1. Evolução do saldo da balança comercial de lácteos no Brasil (em equivalente leite). Fonte: Elaborado pelo MilkPoint com base em dados da Secex.

Os leites em pó foram os grandes “responsáveis” por este forte aumento no volume total importado. Em outubro, 10,3 mil toneladas de leite em pó integral foram internalizadas, quase 90% a mais em relação ao volume de setembro (5,4 mil toneladas). No desnatado, o volume importado de quase 4 mil toneladas foi mais do que o dobro (+150,7%) em relação a setembro (1,6 mil toneladas).

Internamente, há um certo equilíbrio entre a oferta e a demanda de leite em pó (seja desnatado ou integral), que vem impedindo fortes variações nos preços. Mesmo assim, o momento de desvalorização cambial na Argentina e no Uruguai (especialmente no primeiro), fez com que o produto ficasse consideravelmente mais competitivo no Brasil, como abordamos recentemente aqui. No acumulado de 2018 (janeiro – outubro), o preço médio de importação do leite em pó integral argentino caiu 11,1% em relação ao mesmo período de 2017, enquanto o uruguaio recuou 8,8% no mesmo período.

Assim, em outubro o Brasil importou 6,4 mil toneladas de leite em pó integral da Argentina, contra 3 mil toneladas em setembro, a um preço médio de US$2.962/tonelada, o menor preço de 2018, como ilustra o gráfico 2.

Gráfico 2. Volume e preço de importação do leite em pó integral argentino. Fonte: Elaborado pelo MilkPoint com base em dados da Secex. 

Quanto aos demais produtos, as importações de queijos caíram 12% em outubro (2,5 mil toneladas) na comparação com setembro (2,8 mil toneladas), as de manteiga aumentaram 1% (481 toneladas em outubro vs. 476 em setembro), e as de soro praticamente não tiveram alteração com 937 toneladas adquiridas em outubro, contra 928 em setembro. Observe na tabela 1 a estratificação dos produtos lácteos importados e exportados pelo Brasil em outubro. 

Tabela 1. Balança comercial láctea em outubro de 2018. Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados da Secex.

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VALDIR GOERGEN

AUGUSTO PESTANA - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/11/2018

o Governo precisa dar mais incentivos para as empresas Multinacionais quando venham se instalar aqui.
Venham somente para se aproveitar.
ADIR FAVA

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/11/2018

A importação de leite é simplesmente um absurdo.
Precisamos banir deste país as empresas que estão promovendo essas importações.
JAN VAN DEN BROEK

PARANAPANEMA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/11/2018

As cotas de importação de leite em pó ainda seguravam o produto Argentino até maio deste ano. Justamente quando o peso argentino desvalorizou, pois o pais esta quebrado, tornando o produto deles barato demais.
Há de se rever estas politicas de importaçao, pois concorrer com paises que estão queimando estoque é inviável. As consequencias ja estao aí e se não tomarmos providencias o pais vai ter o indice de inflacão diretamente atrelada ao dolar, pois dependeremos demais da importaçao de alimentos. Vergonhoso vista a nossa extensao territorial e os nossos recursos naturais.
VALDIR GOERGEN

AUGUSTO PESTANA - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/11/2018

Prezado amigo Adir
Voce esta certo.
O que nós produtores temos que fazer é não entregar o leite.
Ou fazer o que os camionheiros fizeram. Tabela mínima.

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