Leite ainda é a saída para o agronegócio local
Publicado por: MilkPoint
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Em 30 anos, a produção nacional saltou de sete bilhões de litros para 22 bilhões em 2002. Em Minas Gerais, apesar dos poucos 580 milhões de litros/ano produzidos na Zona da Mata em 2003, os números de algumas regiões são animadores. O Triângulo Mineiro e o Alto Paranaíba registraram 1,5 bilhões de litros/ano, enquanto o Sul e o Sudoeste produziram 1,1 bilhão.
Embora continue a ser o maior produtor de leite do país, o estado já não acompanha o crescimento nacional. Entre 1993 e 2003, a produção de estados do Nordeste e do Mato Grosso aumentou em quase quatro vezes. Em Goiás e no Paraná o avanço foi de 100%. No Pará os números triplicaram.
"Se tem tanta gente ganhando dinheiro com o leite é porque não há dúvidas de que seja um bom negócio", aposta o presidente da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins. Os dados em relação à geração de empregos também são um argumento usado por ele: com a venda de R$ 1 milhão em leite, 197 empregos são criados.
No comando do Pró-Leite, programa desenvolvido pela prefeitura especialmente para dar apoio técnico aos produtores da região, Paulo Vianna reforça a teoria do presidente da Embrapa. "Hoje em dia, o leite pode dar mais dinheiro do que a soja e o milho. É só uma questão de eficiência".
Para Vianna e Martins, o que falta é preparo para os negócios. Hoje, Juiz de Fora tem cerca de 700 produtores, mas apenas 300 são assistidos pelo Pró-Leite, único do tipo existente na região. A produção está estagnada nos últimos dez anos. Mais que condições técnicas, segundo Vianna, falta visão empresarial para o negócio. "O despreparo preocupa, precisamos investir no espírito empreendedor, que é o mais importante".
Fonte: Tribuna de Minas/MG, adaptado por Equipe MilKpoint
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